Reviver o Passado em Montauk

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Drama 106 min 2017 M/12 14/09/2017 ALE, FRA, IRL

Título Original

Return to Montauk

Sinopse

<div>O escritor alemão Max Zorn chega a Nova Iorque, com a jovem e bela esposa, para promover a sua mais recente obra, inspirada numa história de amor ali vivida, muitos anos antes, com uma mulher chamada Rebeca. Assombrado por recordações, Max não consegue parar de pensar no que teria acontecido se não tivesse deixado para trás o que ainda considera o grande amor da sua vida. Quando descobre que ela continua a viver em Nova Iorque, resolve visitá-la. Embora, a princípio, pareça imperturbável, Rebeca acaba por o convidar para a acompanhar numa curta viagem a Montauk (Long Island), onde tenciona comprar a casa de praia de uns amigos. Como ambos se recordam, foi naquela cidade que viveram os momentos mais felizes do seu curto romance. E apesar do tempo que os separou, aquele lugar está repleto de recordações, o que inevitavelmente os faz regressar à sua história.</div><div>Com realização do alemão Volker Schlöndorff ("Golpe de Misericórdia", "O Nono Dia", "Diplomacia"), segundo um argumento seu e de Colm Tóibín, um filme dramático que se inspira na obra autobiográfica "Montauk", do aclamado escritor e dramaturgo suíço Max Frisch (1911-1991). O elenco conta com Stellan Skarsgård, Nina Hoss, Bronagh Gallagher, Niels Arestrup e Susanne Wolff. PÚBLICO</div><div><br /></div>

Críticas Ípsilon

O grande amor da vida dele

Jorge Mourinha

Nem filme de velho, nem filme de velhinho moderno: o veterano alemão Volker Schlöndorff assina um sereno drama clássico à moda antiga.

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Críticas dos leitores

O que sobra das utopias

Leonor

Fui ver este filme porque gosto de tudo o que diz respeito a amores mal sucedidos. São os que fazem as histórias mais bonitas. Este filme parte de um contexto histórico específico, um certo êxodo intelectual de estudantes alemães para os EUA após a queda do muro de Berlim, momento em que os dois protagonistas do filme emigram e se apaixonam na América, para discorrer sobre o que mudou nas personagens ao longo da sua vida, evidenciando, na minha opinião, o facto de terem vivido em continentes muito distintos. O filme descreve assim, enquanto conta a história de amor de Max e Rebeca, o modus vivendi nos EUA e na Europa. Enquanto o quotidiano americano é mais duro e polarizado - com personagens muito ricas, que vivem em casas maravilhosas, e outras que apenas sobrevivem em habitações muito pouco condignas - a vida normal no continente europeu ainda permite envelhecer com direitos sociais, sonhos e outras utopias, como o escritor que protagoniza o filme. No fim da história, no entanto, a realidade é igual para todos, não é romântica, nem feliz, mas também não é excessivamente triste, é apenas mais um dia comum.
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