O Rio Perdido

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Drama 95 min 2015 M/12 17/09/2015 EUA

Título Original

Lost River

Sinopse

<div>Numa cidade devastada e praticamente deixada ao abandono, Billy esforça-se por sobreviver com Bones e Franky, os seus dois filhos. Para conseguir arranjar dinheiro para manter a casa de família, vê-se obrigada a aceitar uma proposta de emprego numa discoteca decadente, onde tem de dar vida às fantasias mais grotescas dos seus clientes. Bones, o filho mais velho, revoltado com a visão da mãe a sacrificar-se em seu nome, decide aventurar-se na descoberta de uma mítica cidade submersa onde, depois de a libertar de um feitiço, espera encontrar a solução para todos os problemas…</div><div>Exibido no Festival de Cinema de Cannes, em 2014, na secção Un Certain Regard, "Rio Perdido" é uma fábula em ambiência gótica que marca a estreia na realização do actor Ryan Gosling. O elenco inclui Christina Hendricks, Iain De Caestecker, Matt Smith, Saoirse Ronan e Eva Mendes. PÚBLICO</div>

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Críticas dos leitores

O Rio Perdido | 2*

Frederico Daniel

"O Rio Perdido": 2* <br /> <br />"O Rio Perdido" tem uma agradável realização de Ryan Gosling, mas é apenas e só um filme razoável com uma história algo aborrecida e desinteressante. <br />"Lost River" peca por ser muito maçador e deveria ter sido mais pequeno, logo este filme estreado em Portugal a 17 de setembro é apenas razoável.
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3 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

Depois de visionar o Rio Perdido (apenas aconselhável a espectadores com "open mind"), primeira experiência de Ryan Gosling na realização (e de quem sou fã confesso enquanto actor), fiquei convicto de que este é detentor de um "bom olho" e tem um excelente gosto cinematográfico (a julgar pelas influências que toma "emprestadas" para este filme). E digo isto porque o seu universo denso/sombrio e bizarro/barroco/surrealista, quase pós-apocaliptico, que se situa algures entre o realismo noir e o fantástico dramático (possivelmente, acabei de inventar uns "estilos"), pode "definir-se" como uma mescla de Nicolas Winding Refn (ao serviço do qual foi actor principal no excelente Drive e em Apenas Deus Perdoa) com uns "pós" de David Lynch, Cronenberg, Malick, Kubrick e Leos Carax. <br /> <br />Grosso modo, teve "mais olhos que barriga", o que, na minha modesta opinião, não implica que o resultado final seja necessariamente mau (ao contrário do sentenciado pela generalidade da critica especializada, que se tem divertido a arrasá-lo - quiçá, apenas por tratar-se de um menino bonito de Hollywood que teve a ousadia de "tocar nos mestres") e, inclusive, nota-se-lhe já um certo "je ne sais quoi", embora ainda não tenha encontrado o seu verdadeiro "eu" (mas tenho a certeza que o "rapaz faz-se"!) <br /> <br />O "Rio Perdido" destaca-se sobretudo pela técnica de filmagem utilizada (que entrelaça classicismo e modernismo) e excelente fotografia, de modo que posso afirmar veementemente que possui algumas das imagens mais marcantes do ano (uma autêntica "orgia visual"). Já a narrativa é algo sofrível e desconexa, "andando por ali aos trambolhões", apesar de ter um ponto de partida interessante (numa Detroit em decomposição uma mãe solteira, com dois filhos a cargo, que está na eminência de perder a casa, por não pagamento da hipoteca, vê-se obrigada a aceitar um trabalho sugerido pelo gerante do seu banco ... num clube onde os adultos vão satisfazer os seus mais obscuros fetiches - e cá entre nós, que ninguém nos ouve, tenho a impressão que o Ryan tem uma "mente distorcidinha"). <br /> <br />Resumindo e concluindo, é um filme que se ama ou odeia, todavia, eu fiquei-me pelo "meio-termo" (mas tenho a impressão que vou amá-lo mais intensamente à medida que o tempo for passando). E não duvido que daqui a uns anos será considerado um filme de "culto".
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