O Conselheiro

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Drama, Thriller 117 min 2013 M/16 21/11/2013 EUA, GB

Título Original

Sinopse

<p style="margin: 0cm 0cm 0pt"><span style="color: black">Determinado a subir na vida seja a que preço for, um advogado americano deixa-se envolver no perigoso mundo do tráfico de estupefacientes. Assim, aliciado pelo lucro fácil, parte para o México, onde faz negócio com Reiner, um poderoso barão da droga que tem em mãos um carregamento de cocaína avaliado em mais de 20 milhões de dólares. Porém, o que parecia uma proposta irrecusável que iria mudar a sua vida para sempre revela-se uma decisão fatal que o levará a si e às pessoas que ama a uma verdadeira descida aos infernos.</span></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0pt"> <span style="color: black">Com realização de Ridley Scott (“Gladiador”, “Gangster Americano”) e argumento original do romancista Cormac McCarthy, uma história de acção e suspense, que conta com um elenco de luxo: Michael Fassbender, Penélope Cruz, Cameron Diaz, Brad Pitt , Javier Bardem e Bruno Ganz, entre outros. PÚBLICO</span></p>

Críticas Ípsilon

Este mundo não é para almas sensíveis

Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

O Advogado

Tiago David

Duas actrizes péssimas e nada sensuais, já tendo passado o seu tempo de graça e da adequação às personagens que normalmente lhe eram atribuídas, embora a Penélope Cruz tenha no meu entender sido sempre um "empadão", um teor de conversa predominantemente ordinário, escusado e sem qualquer interesse, uma história rebuscada e pouco inteligível. <br />O Michael Fassebender e o Ridley Scott mereciam, dada a sua qualidade sobejamente superior ao do restante elenco, um filme melhor, com melhor argumento e melhores actores. Para finalizar, gostava de saber quem foi o mentecapto que traduziu mal o título do filme.
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O Conselheiro: Um grande filme, injustamente subestimado

Juan

Acho a maioria das críticas muito injustas. Na minha opinião este é um dos melhores filmes do Ridley Scott e facilmente, um dos melhores do 2013. Que não é agradável? Está certo, mas não é isso o que o filme pretende. Que a violência no filme é fria e repulsiva? Pois é, mas a violência na vida real nunca é “fixe”, como nos comics, nos videojogos ou nos filmes do Tarantino. A violência causa danos, com frequência irreversíveis. É isso o que o filme mostra e transmite. <br /> Que a trama é complicada? Pode ser, sim, é complicada (mas não confusa, são coisas diferentes). Mas também não é assim tanto. O problema é que o 99% dos filmes atuais parecem ter sido feitos para que os espectadores não tenham de se esforçar em perceber o que se passa. Neste caso não é bem assim. O filme exige um esforço de parte do espectador. Não se nos oferece tudo já mastigado (quem preferir argumentos pré-digeridos, sem complicações, curtirá muito mais o “Gravity”). <br />Os atores em geral são magníficos e a Cameron Diaz está simplesmente incredível (pelo menos há mais alguém que concorde comigo). Enfim, este é um filme duro, exigente e pessimista. Mas vale mesmo a pena. Dias depois de o ter visto, ainda faz pensar. E isto há muito poucos filmes hoje em dia que o consigam. Faço um apelo aos espectadores para que acudam a ver este filme. Merece ter muito mais público.
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Uma porcaria, indigna da memória que se tinha de Ridley Scott

Manuel Martins

Este filme tinha tudo para ser muito bom, quando se pensasse na carreira de Ridley Scott e no elenco de luxo. <br />Afinal é uma porcaria, cheio de violência gratuita e com pouquíssimas mensagens positivas. Mesmo tecnicamente, não parece ter sido feito pelo grande Ridley Scott. <br />Se gosta de cinema, evite esta coisa.
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Bandeja de prata

Luís Telles

O “Conselheiro” serve em bandeja de prata as piores ideias do romancista Cormac McCarthy. A indústria cinematográfica submete-se à “alta cultura”. Resultado: nem entretenimento, nem cultura.
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2 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

Há muito que não se via no cinema uma tão grande concentração de estrelas de Hollywood, uma autêntica "galáctica" (Brad Pitt, Michael Fassbender, Penélope Cruz, Cameron Diaz, Javier Bardem), o que não implica estarmos necessariamente perante um grande filme. Não que seja mau, e para o classificar não utilizaria, por ex., a metáfora "a montanha pariu um rato", mas algo mais soft, do tipo "a serra pariu um coelho". De facto, "não caem os parentes" a ninguém por ir visioná-lo numa sala de cinema, todavia, aposto que será uma obra que não irá encher as medidas "nem a gregos nem a troianos". Em suma, é um filme que cumpre a função de "distrair", e esquecer logo a seguir. Ahh e nota máxima para a Cameron Diaz.
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Ah, grande Cameron!

Marisa Costa

Não sendo apreciadora da actriz Cameron Diaz, neste filme fiquei totalmente siderada com o seu papel. Sem estar sempre a aparecer, a mulher é TODO o filme! <br />Um filme inteligente, ao nível do que esperava de Ridley scott, mas decepcionante por se valer demasiado da imagem, e só da imagem.
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Uma vergonha!!

Ivone C. Albuquerque

Sim. Considero este filme uma vergonha!! Fui enganada. <br />Pior do que isto, é muito difícil.
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Grande seca

Paulo

Uma grande, grande seca, bons atores e realizador e uma banhada de todo o tamanho. Foi dinheiro chorado.
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Aguentei até ao intervalo

Bastos

Difícil fazer pior. Não há fio condutor, a trama é impenetrável, diálogos abaixo de cão e animalesco no que a sexo respeita. <br />Bom para tarados, atrasados mentais e quejandos. <br />Aguentei até ao intervalo o que já não acontecia há muito tempo. <br />
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Descida ao Inferno

Pedro Brás Marques

Algum obtuso resolveu traduzir “The Counselor” por “O Conselheiro” quando seria muito mais adequado ter optado por “O Advogado”. Primeiro porque seria a tradução mais adequada; segundo porque é mesmo isso que a personagem principal é; finalmente, porque o causídico não dá conselhos a ninguém, muito pelo contrário, anda o filme todo à procura deles… <br /> <br />A mais recente proposta de Ridley Scott centra-se numa personagem que resolve, um dia, passar do seu passivo papel de advogado para um outro, aquele normalmente reservado aos seus clientes: o de traficante de droga. Só que nem tudo corre bem. Aliás, corre tudo muito, muito mal. Ele não é operacional, mas antes um dos sócios do negócio só que uma golpada que leva ao desvio da carga desencadeia uma verdadeira descida aos infernos para a qual não haverá retorno. Perseguido pelo cartel dono da droga que não acredita na sua inocência real, ele perde amigos, perde a independência e, principalmente, perde a mulher que ama. O advogado aprende, tarde, a dura lição de que só deves mexer num instrumento musical se souberes tocá-lo… Saindo da sua zona de conforto, entrando num mundo de escuridão e terror, onde a Morte se refastela incansavelmente, o Advogado vai pagar caro essa ousadia e perder a sua alma para sempre, pois até a redenção lhe é negada. <br />Há algo que distingue claramente este “O Conselheiro” de quase todos os filmes feitos até hoje: a qualidade dos diálogos. Cormac McCarthy, o escritor por detrás de “Filhos de Deus”, “Este país não é para velhos” ou “A estrada”, é conhecido pelos seus livros densos e escuros e quando teve a oportunidade de escrever um argumento original para cinema, não perdeu o estilo: “O Conselheiro” é mesmo uma viagem ao lado negro da alma. E está aqui o principal problema deste filme: é que os diálogos são verdadeiras pérolas literárias. Há extensos monólogos por parte de algumas personagens, de uma depuração sensorial que seria impossível um traficante de droga, por exemplo, produzi-los… E por muito fascinante que tal seja, e é, a verdade é que faz quebrar a dinâmica narrativa, prejudicando a obra no seu todo. <br /> <br />Com Scott na realização e McCarthy na escrita, só uma parada de estrelas estarai a altura de tão grandes criadores. E assim foi. O causídico é interpretado por Michael Fassebender, uma estrela em merecida ascensão, aqui num registo complexo, de enorme conflito interior, que remete imediatamente para a sua extraordinária composição em “Vergonha”. Penélope Cruz é a simpática e doce namorada, o anjo no meio dos demónios, crucificada pelos pecados do namorado. Javier Bardem, aparece de novo como um louco, destravado, divertido e inteligente, depois dos que já tinha feito em “Este país não é para velhos” e “Skyfall”. Há, ainda Brad Pitt, mas os aplausos terão de ir para a ‘femme fatale’ interpretada por Cameron Diaz, a quilómetros da ‘dumb blonde’ que lhe deu fama. Só o nome da personagem já deixa adivinhar quem e o que ali está: Malkina. Ela é o Mal personificado. É um diabo que veste Prada, Armani, Valentino, que conduz Ferraris e Porsches e se diverte a ver uma metáfora de si própria: chitas africanas a perseguirem implacavelmente coelhos no deserto americano. Gelada, despida de roupa e de sentimentos, protagoniza a cena de sexo do ano, da década e do século, lançando o seu encantamento sobre o pobre Bardem que, logo ali, se apercebe do preço do bilhete daquela viagem… Por uma vez, Cameron Diaz está soberba. <br /> <br />Ingredientes desta qualidade indiciavam que “O Conselheiro” seria o filme do ano. Não é. E tal acontece apenas porque não só se deu demasiada liberdade a McCarthy, como Ridley Scott se limitou a transferir para imagens o que o autor de “A Estrada” havia escrito. Cinema não é literatura filmada. Já todos o deviam saber.
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