Para Lá das Colinas
Título Original
Dupa Dealuri
Realizado por
Elenco
Sinopse
Depois de alguns anos na Alemanha, Alina (Cristina Flutur) regressa à sua pequena cidade, na Roménia, em busca de Voichita (Cosmina Stratan), a única pessoa que alguma vez amou. Sem família ou amigos, elas foram criadas num orfanato muito pobre. Durante o tempo que estiveram separadas, Voichita mudou-se para um convento ortodoxo, onde se tornou uma pessoa diferente, totalmente entregue a Deus. Determinada a salvar a amante daquele lutar perverso e punitivo, e levá-la consigo, Alina desafia a instituição e aqueles que a representam. Mas, munidos de uma fé cega que tudo justifica, os monges acusam-na de possessão, submetendo-a a um exorcismo brutal que culminará em tragédia. É então que se dá início a um inquérito policial que tentará esclarecer os acontecimentos que tiveram lugar no convento.<br />Um filme dramático realizado pelo aclamado realizador romeno Cristian Mungiu (vencedor da Palma de Ouro em Cannes com o filme "4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias"), cujo argumento se baseia na obra não-ficcional da jornalista Tatiana Niculescu Bran (também argumentista), que explora um evento real que teve lugar numa igreja ortodoxa romena em 2007. O filme, estreado em Cannes em 2012, ganhou o prémio de Melhor Argumento. PÚBLICO
Críticas Ípsilon
Críticas dos leitores
Que reaccionarice!
Alberto Santos
<p>Fui ver o tal filme romeno "Para lá das Colinas". Fiquei estupefacto com tal mensagem homofóbica (as lésbicas são portadoras do Mal, perturbam a paz, são ateias, trazem doenças mentais e até o Diabo!). Nada escapa, nem as instituições civis: hospitais, polícia, médicos, etc. São todos agentes de uma modernidade maligna, fria, calculista, desumana, sem alma. Só as freirinhas debaixo das saias do abade-geral escapam, isto é, não escapam, porque a justiça civil, agente do Mal, está contra elas. Há muito que não via um filme tão maniqueísta. A evitar, a não ser que...</p><p><br /><br /> </p>
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Portanto...
Maria Sthal
Bonita narrativa. Filme mais simpático que o anterior e insuportável "Aurora" nos seus 190 minutos de castigo (físico e mental). Todavia para "mergulho num túnel sem luz ao fundo" ou como "retrato angustiante de uma tragédia inexorável e claustrofóbica" já bem nos basta o nosso país como está e o termos de viver nele.
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