O Ilustre Cidadão

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Comédia Dramática 118 min 2016 M/12 01/06/2017 ARG, ESP

Título Original

El Ciudadano Ilustre

Sinopse

<div>Escritor de renome, o arrogante Daniel Mantovani atingiu o momento mais alto da sua carreira ao ser agraciado com o Prémio Nobel da Literatura. A viver na Europa há quase quatro décadas, aceita um convite oficial para visitar Salas, a pequena povoação argentina que o viu nascer e que serviu de cenário a todas as suas obras. Mas, ao contrário de que seria de esperar, este cidadão ilustre vai ter algumas surpresas desagradáveis à sua espera.</div><div>Realizado por Gastón Duprat e Mariano Cohn, responsáveis por "El Hombre de al Lado" ou "Querida Voy a Comprar Cigarrillos y Vuelvo", tem nos papéis principais Oscar Martínez, Dady Brieva e Andrea Frigerio. PÚBLICO</div><div><br /></div>

Críticas dos leitores

3 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

<p>O filme "O Ilustre Cidadão", dos argentinos Mariano Cohn e Gastón Duprat, é uma comédia negra e burlesca (em estilo de realismo fantástico - que oscila ininterruptamente entre o naturalismo e a caricatura - com o "seu quê" de documental), constituído-se como uma sátira cínica e perversa aos tiques de provincianismo da sociedade argentina (tendo por base o microcosmo de uma pequena vila que dista 759 kms de Buenos Aires, Salas).</p><p>A sua narrativa algo agridoce, com um desenvolvimento linear, conta-nos a história do choque cultural provocado pelo cosmopolita e rebelde escritor argentino, laureado com um nobel da literatura, ao regressar à sua (aparentemente) pacata terra natal, após 40 anos de total "exílio" na Europa, para ser condecorado pelos seus conterrâneos. <br /> <br />Esta película (representante da Argentina na pré-selecção dos Óscares) destaca-se graças a três aspectos: o seu prólogo e desfecho arrebatadores; por vários gags hilariantes (embora, por vezes, caricaturais em demasia, é certo) construídos a partir da tensão contínua entre a sofisticação/arrogância do escritor e a simplicidade/inveja/ressentimento velado dos habitantes de Salas; e pelo desempenho do seu protagonista, Oscar Martinez (que lhe valeu o prémio de melhor actor no festival de Veneza).</p>
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3 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

<p>O filme "O Ilustre Cidadão", dos argentinos Mariano Cohn e Gastón Duprat, é uma comédia negra e burlesca (em estilo de realismo fantástico - que oscila ininterruptamente entre o naturalismo e a caricatura - com o "seu quê" de documental), constituído-se como uma sátira cínica e perversa aos tiques de provincianismo da sociedade argentina (tendo por base o microcosmo de uma pequena vila que dista 759 kms de Buenos Aires, Salas).</p><p>A sua narrativa algo agridoce, com um desenvolvimento linear, conta-nos a história do choque cultural provocado pelo cosmopolita e rebelde escritor argentino, laureado com um nobel da literatura, ao regressar à sua (aparentemente) pacata terra natal, após 40 anos de total "exílio" na Europa, para ser condecorado pelos seus conterrâneos. <br /> <br />Esta película (representante da Argentina na pré-selecção dos Óscares) destaca-se graças a três aspectos: o seu prólogo e desfecho arrebatadores; por vários gags hilariantes (embora, por vezes, caricaturais em demasia, é certo) construídos a partir da tensão contínua entre a sofisticação/arrogância do escritor e a simplicidade/inveja/ressentimento velado dos habitantes de Salas; e pelo desempenho do seu protagonista, Oscar Martinez (que lhe valeu o prémio de melhor actor no festival de Veneza).</p>
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