A Vida de Adèle

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Romance, Drama 180 min 2013 M/16 28/11/2013 FRA, ESP, BEL

Título Original

Sinopse

Adèle tem 15 anos e, tal como todas as raparigas que conhece, namora com rapazes. Tudo aquilo em que acredita se altera quando o seu olhar se cruza com o de Emma, uma rapariga de cabelo azul, cuja visão da vida e do mundo é muito diferente da sua. Entre elas nasce um amor e desejo profundo que, apesar das dificuldades, as fará crescer e afirmar-se enquanto mulheres.

Com argumento e realização do franco-tunisino Abdellatif Kechiche (A EsquivaO Segredo de um CuscuzVénus Negra ou Mektoub, Meu Amor: Canto Primeiro), foi o vencedor da Palma de Ouro da 66.ª edição do Festival de Cannes, cujo júri quis, com este prémio, homenagear não apenas o trabalho do realizador, mas também o de Léa Seydoux e Adèle Exarchopoulos, as duas actrizes protagonistas.

"A Vida de Adèle" é a adaptação cinematográfica da premiada novela gráfica Le Bleu est Une Couleur Chaude, de Julie Maroh. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

A Vida de Adèle: Capítulos 1 e 2

Vasco Câmara

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A Vida de Adèle: Capítulos 1 e 2

Luís Miguel Oliveira

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À flor da pele

Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

Vida de Adele

Duarte Mota

Não concordo com a avaliação feita por tipos armados em críticos de cinema. Este filme é um alerta sério que alerta para a falta da tolerância com as pessoas gays. Este filme diz tudo, fala por si. E não por idiotas que só sabem criticar sem conhecimento do cinema ou que alerta traz cada filme á sociedade. Dou 4 estrelas.
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muito bom sem duvida

Jorge

Filme muito bom mesmo, mas só para quem tiver uma "mente aberta", já estou vendo comentários de machistas frustrados.
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Dispensável

Domingos de Sousa

Por várias razões donde as principais estão descritas no comentário VAZIO E CANSATIVO que subscrevo na íntegra.
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Ótimo!!!

Kaio

Gostei do filme, não entendo sobre as técnicas de filmagem mas a filmagem próxima aos atores nos transpassam todos os sentimentos retratados e nos fazem viver intensamente os momentos do filme. Em relação as cenas de fato fortes e bem feitas, a realidade nua e crua vista ao olhos na protagonista Adele, ao meu ver sem reparos. Me parece que terá uma segunda parte
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Vazio e cansativo

Isabelle Zajac

Cliché atrás de cliché, estereótipos que não deixam muito à imaginação. Um filme sobre homossexualidade filmado de um ponto de vista claramente hetero. 3 horas que se arrastam com cansativos close-ups da boca e derriére da choramingas Adéle. As cenas de sexo não podiam ser mais desconectadas da realidade. Duas actrizes certamente dignas de aprovação, e um realizador que não soube o que fazer com elas, ou que destruiu o que poderia ter sido um bom filme.
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Fascinante - Spoil

Sueli

Uma bela história de amor que envolve conflitos internos e externos, extremamente envolvente e arrebatador. Porém o fim foi meio desproporcional ao fogo da paixão inicial. Elas deveriam ter ficado juntas, compromissos se desfazem o tempo todo. Adele tinha que ficar com Emma. Tem mais????
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Soberbo!

Pedro Brás Marques

Crescer. Viver. Sentir. Explorar os sentimentos. Celebrar a vida. «A Vida de Adèle» é sobre isto, sobre uma adolescente a entrar na maioridade, que não se deixa ficar pelas fronteiras da sua vida suburbana e antes quer experimentar tudo. Gosta de dançar, gosta de comer, gosta de sexo até porque as duas primeiras diversões são para ela, igualmente, eróticas – basta ver a quantidade de vezes que sorve esparguete e a forma lânguida como dança… Mas se o apetite de Adèle para as duas primeiras áreas de prazer é limitado – não gosta nem quer experimentar outro género de música ou outro tipo de comida além da que gosta pelo que rejeita heavy-metal e marisco, por exemplo – o mesmo já não se passa no campo amoroso. Aí, começa por se entregar a um rapaz mas rapidamente se apaixona, intensamente, por Emma. A relação é viva, carnal, profunda, sensual e magnética. As duas parecem inseparáveis. Visitam as respectivas famílias e o tempo vai passando. Até ao dia em que Emma descobre que Adèle a traía e, ainda por cima, com um rapaz. Expulsa de casa, Adèle fica emocional e fisicamente sozinha, ansiando interiormente pelo regresso da sua amada e não perdendo uma oportunidade de a encontrar… <br /> <br />Há três coisas que sobressaem neste filme: a qualidade do argumento, a realização e as interpretações de Adèle Exarchopoulos e de Léa Seydoux, mas especialmente da primeira. É o encadeamento das três que proporciona uma excelência cinematográfica rara, porque o resultado da soma das partes é muito superior aos destas isoladas. Comecemos pelo argumento. Magistral, pleno de subtilezas, desde citações visuais a romances escritos (o seu amor à primeira vista é “igual” ao do livro “La Vie de Marianne”, de Pierre de Marivaux), passando pelos incontáveis jogos de palavras (ostras/vagina, p.exp) que dão um colorido único aos diálogos. Depois, nota muito alta para a realização, onde Abdellatif Kechiche optou, e bem, pelos grandes planos e por uma montagem dinâmica, que nos faz esquecer as três horas de duração do filme. Afinal, esta é uma história de gente rica interiormente e, como tal, temos necessidade de ver os olhos para chegar à alma. Depois, a excelência: a interpretação de Adèle Exarchopoulos, para a qual faltam adjectivos… “Perfeita” será o mínimo. Sensualíssima, belíssima. A câmara não a larga e mostra-nos todos os milímetros do seu perfeito corpo. Mas onde a atenção se prende é no olhar de Adèle, nas suas expressões, na sua face onde ela nos faz acreditar na personagem. Nem é preciso que fale e explique o que sente para percebermos os seus desejos e as suas angústias - basta olhar para ela. Estamos com ela, somos ela e quando Emma lhe diz que não podem ficar juntas e que guardará carinho por ela, chorámos com ela… Tomara muito actor consagrado conseguir representar com tanta intensidade e fidedignidade aos sentimentos da personagem… <br /> <br />Assim se constrói um filme que nos faz ainda acreditar que o cinema é, efectivamente, uma forma de arte, que nos faz vibrar por dentro, que nos faz sentir vivos, que nos encanta com uma história aparentemente simples mas, ao mesmo tempo, extraordinária no seu viver intrínseco. <br /> <br />Uma nota final. É óbvio que o romance que preenche “A Vida de Adèle” é homossexual. Aliás, as cenas de intimidade entre ela e Emma são tão gráficas quanto se possa imaginar. Mas o que é extraordinário é que isso não é determinante na história. A intensidade da paixão de Adèle é tão forte que nos esquecemos desse “detalhe”, de estarmos perante uma relação lésbica, para nos concentrarmos no essencial: o amor entre dois seres humanos. Até nisso, “A Vida de Adèle” triunfa. <br />Crescer. Viver. Sentir. Explorar os sentimentos. Celebrar a vida. «A Vida de Adèle» é sobre isto, sobre uma adolescente a entrar na maioridade, que não se deixa ficar pelas fronteiras da sua vida suburbana e antes quer experimentar tudo. Gosta de dançar, gosta de comer, gosta de sexo até porque as duas primeiras diversões são para ela, igualmente, eróticas – basta ver a quantidade de vezes que sorve esparguete e a forma lânguida como dança… Mas se o apetite de Adèle para as duas primeiras áreas de prazer é limitado – não gosta nem quer experimentar outro género de música ou outro tipo de comida além da que gosta pelo que rejeita heavy-metal e marisco, por exemplo – o mesmo já não se passa no campo amoroso. Aí, começa por se entregar a um rapaz mas rapidamente se apaixona, intensamente, por Emma. A relação é viva, carnal, profunda, sensual e magnética. As duas parecem inseparáveis. Visitam as respectivas famílias e o tempo vai passando. Até ao dia em que Emma descobre que Adèle a traía e, ainda por cima, com um rapaz. Expulsa de casa, Adèle fica emocional e fisicamente sozinha, ansiando interiormente pelo regresso da sua amada e não perdendo uma oportunidade de a encontrar… Há três coisas que sobressaem neste filme: a qualidade do argumento, a realização e as interpretações de Adèle Exarchopoulos e de Léa Seydoux, mas especialmente da primeira. É o encadeamento das três que proporciona uma excelência cinematográfica rara, porque o resultado da soma das partes é muito superior aos destas isoladas. Comecemos pelo argumento. Magistral, pleno de subtilezas, desde citações visuais a romances escritos (o seu amor à primeira vista é “igual” ao do livro “La Vie de Marianne”, de Pierre de Marivaux), passando pelos incontáveis jogos de palavras (ostras/vagina, p.exp) que dão um colorido único aos diálogos. Depois, nota muito alta para a realização, onde Abdellatif Kechiche optou, e bem, pelos grandes planos e por uma montagem dinâmica, que nos faz esquecer as três horas de duração do filme. Afinal, esta é uma história de gente rica interiormente e, como tal, temos necessidade de ver os olhos para chegar à alma. Depois, a excelência: a interpretação de Adèle Exarchopoulos, para a qual faltam adjectivos… “Perfeita” será o mínimo. Sensualíssima, belíssima. A câmara não a larga e mostra-nos todos os milímetros do seu perfeito corpo. Mas onde a atenção se prende é no olhar de Adèle, nas suas expressões, na sua face onde ela nos faz acreditar na personagem. Nem é preciso que fale e explique o que sente para percebermos os seus desejos e as suas angústias - basta olhar para ela. Estamos com ela, somos ela e quando Emma lhe diz que não podem ficar juntas e que guardará carinho por ela, chorámos com ela… Tomara muito actor consagrado conseguir representar com tanta intensidade e fidedignidade aos sentimentos da personagem… Assim se constrói um filme que nos faz ainda acreditar que o cinema é, efectivamente, uma forma de arte, que nos faz vibrar por dentro, que nos faz sentir vivos, que nos encanta com uma história aparentemente simples mas, ao mesmo tempo, extraordinária no seu viver intrínseco. Uma nota final. É óbvio que o romance que preenche “A Vida de Adèle” é homossexual. Aliás, as cenas de intimidade entre ela e Emma são tão gráficas quanto se possa imaginar. Mas o que é extraordinário é que isso não é determinante na história. A intensidade da paixão de Adèle é tão forte que nos esquecemos desse “detalhe”, de estarmos perante uma relação lésbica, para nos concentrarmos no essencial: o amor entre dois seres humanos. Até nisso, “A Vida de Adèle” triunfa.
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nice queer movie

Eduardo

O filme tem uma história muito interessante e acompanha a vida da personagem muito bem, no entanto as cenas de sexo são exageradamente explicitas e demoradas.
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Bom

Jorge

É um bom filme. Uma história de amor e de desamor. Um hino ao sistema educativo republicano. A homossexualidade, tão polemizada, é apenas um acessório até que as cenas de sexo se tornem demasiado longas, expondo-nos a uma intimidade que não queremos.
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Impressionante

jose Luiz Martins Nunes

Um filme impressionante sob todos os aspectos. A interpretação da protagonista é arrebatadora! As cenas de sexo são de um erotismo contagiante mas que servem como um adendo á história que é muito mais que o simples clichê que opiniões equivocadas e conservadoras teimam em persistir.
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