O Desconhecido do Lago

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Drama 100 min 2013 M/16 21/11/2013 FRA

Título Original

L'inconnu du Lac

Sinopse

<p style="margin: 0cm 0cm 0pt"> <span style="color: black">É Verão em França. O lago é o ponto de encontro entre homens que buscam envolvimento físico. Um deles chama-se Franck (Pierre Deladonchamps) e está apaixonado por Michel (Christophe Paou), o atraente e misterioso desconhecido que diariamente se banha naquele local. Tudo se passa na maior tranquilidade até ser encontrado um corpo a boiar nas águas. Tudo aponta para homicídio. Apesar desta circunstância vir alterar a forma como Franck percepciona Michel, a atracção é de tal modo violenta que ele não consegue manter a distância.</span></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0pt"> <span style="color: black">Prémio de Melhor Realização na secção Un Certain Regard e Queer Palm na 66.ª edição do Festival de Cannes, um “thriller” escrito e realizado por Alain Guiraudie. PÚBLICO</span></p>

Críticas Ípsilon

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Jorge Mourinha

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Luís Miguel Oliveira

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Não podemos fugir do espelho

Vasco Câmara

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Críticas dos leitores

Paixão

Pedro Brás Marques

A paixão, a irracionalidade da paixão, em nome da qual se está disposto a colocar em causa a própria vida é o tema deste “O desconhecido do lago”, um dos grandes filmes do ano. <br />A história situa-se num ‘spot’ homossexual, uma praia situada nas margens dum lago, onde homens se encontram para terem sexo. Só isso. Não há outro envolvimento que não seja esse. Por lá aparece Franck, à procura do mesmo. Conhece Henri, um cinquentão divorciado, obeso e calmo com quem gosta de conversar, mas acaba por se envolver e apaixonar por Michel, um solteirão, musculado e confiante, com quem adora fazer sexo. A relação evoluiu para uma paixão mas antes disso, Franck assiste a algo que o perturba: vê Michel a afogar o seu namorado de então. Franck fica dividido entre o receio e a paixão, cedendo à segunda, até ao momento em que o aparecimento do corpo do ex-namorado de Michel acaba por precipitar uma série de acontecimentos trágicos… <br />O filme é rico em plurissignificações. Desde logo, o jogo entre o “anjo bom”, Henri, e o “anjo mau”, Michel, dilema que Franck resolve rapidamente. Depois, a constante presença da água, em cuja superfície os homens nadam, essa fronteira simbólica entre o consciente e o inconsciente, entre o céu e o inferno. O próprio conceito de “sexo seguro” é maquiavelicamente adulterado porque seguro é o sexo sem amor porque, com amor, poderá conduzir à morte… E poderia continuar… <br />“O Desconhecido do Lago” é obviamente um thriller, muito antes de ser um filme clara e abertamente homossexual. Aliás, vai bem mais longe do que a maioria dos filmes com sexo heterossexual. Lembram-se da polémica, ali por meados dos anos 80, com “O Diabo no Corpo”, em que a Maruschka Detmers praticava um fellatio no namorado, oferecendo ao filme o discutível mérito em se tornar o “primeiro filme a mostrar sexo oral sem ser classificado de pornográfico”? Pois aqui mostram-se todas as variantes do que dois homens podem fazer sexualmente um com o outro e, que me tenha apercebido, ninguém protestou – o que é de aplaudir. Mas, voltando atrás, confesso que fiquei com uma dúvida: será que a história funcionaria num contexto heterossexual? Sou levado a responder que sim, porque a vertigem da paixão é uma característica humana que leva a transgredir todas as regras e convenções. Quem tiver dúvidas, é só ler ou reler Eça de Queirós.
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Andam faunos pelos bosques

Gabriel Bonito

É verdade: junto de praia e mata, como na Costa da Caparica, existe "décor" para encontros fortuitos de toda a natureza sexual. <br />Neste lago, em que actua o nosso desconhecido, há, porém, muito mais. <br />Trata-se de ilustrar o que ninguém consegue explicar pela razão: a síndrome da paixão e respectivos sintomas, como sejam a "passagem" para o outro, o desiquilíbrio da vontade, o desejo simultâneo da vida e da morte no momento sublime. <br />Um filme para ver de um nome excelente do cinema francês, o que é muito raro no panorama da exibição cinematográfica.
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porno chachada

zé maria

Despertou-me o preconceito: não gosto de 'porno chachadas', há uma facilitação feita por não ficar bem dizer mal de um filme gay. Acho que ser gay facilita estereótipos que não devemos valorizar com filmes deste género. Há qualquer coisa a valorizar na intimidade e na nudez. Se fosse um filme deste género com heterossexuais também não gostava. Tenho impressão que se quer mais de uma relação. Todos sabemos que a homossexualidade tem dado passos contra preconceitos. No entanto, sabemos do mal que muitos homossexuais sofreram e sofrem por admitirem gostar de pessoas do mesmo género e, até por isso, importa dar atenção quando se trata deste tema.
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Paulo Freitas

Paulo

Filme pobre, sem conteúdo e única e exclusivamente baseado em clichés aborrecidos. As personagens não têm densidade e... enfim. Nada de nada...
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Um lugar comum de clichés

João

<p>Um filme algo aborrecido... com uma repetição enorme de imagens, situações, com imensos clichés sobre o engate gay...não entendo porque este endeusamento do filme.</p>
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