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O Verão do Skylab
Título Original
Le Skylab
Realizado por
Elenco
Sinopse
Skylab foi uma estação espacial americana. Lançada a 14 de Maio de 1973, desintegrou-se sobre o Oceano Índico, no dia 11 de Julho de 1979, ao entrar em contacto com a atmosfera. Diversos fragmentos de pequena dimensão caíram na Austrália, apesar de se ter acreditado que cairiam em França. Com este ponto de partida a realizadora e actriz Julie Delpy conta a história de Albertine, uma menina de 10 anos, e da sua excêntrica família. Nesse Verão todos se reúnem na Bretanha, para celebrar o aniversário da avó, acreditando que SkyLab se irá despenhar sobre as suas cabeças. Para Albertine tudo se encontra em suspenso: a sua infância, a sua família, as suas primeiras paixões e... o seu futuro. PÚBLICO
Críticas Ípsilon
Aquele Querido Agosto de 1979
Ler maisCríticas dos leitores
Os Planetas e as Naves Espaciais
J.F.Vieira Pinto
No ano passado, foi a hipótese do planeta gigante “Melancolia” (Lars Von Trier) chocar com a terra. Neste “O Verão do Skylab”, igualmente de 2011, mas exibido em 2012, o perigo advém da hipótese de fragmentos da estação espacial “aterrarem” na Bretanha. Ora aqui está um pretexto para se fazer um filme sobre o anedótico da situação. <br /><br />É uma Julie Delpy - versão made in france, a que vemos neste “Le Skylab”; uma comédia “de família” em andamento soft e onde os “diálogos venenosos” ocupam um lugar de destaque. E ainda bem que assim é, e para nosso prazer, porque o melhor deste filme é precisamente, o tom azedo das conversas em família (quando a política vem à baila) ou ternurento (quando são os mais novos a parodiar os adultos). O resultado é em alguns casos, agradável.<br /><br />“Agradável” tem sido o termo adequado para definir os últimos filmes feitos em França - país com uma excelente cinematografia. Delpy, cita uma panóplia de filmes dessa época (1979) que vai desde “O Tambor” de Volker Schlondorff até ao “Apocalypse Now” de Coppola, tudo “regado” em excesso, com a “pimba” da época: “Born To Be Alive” de um tal Patrick Hernandez.<br /><br />Resultado final: “agradável” - o que começa a ser excessivamente desagradável. Precisam-se nomes emergente para substituir os desaparecidos Rohmer, Truffaut, e mesmo Claude Chabrol. A francesa Julie Delpy parece - como tantos outros - incapaz de segurar a transição de gerações e inapta para gerir a “loja” - leia-se cinema – que os papás abriram (ou mantiveram) com muita qualidade e rebeldia! (**)
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E do céu caiu-nos Skylab
MIGUEL COSTA
<p>E do céu não se esperava que caísse uma estrela, mas sim a Skylab (estação espacial americana que se desintegrou sobre o Oceano Indico, apesar de haver a expectativa de que atingisse o solo francês, no ido verão de 1979). Eiii calma, não se trata de mais um "filme catástrofe" (ok... desabaram 2 fortes aguaceiros). De facto, apenas poderá ser algo catastrófico para os nossos maxilares, que porventura ficarão ligeiramente doridos pela fricção causada pelas gargalhadas (pronto, uma hipérbole fica sempre bem num texto, para tentar fazer uma figura com estilo). E é tendo como pano de fundo esta "eminência" que uma família alargada (Bretanhesa, com certeza) se vai reunir para um fim-de-semana de "comes e bebes", com o objectivo de festejar as já muitas primaveras da sua matriarca. Mas, como em todas as famílias, nem tudo é harmonia (tal apenas acontece nas novelas - isso e os pequenos almoços, com milhares de iguarias, servidos em mesas gigantes) e, como seria de esperar, juntar num mesmo espaço novos/velhos, partidários esquerda/direita, intelectuais/broncos, "patinhos feios/cisnes" dá sempre m****... e risada e choro e algazarra e cantoria e amor (pois, família é família, e "cada um tem a que tem").<br />E perguntam vocês: "qual é o resultado de tudo isto?" E eu digo-vos: "HILARIANTE"!</p>
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Puro
Catarina Fernandes
Um filme que tem uma essência muito verdadeira retratando o ambiente familiar de uma forma soberba... Quase como se nenhum guião tivesse sido escrito e fosse apenas o retrato de uma festa de verão polvilhada de descobertas e novas emoções... E, de antigas sensações que despertam ou segredos que urgem. <br />Um filme que não se aproveita de publicidade fantasista para vingar nas salas de cinemas, pois tem por si só uma beleza magnífica voando nas palavras do francês... <br /><br />Magnifique.
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