O Gang de Hollywood

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Drama, Crime 90 min 2013 M/12 08/08/2013 ALE, EUA, GB, JAP, FRA

Título Original

Sinopse

<p>Tudo o que Nicki sempre desejou foi ser rica e famosa. Seduzida pelo luxo de Berverly Hills, Los Angeles, apenas pensa em roupas caras e festas da moda. Decidida a mudar o seu destino e sair do anonimato, junta-se aos seus amigos Sam, Cloe, Rebecca e Marc para criar um plano de invasão às casas de algumas das mais importantes celebridades. Assim, ao mesmo tempo que se aproxima do "glamour" do mundo dos famosos, aquele grupo de adolescentes acaba por ter ao seu alcance mais de três milhões de dólares em bens de luxo.<br /> Com argumento e realização de Sofia Coppola ("As Virgens Suicidas ", "O Amor É um Lugar Estranho", "Somewhere - Algures"), um filme baseado em factos reais que, em 2008, fez correr muita tinta na imprensa de todo o mundo. Até ser descoberto, este grupo de jovens, na altura conhecido pelo nome de "The Bling Ring", assaltou um sem-número de celebridades, entre elas, Paris Hilton, Lindsay Lohan, Orlando Bloom, Rachel Bilson e Audrina Patridge.<br /> No elenco, o filme conta com as participações de Emma Watson, Israel Broussard, Katie Chang, Claire Julien, Taissa Farmiga e Paris Hilton, uma das vítimas reais dos assaltos. PÚBLICO</p>

Críticas Ípsilon

O Gang de Hollywood

Vasco Câmara

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O Gangue de Hollywood

Jorge Mourinha

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Apocalipse pop

Luís Miguel Oliveira

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Críticas dos leitores

Bling ring

Fernando Oliveira

Neste filme gosto muito da forma como Sofia Coppola se coloca do lado de lá, do lado da “beautiful people” (?) de Hollywood, mas olhando da mesma maneira para o grupo de jovens e para as suas vítimas. Não é propriamente simpática, mas mostra alguma compreensão por aqueles jovens que assaltam não tanto para ter, mas para manterem uma ideia de identificação, de pertença, com aquele mundo cor-de-rosa – até quando ficam com o dinheiro que encontram é para poderem frequentar os lugares da moda; e também se distancia daquelas celebridades que o são mais por darem a conhecer a sua vida privada, do que pelo seu trabalho. Gosto da forma como filma quase como se fosse uma reportagem desses mesmos acontecimentos (lembro que a história é baseada em acontecimentos verídicos, acontecidos em 2008/2009, quando um grupo de jovens assaltou e roubou bens no valor aproximado de três milhões de dólares da casa das suas vedetas preferidas; foi quando leu um artigo da Vanity Fair, “The suspects wore louboutins”, que a realizadora pensou em adaptá-la ao cinema, complementando-a com os testemunhos dos intervenientes e com os relatórios da polícia), mas utilizando uma espécie de filtro narrativo que parece que suspende a verdade que acontece, num mundo que parece já não ser bem real (a cena do assalto a uma das casas, filmada de fora, enquanto as luzes do interior se vão ligando e desligando automaticamente conforme os dois personagens vão passando de divisão, é exemplar; ou quando o tempo parece parar em alguns momentos). Gosto da forma como os actores, quase todos com pouca experiência e desconhecidos, se entregam aos personagens, extrapolando do défice representativo uma visibilidade do artifício, que afinal é a suas vidas. Coppola que sempre filmou a dificuldade dos adolescentes têm em pertencer a algum lugar, conta agora como estas quatro raparigas e um rapaz, vindos de famílias com algum dinheiro e a viverem lado a lado com os famosos, ultrapassam essa dificuldade criando uma ideia de pertença a um mundo que não é o deles, falseada pela quantidade de “likes” e “amigos” no Facebook, e alimentada por canais de televisão como o “E entertainment”, revistas cor-de-rosa, e sítios como o “TMZ”, onde o género de famosos retratados no filme expõe as suas vidas, de maneira a dar uma ideia de familiaridade entre os dois lados. Havia um tempo, o de “As virgens suicidas”, em que a adolescência era o da descoberta do corpo, dos mistérios do sexo, da felicidade do primeiro beijo e das dores causadas pelos primeiros desapontamentos. Esses mistérios desaparecerem, afogados no excesso da informação, na força da aparência, na ausência dos pais, na pouca importância que se dá aos outros (tratam-se por “bitches”, parece que não há desejo físico, quando são apanhados a “amizade” desvanece), na falta de uma noção dos limites (por isso, são tão incrédulos quando confrontados com o que fizeram). Por tudo isto, este é um filme que destila uma tremenda tristeza. Nota-se que Sofia Coppola envelheceu, e aquela identificação que sentíamos entre ela e as suas personagens desapareceu numa realidade que a realizadora compreende, mas que é incapaz de romantizar. <br />Gosto muito da forma como Emma Watson se tornou uma excelente actriz, na personagem mais complexa e inquietante do filme, uma personagem “adulta” e destilando alguma perversidade. Quando nos é apresentada, despertando e espreguiçando-se na cama ao lado da irmã adoptiva lembra a sensualidade fria do inicio de “Lost in translation”, com Scarlett Johansson na cama do hotel em Tóquio. <br />Gosto muito desta doce vertigem de nos pormos a olhar para os personagens e segui-los num argumento inteligente; do prazer em vermos a luz e as cores a sublinharem aquela terra que parece de ninguém, absurdamente desolada; ou seja de ter visto Cinema. Acredito que aos vermos um filme pela primeira vez, podemos senti-lo de três formas diferentes: pela cabeça, com o coração, ou com a cabeça e com o coração. Este é um filme que, sem dúvida, eu “vi” com o coração. Por isso gosto muito dele. <br />(em "oceuoinfernoeodesejo.blogspot.pt")
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Um exercício de estilo inócuo e insípido

Ricardo Santo

Um filme que pode agradar a quem goste de passar uma hora e meia a ver miúdas a experimentar roupas, carros e drogas e a ir a discotecas. Ainda assim, fica mais barato ver <em>reality shows</em> da MTV. Para mim foi apenas e somente um desperdício do meu tempo e dinheiro. Sofia Coppola, ao contrário do pai, só fez um filme realmente bom, que se chama "Lost in Translation".
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Wemma Watson

João Vieira

Adoro a Emma
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