Os Dois Amigos

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Comédia Romântica 100 min 2015 M/12 07/07/2016 FRA

Título Original

Les Deux Amis

Sinopse

Clément é um actor desempregado que, para sobreviver, aceita trabalhos como figurante. Abel, o seu melhor amigo, é um escritor que também não se encontra no melhor momento da sua vida. Quando o primeiro se apaixona irremediavelmente por Mona, uma bela rapariga com um passado duvidoso, fica sem saber o que fazer para a conquistar. É então que decide pedir ajuda a Abel, cujo sucesso sobre o sexo oposto nunca o deixou ficar mal. Porém, sem que nenhum pudesse prever, entre os três surge uma estranha ligação que vai colocar em causa muito mais do que a amizade que os uniu até aqui.
Vagamente inspirada na peça “Les Caprices de Marianne” escrita, em 1833, pelo dramaturgo francês Alfred de Musset, uma comédia dramática que marca a estreia na realização do actor Louis Garrel. O argumento foi escrito por Garrel em parceria com Christophe Honoré, conhecido pelos filmes “Minha Mãe” (2004), “As Canções de Amor” (2007), “Não Minha Filha”, “Tu Não Vais Dançar” (2009) ou “Os Bem-Amados” (2011). Golshifteh Farahani, Vincent Macaigne e o próprio realizador dão vida ao trio de protagonistas. PÚBLICO

 

Críticas Ípsilon

Louis inventa a sua maneira de ser Garrel

Luís Miguel Oliveira

É um filme discreto, como se ao high profile que Louis hoje tem como actor o Louis-realizador quisesse contrapor uma espécie de silêncio.

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Críticas dos leitores

3 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

"Os Dois Amigos" é a primeira obra realizada por Louis Garrel. O enredo gira em torno de um divertido triângulo amoroso que inclui uma mulher (uma condenada com permissão para sair da prisão, durante o período diurno, para trabalhar), um homem (um actor falhado e psicologicamente instável) e o seu improvável melhor amigo (um lunático trapalhão com pretensões de vir a ser escritor), que iremos acompanhar ao longo de dois dias e duas noites. <br /> <br />Poder-se-á considerar como uma engraçada ode à amizade, mas não é, em definitivo, uma obra “sofisticada”, como seria de esperar de um descente do Philippe Garrel (tanto mais que estamos a falar do menino bonito – enquanto actor - do cinema existencialista francês), pelo contrário, possui uma linha narrativa simples (sem ser simplória) e sentimental light (sem cair no sentimentalismo barato), que consegue arrancar-nos alguns sorrisos (apesar de genericamente não se poder considerar como uma comédia convencional). Todavia, tais características não lhe retiram mérito, e até poderemos elogiar a tentativa de descolagem do cinema de autor (que poderia soar algo pedante para filme de estreia). <br />Em suma, este filho de peixe já sabe boiar (mas, honestamente, não se tratasse de uma obra do Garrel e, por certo, não lhe teria “dado qualquer hipótese”).
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