Efeitos Secundários
Título Original
Side Effects
Realizado por
Elenco
Sinopse
Emily e Martin (Rooney Mara e Channing Tatum) são um jovem casal nova-iorquino a viver algumas dificuldades. Ela sofre de perturbações de personalidade que a levam a tentar o suicídio. Preocupado, o casal recorre a Jonathan Banks (Jude Law), um psiquiatra de renome que lhe prescreve Ablixa, um medicamento experimental para o tratamento de ansiedade. Porém, os efeitos secundários dessa nova medicação vão transformar a vida dela num pesadelo para o qual serão arrastados o seu marido Martin e o próprio Banks.
Com argumento de Scott Z. Burns, um "thriller" psicológico realizado pelo veterano Steven Soderbergh ("Erin Brockovich", "Ocean's Eleven", "Confissões de Uma Namorada de Serviço"). PÚBLICO
Com argumento de Scott Z. Burns, um "thriller" psicológico realizado pelo veterano Steven Soderbergh ("Erin Brockovich", "Ocean's Eleven", "Confissões de Uma Namorada de Serviço"). PÚBLICO
Críticas Ípsilon
Críticas dos leitores
Efeitos secundários
Fernando Oliveira
Sexo, mentiras e… dinheiro. Alterando parte do título do primeiro filme de Soderbergh em 1989, serão estas as três palavras que melhor definem este “Efeitos secundários”, um espantoso thriller com que o realizador mais uma vez nos deslumbra. Porque é na relação sexual entre dois personagens que tudo começa; porque no singularíssimo enredo que Soderbergh conta não há quase mais do que enganos e mentira; porque, enfim, é sempre o dinheiro o motivo de tudo… E mais não posso contar para não desvendar o surpreendente desfecho da narrativa. Porque que se há filmes que se alicerçam no prazer de contar aquilo que o espectador sabe que vai acontecer, as comédias românticas por exemplo; ou aqueles que mantêm os personagens às escuras, mas nos desvendam o mistério a nós, Hitchcock era mestre nisso; neste filme, Soderbergh enlaça-nos num constante balancear entre o verdadeiro e o falso, num novelo de enganos que quando no fim os nós se desatam ficamos atordoados pela extraordinária inteligência do argumento (e é ou não verdade que no fim a nossa simpatia está do lado de quem enganou, e não de quem foi enganado?). Neste filme está mais do que sublinhada a definição de que um filme não é uma história, mas a maneira como as imagens contam essa história, como o olhar do autor, o realizador, as suas escolhas, implicam sempre uma certa quantidade de “mentira” naquilo que nos é contado. E se o filme é extraordinário pelas emoções que nos faz sentir, é-o também pelo génio criador de Soderbergh: os enquadramentos de um rigor tal que anulam qualquer hipótese de realismo, o trabalho com a luz e as cores, os efeitos estranhos que o som ambiente causa na acção. Um filme que nos arrebata pelo que conta e pela forma como nos conta. <br />E é também um grande filme de actores: Rooney Mara é absolutamente extraordinária a definir a ambiguidade e incerteza da sua personagem e, usando as ideias de um outro personagem de um filme do realizador (em “Kafka”), que a solidão é intima de todos os indivíduos. Está muito bem acompanhada por Jude Law, Catherine Zeta-Jones, Channing Tatum e Vinessa Shaw. <br />Depois de muitos filmes em que, uns mais do que outros, quase nos convenceu que era um realizador que punha a cabeça sempre á frente do coração, o formalismo com mais peso que as emoções, Soderbergh consegue em três filmes consecutivos, “Haywire” “Magic Mike” e este “Efeitos secundários”, provar-nos que é um dos nomes fundamentais do Cinema moderno. <br />De um realizador que nos últimos anos se tem dedicado mais à televisão (e "brincado" com o Cinema, o que não tem mal nenhum) este filme é absolutamente sublime. <br />(em "oceuoinfernoeodesejo.blogspot.pt")
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Perfeito!
Clarice
<p>Um filme muito bom, que engana os espectadores até metade. A outra metade é fascinante. Mesmo muito bom filme! de 0 a 10 dava 1000, ADOREI!</p>
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1/2 filme bom
Jose Belicha
<p>Um meio embuste. Esperava, talvez pela temática, uma narrativa mais realista. Neste filme há meio argumento bom e meio mau, alias, muito mau. Na primeira parte, Soderbergh capta a verdadeira essência da depressão como forma de estar num mundo cada vez mais esquizofrénico. A mão oculta da indústria farmacêutica e os psicofármacos como forma de salvação das almas. A segunda parte, um thriller psiquiátrico banal, entre poder e dinheiro com uma plot lésbica. Podia ter sido melhor? Sim, podia!</p>
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Péssimo
bicalix
<p>Não me lembro de ver nada tão mau há muito tempo... a plot lésbica é ridícula - aliás, tudo é ridículo, o que parece fazer com que o filme dure uma eternidade! MAU, MAU e MAU</p>
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Droga estimulante
Pedro Alhinho
<p>Um argumento engenhoso, servido por um elenco competente. <br />Meio filme a construir uma trama mais ou menos previsível e outra meia a desconstrui-la com argúcia. Os princípios activos das finanças e das teias dos interesses farmacêuticos ao serviço de uma narrativa excepcionalmente competente. Um filme de mão cheia.</p>
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