Os Invisíveis
Título Original
Die Unsichtbaren
Realizado por
Elenco
Sinopse
<div>Berlim, Junho de 1943. O regime do III Reich declara a cidade livre de judeus. Nesse ambiente de terror, onde as leis são implacáveis para quem não é ariano, milhares de pessoas tiveram de se tornar "invisíveis", mantendo falsas identidades e vivendo na penumbra para que ninguém se aperceba da sua existência. Escondidos em caves, armazéns ou sótãos, sobrevivem graças à generosidade de alguns alemães inconformados. Neste contexto, aparecem-nos quatro personagens judias: Hanni Lévy, uma órfã de 17 anos que, graças ao seu cabelo loiro, passa por alemã aos olhos dos seus perseguidores; Cioma Schönhaus, um estudante de arte que aprimorou as suas qualidades como falsificador de passaportes; Eugen Friede, um jovem inteligente que acaba envolvido na Resistência; e Ruth Arndt, uma rapariga que sonha viver nos EUA. Todos eles vivem ilegalmente em Berlim, num constante esforço de evitar a morte. No filme, a dramatização das suas aventuras é alternada com impressionantes testemunhos dos quatro idosos cujas vidas reais inspiraram esta história.</div><div>Realizado e escrito por Claus Räfle, que aqui se estreia em cinema, um filme dramático semidocumental que narra as extraordinárias histórias verídicas de quatro judeus que, contra todas as probabilidades, conseguiram escapar ao extermínio nazi. O elenco inclui Alice Dwyer, Max Mauff, Aaron Altaras e Ruby O. Fee. PÚBLICO</div><div><br /></div>
Críticas dos leitores
3 estrelas
José Miguel Costa
Em 1943 os nazis vangloriavam-se da erradicação da totalidade dos judeus de Berlim. Todavia, mesmo "debaixo das suas barbas" deambulavam, escondidos por entre a multidão, cerca de 7000 invisíveis resistentes, que conseguiram escapar às garras do mortífero regime recorrendo aos mais diversos estratagemas e, sobretudo, graças ao apoio de cidadãos alemães - inclusive, elementos pertencentes ao III Reich - que, para o efeito, diariamente colocaram a sua própria vida em risco. <br /> Claus Rafle coloca-nos perante uma perspectiva da História raramente explorada, que nesta película (em modo de ficção dramática semi-documental) ganha ainda mais relevância devido ao facto das histórias apresentadas serem testemunhos verídicos narrados directamente por quatro desses judeus sobreviventes. <br /> <br />Estamos em presença de uma obra imprescindível (que, infelizmente, irá passar despercebida do grande público), não tanto pelo seu valor artístico, mas enquanto documento histórico e de "lavagem de imagem" dos alemães (afinal, "há sempre alguém que diz não"! - e é importante que tal seja transmitido).
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