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Drive - Risco Duplo

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Drama, Thriller 100 min 2011 M/16 08/12/2011 EUA

Título Original

Drive

Sinopse

Driver (Ryan Gosling) é um exímio condutor de automóveis que tem dois trabalhos: durante o dia é duplo de cinema em Hollywood, à noite transforma-se em motorista de um gang. Apesar da sua conivência, tem por regra nunca tomar parte activa nos assaltos reduzindo as suas funções ao simples acto de conduzir. Ver-se-á, porém, obrigado a ir contra o seu próprio código para ajudar Irene (Carey Mulligan), uma jovem mãe a viver sérias dificuldades, por quem se apaixonou. O marido desta acaba de sair da prisão e tem de participar de um roubo para pagar uma dívida. É então que o protagonista decide ajudá-lo, acabando com a cabeça a prémio. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Drive

Jorge Mourinha

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Para lado nenhum

Luís Miguel Oliveira

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Críticas dos leitores

LP: faço minhas as tuas palavras

Natacha

Filmaço sim senhora. Um dos melhores filmes que vi até hoje; desde a fotografia à banda sonora tal como refere o LP, estou deliciada!!!
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Grande filme

Maria Duarte

<p>Adorei o filme do principio ao fim... Ryan Gosling é, na minha opinião, o melhor actor 2012!</p>
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Filmaço

LP

O melhor filme de 2011. Há muito tempo que não via um filme tão bom, fotografia e banda sonora excelentes. O realizador conseguiu com um argumento banal fazer deste filme um espectáculo. Recomendo.
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Pouco Interessante

Manuel

Prefiro o "The Transporter" ("Correio de Risco").
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Memorável

Pedro Vardasca

As últimas semanas do ano são feitas de contabilidade. Por todo o lado, o afã de hierarquizar apodera-se da crítica, que sentencia, em profunda dissonância, quais os melhores. À sombra deste teclado, as preocupações com as listas não são tão prementes e talvez seja preferível reformular o problema, pensando no filme a escolher, entre todos que foi possível ver, se, por obrigação de alguma disposição legal desumana, só pudéssemos registar na memória uma única fita.<br />“Drive – Risco Duplo” é um filme norte-americano realizado por um dinamarquês, Nicolas Refn. Porventura, as ditas listas expressarão o que tem sido afirmado sobre o filme, cujas análises percorrem um longo arco, que se estende desde a sua visão como um devaneio retro focado nos anos 80 até ao reconhecimento respaldado pelo sucesso de Cannes. Mas ainda que as opiniões não sejam irrelevantes, convirá não esquecer que o cinema é, antes de tudo, um prazer que se agarra ao corpo e, muitas vezes, teima em não sair.<br />Em Los Angeles, um condutor divide-se entre a mecânica automóvel, o papel de duplo em Hollywood e uns ganchos como motorista de assaltantes noturnos. Não tem nome e nada sabemos sobre ele. Fala pouco, meia dúzia de palavras espalhadas pelo tempo e parece-nos alheado de quase tudo, indiferente ao bulício que o cerca na grande urbe norte-americana. Estranhamente, o dinheiro parece não o interessar, uma anormalidade numa sociedade subjugada à sua divinização. Conduzir é a sua paixão e fá-lo com inegável cumplicidade com o isolamento do espaço à frente do volante. Para ele, a vida vai correndo solitariamente, sem causas ou motivos que sejam objeto de um especial desvelo.<br />Depois, a mudança. O condutor desperta para uma família vizinha, mãe e filho sozinhos, enquanto aguardam que o homem da casa regresse da prisão, retorno que conduzirá a ação a um caminho difícil de prever. Num ápice, o condutor revela-se uma personagem cujos atos poderiam muito bem habitar as páginas de um livro de James Ellroy, como se um passado maldito se atualizasse na defesa dos inocentes. A violência apodera-se do filme, mas sem a exposição gratuita de outro cinema, folclórico nas explosões de masculinidade. Aqui, o condutor luta pela sobrevivência dos que resolveu proteger e nada mais importa, pois os seus dias encontraram, finalmente, uma causa que valha a pena.<br />“Drive – Risco Duplo” é um filme que faz bom uso da matéria-prima que a história do cinema lhe legou, mas, na verdade, é também algo de profundamente novo e diferente de tudo o resto, talvez um cruzamento de um romantismo radical com as vicissitudes do destino que distinguem o film noir, especificando assim um sacrifício de raros contornos, com um homem violento acalentado da perspetiva de ter uma vida familiar, ainda que fugazmente, pois o seu amor condená-lo-á. Na verdade, o infortúnio do condutor decorre do seu próprio voluntarismo, sem lugar a outras justificações, sem mulheres fatais ou ambições desmesuradas de prosperidade material: é o mais puro dos afetos que o perde.<br />Num planeta reduzido ao egoísmo, “Drive – Risco Duplo” apresenta-nos uma nobreza que não é deste tempo. Um zombie anglo-saxónico é resgatado da morte por um breve encontro no espaço anódino de um elevador e a vida ganha, subitamente, novas cores. Mas a morte é expedita e não há forma de lhe escapar, como tão bem saberá este anti-herói, irremediavelmente condenado à tragédia. Mas será isto um sinal inequívoco de um final desesperançado?<br />Que dirá, então, a contabilidade terminal a partir da sua cátedra? Seguramente que o relegará, genericamente, para a prateleira das obras assombradas pelos chavões, filme pastiche, memorial aos anos 80, argumento simplista, desejo de relevância geracional (ou seja, puro engodo), cenário asséptico decorado por música pop sintética, entre o muito mais que se lembrarem, até porque a diversidade de pensamento continua a ser o caminho mais razoável para afastar o mau-olhado que assola o país.<br />Claro que nada disto importa. Conta apenas o prazer sentido na escuridão do espaço, a partilha irreproduzível com o que vai acontecendo na tela, o desejo de abandonar, ainda que por um instante, a vilania que habita o Mundo. Tudo equacionado, visto, revisto, somado e subtraído, “Drive – Risco Duplo” é a coisa mais sublime que o cinema fez aportar a Portugal nestes doze meses. Bom ano para todos!
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Memorável

Pedro Vardasca

<p>As últimas semanas do ano são feitas de contabilidade. Por todo o lado, o afã de hierarquizar apodera-se da crítica, que sentencia, em profunda dissonância, quais os melhores. À sombra deste teclado, as preocupações com as listas não são tão prementes e talvez seja preferível reformular o problema, pensando no filme a escolher, entre todos que foi possível ver, se, por obrigação de alguma disposição legal desumana, só pudéssemos registar na memória uma única fita.<br />"Drive - Risco Duplo" é um filme norte-americano realizado por um dinamarquês, Nicolas Refn. Porventura, as ditas listas expressarão o que tem sido afirmado sobre o filme, cujas análises percorrem um longo arco, que se estende desde a sua visão como um devaneio retro focado nos anos 80 até ao reconhecimento rescaldado pelo sucesso de Cannes. Mas ainda que as opiniões não sejam irrelevantes, convirá não esquecer que o cinema é, antes de tudo, um prazer que se agarra ao corpo e, muitas vezes, teima em não sair.<br />Em Los Angeles, um condutor divide-se entre a mecânica automóvel, o papel de duplo em Hollywood e uns ganchos como motorista de assaltantes noturnos. Não tem nome e nada sabemos sobre ele. Fala pouco, meia dúzia de palavras espalhadas pelo tempo e parece-nos alheado de quase tudo, indiferente ao bulício que o cerca na grande urbe norte-americana. Estranhamente, o dinheiro parece não o interessar, uma anormalidade numa sociedade subjugada à sua divinização. Conduzir é a sua paixão e fá-lo com inegável cumplicidade com o isolamento do espaço à frente do volante. Para ele, a vida vai correndo solitariamente, sem causas ou motivos que sejam objeto de um especial desvelo.<br />Depois, a mudança. O condutor desperta para uma família vizinha, mãe e filho sozinhos, enquanto aguardam que o homem da casa regresse da prisão, retorno que conduzirá a ação a um caminho difícil de prever. Num ápice, o condutor revela-se uma personagem cujos atos poderiam muito bem habitar as páginas de um livro de James Ellroy, como se um passado maldito se atualizasse na defesa dos inocentes. A violência apodera-se do filme, mas sem a exposição gratuita de outro cinema, folclórico nas explosões de masculinidade. Aqui, o condutor luta pela sobrevivência dos que resolveu proteger e nada mais importa, pois os seus dias encontraram, finalmente, uma causa que valha a pena.<br />"Drive - Risco Duplo" é um filme que faz bom uso da matéria-prima que a história do cinema lhe legou, mas, na verdade, é também algo de profundamente novo e diferente de tudo o resto, talvez um cruzamento de um romantismo radical com as vicissitudes do destino que distinguem o film noir, especificando assim um sacrifício de raros contornos, com um homem violento acalentado da perspetiva de ter uma vida familiar, ainda que fugazmente, pois o seu amor condená-lo-á. Na verdade, o infortúnio do condutor decorre do seu próprio voluntarismo, sem lugar a outras justificações, sem mulheres fatais ou ambições desmesuradas de prosperidade material: é o mais puro dos afetos que o perde.<br />Num planeta reduzido ao egoísmo, "Drive - Risco Duplo" apresenta-nos uma nobreza que não é deste tempo. Um zombie anglo-saxónico é resgatado da morte por um breve encontro no espaço anódino de um elevador e a vida ganha, subitamente, novas cores. Mas a morte é expedita e não há forma de lhe escapar, como tão bem saberá este anti-herói, irremediavelmente condenado à tragédia. Mas será isto um sinal inequívoco de um final desesperançado?<br />Que dirá, então, a contabilidade terminal a partir da sua cátedra? Seguramente que o relegará, genericamente, para a prateleira das obras assombradas pelos chavões, filme pastiche, memorial aos anos 80, argumento simplista, desejo de relevância geracional (ou seja, puro engodo), cenário asséptico decorado por música pop sintética, entre o muito mais que se lembrarem, até porque a diversidade de pensamento continua a ser o caminho mais razoável para afastar o mau-olhado que assola o país.<br />Claro que nada disto importa. Conta apenas o prazer sentido na escuridão do espaço, a partilha irreproduzível com o que vai acontecendo na tela, o desejo de abandonar, ainda que por um instante, a vilania que habita o Mundo. Tudo equacionado, visto, revisto, somado e subtraído, "Drive - Risco Duplo" é a coisa mais sublime que o cinema fez aportar a Portugal nestes doze meses. Bom ano para todos!</p>
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Muito brilho e pouca substância

David Bernardino

<p>Ingrato. É difícil trazer justiça a "Drive". Por um lado temos Ryan Gosling com uma interpretação digna de um senhor, e por outro temos um anti-filme que acaba por ser anti-anti-filme. Passo a explicar. Nicolas Winding Refn, realizador dinamarquês, tem como intenção ressuscitar com Drive o espírito dos anos 80, com um tipo de letra ofuscante e uma banda sonora pop de enganadora qualidade. Pretende o realizador trazer um filme com uma fórmula antiga em termos de enredo, espaçado e escuro, através dum estilo visual e ignorantemente artístico que enche o olho.<br />Ryan Gosling é um duplo de filmes de Hollywood que trava conhecimento com a sua vizinha, interpretada por Carey Mulligan, acabando por se envolver na sua vida privada. No entanto, secretamente, este condutor trabalha também como motorista de fuga em crimes variados.<br />O que se passa é que "Drive" quer com todas as suas forças ser considerado um filme de qualidade, um filme de culto. E isso está tão visível que é impossível ver a totalidade do filme sem pensar que este já está a exagerar. Exagera no estilo visual. "Drive" usa o já recorrente argumento manipulativo de que a imagem parada é sinónimo de qualidade. Por vezes sucede ("O Assassinato de Jesse James pelo Cobarde Robert Ford"), por vezes falha ("Babel"). Aqui em "Drive" nem um nem outro.<br />Temos entre mãos um filme entorpecido e dormente, uma personagem que propositadamente raramente fala, planos fixos durante muito tempo, diálogos com longas pausas que aparentam ser "naturais". Que espectáculo hein, isto sim será qualidade? Depende. O problema de Drive surge quando o enredo não consegue de todo acompanhar o estilo do filme. Temos uma história de amor baixa e pretensiosamente de cariz "familiar" (a vizinha do condutor tem um filho e o pai está na prisão) e uma série de bandidos à mistura envolvidos em grandes conspirações (mas que na realidade não são assim tão grandes porque isso já seria demasiado mainstream). Tudo o que está colocado no filme foi lá colocado com o puro e simples motivo de tornar Drive um filme acima da média, um filme de culto. Tudo é tão premeditado que tudo soa a falso. O mais trágico é ainda o uso de uma ou outra situação de violência extrema ou nudez num filme que em nada pedia isso, mostrando assim, e mais uma vez, que pretende ser um filme para um público potencialmente "culto" e alternativo. Esquece-se é que o público a quem pretende chegar essa sensação é nada mais nada menos que todo o público: não admira que Drive esteja a ser recebido tão positivamente. Como o poderia não ser? E já referi a banda sonora na linha entre o comercial e o alternativo? A melhor cena do filme acaba por ser a cena inicial, menos de 10 minutos, em que o condutor escapa de forma quase apática, mas de uma sobriedade de realização espantosa, de uma perseguição policial por entre a escuridão nocturna de Los Angeles.<br />Por outro lado temos Ryan Gosling. Ao passo que a generalidade dos outros actores estarem razoáveis (à excepção de Bryan Cranston, talvez), Ryan Gosling tem aqui uma interpretação imaculada de um anti-herói que, só por si, é carismático e digno de ser recordado. Se estávamos habituados a vê-lo em romances, aqui o actor espreita o óscar para melhor actor principal. Apesar das poucas falas que de facto tem, a postura e todo o carácter envolvido na estrutura psicológica da personagem é de se tirar o chapéu.<br />A realização do dinamarquês está óptima, só que Drive simplesmente não consegue deixar de ser um filme que pretende ser grande, e isso está escrito ao longo dos 100 minutos.<br />Não é aborrecido e gostamos de o ver, mas não há forma de escapar à pouquíssima substância que tanto "brilho" traduz. Um filme razoável que conseguiu penetrar no vasto público com um falso selo de qualidade.</p>
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Filme ousado, merece todos os perdões e louvores

Nazaré

<p>Muitos irão estranhar este filme. Mas a ideia é mesmo a de ser um filme totalmente aparte. O argumento até é bom, mas isso não é tão essencial como é a maneira de fazê-lo filme. Diversas coisas serão de valor discutível, mas o risco do realizador é o nosso desafio e aceitá-lo é perceber o desejo de oferecer-nos uma obra de arte que não só faz pensar, mas é arte, sobretudo. Tarantino construiu a sua reputação neste território, e tem aqui um sucessor de grande mérito, o dinamarquês Nicolas Winding Refn.<br />A brutalidade de várias cenas é provavelmente mais chocante que a dum filme de terror: é inesperada, não tem meio-termo, sente-se. Não menos terrível é o retrato da maldade que se vê a vários níveis: penetrante e impiedoso, não deixa margem para quaisquer atenuantes. E é claro, há duas sequências de perseguição automóvel que são mesmo excepcionais!<br />Dois avisos: nos States, a atenção da polícia sobre um criminoso dura apenas até ocorrer outro crime a seguir; e lá, desde que se conte a história certa, disparar a matar pelas costas pode ser legítimo. Brrr...</p>
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Realidades paralelas

JSousa

<p>Li as críticas horas antes de ver o filme, vi-o, e voltei a ler as críticas. O filme é fenomenal, não pela história em si, mas a forma como está filmado e apresentado - a cor, a banda sonora e as interpretações - e a capacidade extraordinária com que são geridos os silêncios com cenas que, apesar de não terem falas, são vividas pelo espectador com um carrossel de emoções. Não é o filme de acção "come pipoca" que eu estava à espera e acabei por sair do cinema com a sensação que tinha visto um filme fabuloso. Se o realizador é o "rei da pequenada", como diz o vosso "crítico", então viva à pequenada!!</p>
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6/10

João Rodrigues

<p>Confesso que li bastante antes de ver este filme, embora seja algo que não costumo fazer, de modo a não influenciar a minha opinião. Li essencialmente porque, com o mediatismo que teve, aliado à expectativa criada em mim por amigos, fez com que fosse impossível não ler ou ouvir opiniões acerca do filme. <br />Falando das "estéticas", dos ambientes ou como lhe queiram chamar, não sei até que ponto terá sido importante o surgimento deste filme. Desconhecia o conceito de "Neo-noir" mas confesso que apreciei. Todo o clima envolto, a música, a câmara, etc. Acho que é algo que pode e deve ser explorado.<br /><br />Falando do filme em si, achei fraquinho. O enredo podia ter sido escrito por um miúdo 13 ou 14 anos, pelo que nos é mostrado (resta saber o que está escrito no livro). As interpretações dos actores acabam por ser um bocado abafadas por esse ambiente, anteriormente referido, não havendo espaço para ninguém brilhar...<br />Acho ridículo, no mínimo, dizerem que este é o papel da vida de Ryan Gosling. Embora só tenha visto "Lars and the Real Steel Girl" e "Blue Valentine" onde o mesmo figura, qualquer um destes fica acima de "Drive".<br /><br />Como não podemos deixar-nos levar pelas aparências, fico à espera de um "Neo-noir" de qualidade... 6/10</p>
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