A Grande Beleza

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Comédia Dramática 142 min 2013 M/16 20/02/2014 ITA, FRA

Título Original

La Grande Bellezza

Sinopse

Há já várias décadas que Jap Gambardella vive à sombra do enorme sucesso angariado com "O Aparelho Humano", o seu único romance. Em Roma, onde reside, a sua existência tem sido um festival de luxos, prazeres e festas de todos os géneros. Apesar de sempre se ter considerado um homem feliz e realizado, agora, à beira do seu 65.º aniversário, Jap está consciente da futilidade das suas ambições. Assim, decidido a mudar o rumo da sua vida, regressa às memórias de um amor passado e resolve voltar a escrever um grande livro. Mas será ele capaz de vencer o cinismo e o desprezo que sente pelo mundo e por si mesmo? Um filme com argumento e realização do italiano Paolo Sorrentino ("Il Divo - A Vida Espectacular de Giulio Andreotti", "Este é o Meu Lugar"), que conta com Toni Servillo como protagonista. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

A oca vida

Luís Miguel Oliveira

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Jorge Mourinha

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Vasco Câmara

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Críticas dos leitores

É tudo um truque

José Salgado

Recomendo. Provocativo e crítico à sociedade em que vivemos. Levanta questões pertinentes desde a futilidade existente na sociedade ao paradoxo da Igreja. Suscita também a auto-reflexão como o lado irracional do ser humano e o sentido da vida. É, sem dúvida, um filme para rever. Gostei.
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Só tenho que agradecer....

Ana Rosmaninho

Grande Beleza...é um retrato perfeito do nosso tempo, a valorização do desperdício, do efémero, da sistemática e estonteante procura do original que afinal está dentro de nós mas tão difícil de ver!...porque a modernidade cega-nos com o exagero da oferta explorada por uns tantos (sempre esses!) que sempre dizem: "que é o que está a dar". A pergunta que se impõe: como chegamos lá? Obrigada Paolo Sorrentino
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Ninguém conhece a Itàlia!

Joaquim Kaddosh

Há quantos anos oiço dizer que Roma é decadente? Desde os tempos do Satyricon de Petrónio, de Nero, de Calígula, da Roma saqueada pelos bárbaros germânicos no início do século V, na debochada Roma dos Borgias, na Roma barroca dos séculos XVII e XVIII hedonista e inquisitorial, na Roma capital dos Estados Pontifícios, miserável e imunda, na Roma mussoliniana, sinistra, na Roma pobre dos anos 40 e 50, na Roma libertina dos belos tempos da Anita Ekberg, de Marcello Mastroinani, da dolce vita, do far niente, na Roma mafiosa da democracia cristã, de Andreotti e Craxi, etc. <br />Todos os comentários são bem portugueses próprios der um povo ignorante e inculto. Lamento moltissimo!
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Grande Pretensiosismo!

José Rebelo

Há muito tempo que não via um filme tão pretensioso e tão cheio de lugares comuns. Promete muito mas é francamente mau! Faz críticas aqui e acolá, acerca de tudo e todos, sem que o fio condutor seja claro. Um horror que se vê penosamente!
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Criticas Dispares

Antnia

Como podem criticar a avaliação dos críticos quando o público também não chega a um consenso? Uns chamam o pior que já viram, outro o melhor. Acho que o certo é nem procurar os filmes que estão na ribalta e esperar o tempo passar para então conseguir fazer uma apreciação justa.
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A Grande Beleza da Cidade Eterna.

Luís Miguel Santos

"A Grande Beleza" é um filme que relata a história de um homem que aos 65 anos faz uma retrospetiva da sua vida mundana. <br />Um filme que faz uma associação entre a beleza da cidade de Roma e o seu legado histórico e a própria vida do seu protagonista onde tentou alcançar sempre um certo ideal de beleza, esquecendo um lado mais espiritual que agora aos 65 anos começa a explorar. <br />A cidade é o cenário onde se desenvolve esta história e é magnificamente representada pela fotografia que lhe dá um relevo de acentuada importância. <br />Um filme a ver que nos obriga a refletir sobre a beleza que tanto procuramos ao longo da vida e que muitas vezes está implicita nas pequenas coisas que fazemos e nas relações que mantemos com os outros.
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4 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

Ao visionarmos este poderoso filme de autor com uma narrativa não muito convencional (diria mesmo “non sense” - que não poucas vezes roça o ridículo, mas com um “je ne sais quoi” de poesia), subjectivo, metafórico, irreverente, crítico (a nível social, político, religioso e artístico - nada lhe escapa) de um modo cínico e corrosivo, a determinado momento, damos connosco a pensar para com os nossos botões: " humm o Paolo Sorrentino tem aspirações a ser uma espécie de Federico Fellini ... em versão pop à la século XXI, claro - que aos calcanhares do mestre ninguém chega". <p> Para nos guiar nesta autêntica "salada russa" (ou melhor, italiana - que não deixa, contudo, de ter um "aspecto apetitoso", diga-se em abono da verdade, também, graças à excelente fotografia do filme) e, consequentemente, dar-nos a conhecer/dissecar a feiura/decadência moral da actual (alta) sociedade romana (descrita como falida, vazia de princípios e ideologias, sem qualquer interesse de índole intelectual, que aspira - e expira - quase exclusivamente futilidade) o realizador socorre-se de um "insider", com um status social privilegiado, que aquando da celebração do seu 65º aniversário "lhe cai a ficha" e dá consigo, solitário (apesar de rodeado de gente) e entediado, a fazer uma introspecção sobre o sentido (ou falta dele) da sua vivência, alegadamente "glamorosa" (afinal, conseguiu "viver e à grande e à italiana" devido ao sucesso obtido pela publicação do seu único livro, há 40 anos), concluindo (se é que alguma conclusão linear pode ser retirada desta película, uma vez que ela, grosso modo, "limita-se", à sua maneira, a levantar questões") viver do/no nada e de ser incapaz de enxergar qualquer beleza no mundo (o que, no fundo, lhe serve de justificação para o seu bloqueio artístico - "não escrevo porque não me sinto à altura do que realmente merece ser escrito"). </p>
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Boring and pretencious

dandan

É o filme pior que eu vi.
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Desconcertante

Luísa Campos

"A Grande Beleza" é um filme desconcertante! Atira-nos para uma cidade bela e decadente, envolve-nos num sarcasmo causticante e deixa-nos a pensar como o tempo não se compadece com as escolhas que vamos fazendo ao longo da vida. É uma critica mordaz à hipocrisia, aos modismos, à igreja, ao relacionamento na alta e fútil sociedade romana. Mas é também um belo filme, aromatizado por notas de grande sensibilidade e humanidade.
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Um mortal na Cidade Eterna

Pedro Brás Marques

O filme começa no terraço dum prédio, em Roma. Várias dezenas de pessoas dançam, bebem e divertem-se num aniversário transformado em ‘rave’, talvez a versão contemporânea dos bacanais do Império Romano. A música que se ouve é uma versão house/techno do ‘hit’ «A fare l'amor comincia tu», da loiríssima Rafaella Carra, mas agora com o ‘french touch’ de Bob Sinclair. Roma é isto. Uma cidade em constante renovação e reinventação. Porque Roma é a cidade é eterna. <p> Mas se a cidade o é, o corpo humano já não se pode arvorar de tal Graça. É finito. E, com o passar do tempo, entra em acentuada decadência. Jap, um escritor que teve, ainda novo, o único sucesso da sua carreira, celebra 65 anos de uma vida hedonista, onde a superficialidade impera, ao contrário da “sua” literatura. E ele vai-se apercebendo de que há muita coisa à sua volta que não merece atenção e, outra, que nunca foi alvo do seu investimento pessoal, permanecendo carente do seu cuidado. Jap olha para o que o rodeia, mas também para o passado, quando era jovem e vigoroso, imortal como a sua cidade. Será que ainda há tempo de retornar à sua essência, à de escritor? </p><p> Roma volta a ser personagem, simbolizando a passagem do tempo e a efemeridade da existência humana. Não por acaso, o luxuoso e moderno apartamento de Jap tem vista para o Coliseu… Tal como há dois mil anos, a decadência, a hipocrisia e a falsidade da classe alta romana, a futilidade de uma vida pautada só pelo prazer, tudo isso são elementos ainda presentes, porque não pertencem à História, mas à natureza humana. Também por isso, “A Grande Beleza” evoca, imediata e inevitavelmente, o fabuloso “La Dolce Vita” de Frederico Fellini. Mas enquanto Marcello Mastroianni e Anita Ekberg deambulavam, lascivos, pela cidade, explodindo no ecrã num caleidoscópio de sensualidade e beleza, aqui o ambiente é de fim de festa. É de reflexão sobre o que se é e o que se podia ter sido. Tal como qualquer vida, também o filme vai oscilando entre momentos de grande euforia com outros de absoluto tédio. E tal como era timbre do genial cineasta italiano, também aqui temos episódios de um humor desconcertante ao lado de outros de profunda emotividade. Obviamente que Paolo Sorrentino não é Fellini e a mistura não sai tão perfeita. Mas isso não impede “A Grande Belleza” de ser uma das propostas mais interessantes dos últimos tempos a aparecer numa sala de cinema. Finalmente, uma referência que se impõe: Tony Servillo, o actor que dá vida a Jap e que já havia incarnado, superiormente, o sinistro Giulio Andreotti em “Il Dottore”, também sob a batuta de Sorrentino, está perfeito, num papel que lhe exigiu uma interpretação de enorme amplitude dramática. </p><p> «A Grande Beleza» venceu o respectivo BAFTA e Globo de Ouro, tendo sido candidato à Palma de Ouro de Cannes. E ainda é um dos nomeados para o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro. Seria uma beleza obtê-lo!.. </p>
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