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O Que Está Por Vir

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Drama 100 min 2016 M/12 16/06/2016 ALE, FRA

Título Original

L'avenir

Sinopse

<div>Nathalie Chazeaux é professora de Filosofia num instituto de Paris (França), onde vive com o marido e os dois filhos. A sua grande paixão é o ensino, ajudando cada um dos seus alunos a pensar e a encontrar o seu lugar no mundo. Tudo lhe parece perfeito até ao dia em que o marido lhe pede o divórcio. Apesar do inevitável choque inicial, ela percebe que este pode ser o momento por que tanto esperava. Com 55 anos e uma enorme vontade de se renovar, Nathalie aproveita aquela sensação de liberdade para recomeçar, dando início a uma nova forma de existência.</div><div>Com realização e argumento de Mia Hansen-Løve ("O Pai das Minhas Filhas", "Um Amor de Juventude"), um filme sobre recomeços que conta com Isabelle Huppert, André Marcon, Roman Kolinka e Edith Scob, entre outros. PÚBLICO</div><div><br /></div>

Críticas Ípsilon

Isabelle Huppert em movimento

Luís Miguel Oliveira

A psicologia revela-se pela acção, pela inquietude, pelo movimento constante, coisa para ver mais do que como coisa para ser demonstrada: O Que Está por Vir.

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Vai ser tão bom, não foi?

Jorge Mourinha

Um encontro em estado de graça entre uma actriz, Isabelle Huppert, e uma realizadora, Mia Hansen-Løve, resulta num discreto e impressionista retrato de mulher à beira da crise existencial.

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Críticas dos leitores

O que está por vir

Rodrigo Schwartz

Trata-se de um filme bastante interessante em que a narrativa, sem grandes rodeios, nos mostra com uma clareza até mesmo crua como o destino tem uma força arrebatadora e muito maior do que nossa capacidade de desejar que seja desta ou daquela forma. No entanto, a professora de filosofia faz a clara opção de não se abalar um milimetro alem do inevitável e seguir em frente, refém de suas proprias circunstancias. O ponto mais intrigante para mim é a relação com seu ex-aluno. Não sei se a ideia foi genial ou apenas um lugar comum, mas a insinuação e discreta sugestão de um romance de Verão entre os dois me chamou bastante a atenção. É um filme que deixa um final aberto; o que virá para a professora afinal? Uma insossa vida de avó dedicada ao neto? Cabe ao espectador responder
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O Que Está Por Vir

Isabel Q

Um filme a não perder. Excelente.
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4 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

O Que Está Por Vir é um (melo) drama filosófico elegante (e nada "pesadão"), desprovido de histerias desnecessárias, cuja magia advém sobretudo da magnifica performance da musa do cinema Isabelle Huppert (uma das minhas actrizes de culto - a par da Binoche, claro!). Esta dá corpo a uma mulher (forte e, em simultâneo, algo frágil) que, mesmo após ver o seu estável e confortável mundo privado desabar repentinamente, tenta reagir às adversidades, reinventando-se e buscando um novo rumo para a sua vida, de um modo bastante natural e racional, recusando deixar-se apanhar pelos negativismos de uma crise de meia-idade (sem que tal implique enveredar por uma simplista "via Peter Pan", que as utopias já ficaram para trás). A realidade não é forçada, nem pintada de cor de rosa ou negro, sendo que a realizadora (Mia Hansen-Love) assertivamente optou por mostrar-nos, sem ingenuidades e com recurso a uma certa dose de cinismo e ironia (mas sempre com "classe"), que "life goes on ... e que não merece a pena ficar a chorar sobre o leite derramado".
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4 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

"O Que Está Por Vir" é um (melo)drama filosófico elegante (e nada "pesadão"), desprovido de histerias desnecessárias, cuja magia advém sobretudo da magnifica performance da musa do cinema Isabelle Huppert (uma das minhas actrizes de culto - a par da Binoche, claro!). Esta dá corpo a uma mulher (forte e, em simultâneo, algo frágil) que, mesmo após ver o seu estável e confortável mundo privado desabar repentinamente, tenta reagir às adversidades, reinventando-se e buscando um novo rumo para a sua vida, de um modo bastante natural e racional, recusando deixar-se apanhar pelos negativismos de uma crise de meia-idade (sem que tal implique enveredar por uma simplista "via Peter Pan", que as utopias já ficaram para trás). A realidade não é forçada, nem pintada de cor de rosa ou negro, sendo que a realizadora (Mia Hansen-Love) assertivamente optou por mostrar-nos, sem ingenuidades e com recurso a uma certa dose de cinismo e ironia (mas sempre com "classe"), que "life goes one ... e que não merece a pena ficar a chorar sobre o leite derramado".
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4 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

"O Que Está Por Vir" é um (melo)drama filosófico elegante (e nada "pesadão"), desprovido de histerias desnecessárias, cuja magia advém sobretudo da magnifica performance da musa do cinema Isabelle Huppert (uma das minhas actrizes de culto - a par da Binoche, claro!). Esta dá corpo a uma mulher (forte e, em simultâneo, algo frágil) que, mesmo após ver o seu estável e confortável mundo privado desabar repentinamente, tenta reagir às adversidades, reinventando-se e buscando um novo rumo para a sua vida, de um modo bastante natural e racional, recusando deixar-se apanhar pelos negativismos de uma crise de meia-idade (sem que tal implique enveredar por uma simplista "via Peter Pan", que as utopias já ficaram para trás). A realidade não é forçada, nem pintada de cor de rosa ou negro, sendo que a realizadora (Mia Hansen-Love) assertivamente optou por mostrar-nos, sem ingenuidades e com recurso a uma certa dose de cinismo e ironia (mas sempre com "classe"), que "life goes one ... e que não merece a pena ficar a chorar sobre o leite derramado".
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Um filme realizado por uma mulher de 35 anos

Nelson Faria

A realizadora (1981), da turma do cinema - é mulher de Assayas -, fez um belo filme. Julgo que ela, por aproximação familiar, sempre conviveu com os "soixante-huitards". E a filosofia dá-nos um grande conforto nestes tempos de chumbo - o "Brexit", o desemprego dos jovens qualificados, a desigualdade social (1% da população detém 99% da riqueza produzida), os refugiados, Trump, etc.... A personagem de Hupert vê com horror que os editores querem vender Foucault em catálogo. Para ser vendido pela todo-poderosa Distribuição -. com desconto de 20% em cartão certamente... Como se "Vigiar e Punir" pudesse ser vulgarizado a este nível... Bela metáfora... <br /> <br />Somos, como consumidores, carcomidos por esta associação dita empreendedora, que nos suga... <br /> <br />Valha-nos a filosofia. Vinda de França – trazida por uma alma iluminada de 35 anos que nos fala de Pascal. Sublime: a personagem de Hupert lê Pascal no funeral da sua mãe.<br /> <br />Vejam este filme. Descansem o espírito. Não se preocupem com os descontos em cartão e no aniquilamento da propensão marginal para a poupança, como questão primordial da correcção dos desvios macroeconómicos em Portugal. <br /> <br />5 estrelas.
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