Una - Negra Sedução

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Drama 94 min 2016 M/16 07/09/2017 GB, EUA, CAN

Título Original

Una

Sinopse

<div>Aos 28 anos, Una reencontra-se com Ray, o homem com quem teve uma relação quando era uma adolescente de 13 anos. O encontro não só o surpreende como o deixa profundamente abalado pois, passados 15 anos sobre o sucedido – quatro deles a cumprir pena por abuso de menores –, Ray fez o que pôde para começar uma nova vida. Una, pelo contrário, sente-se presa ao passado, lutando contra uma constante sensação de perda. Entre os dois desencadeia-se uma discussão em que ele tenta explicar-lhe que, mesmo sendo ela uma criança, a amou verdadeiramente e que nunca, em toda a sua vida, teve impulsos de pedofilia. Mas Una, magoada e cheia de revolta, não encontra forma de aceitar nem de superar o sucedido…</div><div>Estreia na realização do dramaturgo Benedict Andrews, um filme dramático que se baseia na peça "Blackbird", escrita por David Harrower que, aqui, também assumiu o papel de argumentista. Com Rooney Mara e Ben Mendelsohn como protagonistas, conta também com a participação de Riz Ahmed, Ruby Stokes, Tara Fitzgerald, Natasha Little e Tobias Menzies. PÚBLICO</div>

Críticas Ípsilon

Um filme sem zonas de risco

Luís Miguel Oliveira

Una — negra sedução, um filme sobre o rasto de um abuso sexual na adolescência que apenas acerta na escolha da heroína.

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Críticas dos leitores

3 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

"Una - Negra Sedução" (a primeira longa metragem de Benedict Andrews) é um drama psicológico que explora um tema choque, a pedofilia. Consequentemente, possui uma atmosfera dark e claustrofóbica, também, é certo, muito graças à excelente performance da dupla de actores Rooney Mara/ Ben Mendelsohn que dá "vida e alma", quase exclusivamente em interacção directa, a uma infinidade de diálogos tensos, bem como pelo facto de praticamente toda a acção decorrer num espaço fechado (cujos "cantos e recantos" beneficiam da soberba direcção de fotografia de Thimios Bakataski - sim esse, o grego dos magníficos "Canino" e "Lagosta"). <br />Esta tripla é, sem dúvida, o abono de família da película, já que a nível narrativo falta-lhe uma maior consistência e um qualquer "rasgo" (de facto, mantém-se ad eternum no mesmo registo de tensão sem quaisquer oscilações e, numa ou outra situação, até soa algo patético - o "eterno deambular" dos protagonistas pela fábrica, quais zoombies, é disso exemplo). De igual modo, sente-se a ausência de personagens secundários que suportem/reforcem a história (aqueles que "existem" não passam de meros figurantes com uma ou duas falas).
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