Neruda

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Drama, Biografia 107 min 2016 M/12 09/03/2017 FRA, Chile, ARG, ESP, EUA

Título Original

Neruda

Sinopse

<div>Chile, 1948. No Congresso, o senador Ricardo Eliécer Neftalí Reyes Basoalto (Luis Gnecco) – também conhecido por Pablo Neruda, o seu pseudónimo literário – critica ferozmente o Governo e a sua repressão anticomunista. Por esse motivo, o presidente Gabriel González Videla (Alfredo Castro) exige a sua destituição imediata e inicia uma perseguição. Neruda e a mulher, a pintora Delia del Carril (Mercedes Morán), refugiam-se sob nomes falsos no sul do país. No seu encalço, para onde quer que se movam, têm o temível inspector Óscar Peluchonneau (Gael García Bernal). Esta perseguição acaba por se transformar num jogo quase divertido, em que Neruda deixa pistas ao seu inimigo, à medida que se reinventa como personagem literária e também como símbolo de liberdade...</div><div>Assinado pelo realizador chileno Pablo Larraín ("Tony Manero", "Post Mortem", "O Clube"), segundo um argumento de Guillermo Calderón, um filme policial onde a verdade se mistura com a ficção. Nas palavras de Larraín, este é "mais um filme ‘nerudiano' do que um filme sobre Neruda, a menos que, eventualmente, tenhamos feito ambos. Seja como for, 'escrevemos' um romance. Um romance que gostaríamos que Neruda tivesse lido". PÚBLICO</div><div><br /></div>

Críticas Ípsilon

Ensaio sobre o poeta

Jorge Mourinha

O inteligente mas desequilibrado olhar de Pablo Larraín sobre Pablo Neruda é um “rascunho” do que o cineasta faria a seguir com Jackie.

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O polícia de Pablo Neruda

Vasco Câmara

Um filme subjugado pelas estratégias da sua personagem: aparentando ser um anti-biopic, Neruda, de Pablo Larraín, garante sempre a continuação do mito.

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Críticas dos leitores

Ridículo

Luís Telles

O filme é uma caricatura grosseira de Pablo Neruda numa pretensiosa moldura pós-moderna.
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5 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

O chileno Pablo Larraín, que ainda tem em exibição nas salas de cinema o seu último filme, "Jackie", volta (felizmente) a estrear-se entre nós com o poético e surrealista "Neruda", uma inovadora anti-biografia (baseada apenas em alguns factos reais), num registo de triller político com uns toques de policial noir, sobre o poeta (e senador comunista) mais famoso do seu país. O mais curioso é que a história (cujo centro de acção ocorre durante o verão de 1948, data em que este passou à clandestinidade, tornando-se num itenerante perseguido pelo general fantoche ao serviço dos USA) é narrada em off por aquele que acaba por ser o verdadeiro protagonista da narrativa, um polícia antagonista que na realidade não existe (tratando-se de uma criação literária do seu escritor - encarnado pelo, sempre excelente, Gael Garcia Bernal). <br /> <br />Confusos? Grosso modo, o realizador não esteve interessado em fazer uma linear cinebiografia documentada (aliás, o único aspecto verídico é a sua fuga pelo país até conseguir "dar o salto" para o estrangeiro), mas sim em brindar-nos com uma labiríntica "fábula literária" ("pintada" com uma fotografia sublime) e, através desta, dissecar o mito (retirando-o do pedestal), exibindo-o como um homem que não era propriamente um poço de virtudes (um burguês dado a uma vida luxuosa/viciosa que gravitava fora da órbita do povo, egocêntrico, narcisista, algo inconsequente, que tudo compensava com a sua enorme aura sedutora).
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