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O Jardim da Esperança

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Biografia, Drama 124 min 2017 M/14 20/04/2017 República Checa, GB, EUA

Título Original

The Zookeeper's Wife

Sinopse

A neozelandesa Niki Caro ("A Domadora de Baleias", "North Country - Terra Fria") filma o livro homónimo da escritora e poetisa norte-americana Diane Ackerman, editado em 2007. Nele, e a partir dos diários não publicados de Antonina Zabinska, é contada a história verídica desta mulher que, com o marido, o director do Jardim Zoológico de Varsóvia (de quem era assistente), no final dos anos 1930, salvou 300 judeus do gueto da cidade após a invasão nazi da Polónia.
Com a norte-american Jessica Chastain (nomeada para dois Óscares) no papel principal, este drama conta também com o belga Johan Heldenbergh, o alemão Daniel Brühl, o irlandês Michael McElhatton, o israelita Iddo Goldberg e o sérvio-bósnio Goran Kostic.
PÚBLICO
 

Críticas dos leitores

O Jardim da Esperança

Fernando Oliveira

“The zookeepeer´s wife” é um notável filme que encena as memórias do Holocausto contando a história, adaptada de um livro homónimo de Diane Ackerman, do casal Jan e Antonina Zabinski, personagens verídicas, proprietários do Jardim Zoológico de Varsóvia.

O jardim é-nos mostrado de uma forma romântica, uma comunhão idílica entre Antonina e os animais no paraíso. A destruição do Jardim aquando da ocupação Nazi da Polónia em Setembro de 1939, e o terror da perseguição aos Judeus, leva-os a procurar um sentido humanista para as suas vidas.

Começam por ajudar uma amiga judia, escondendo-a nas instalações abandonadas do Jardim, e depois começam a esconder muitos mais (uma legenda no fim diz-nos que de todos os que ajudaram, apenas duas foram descobertas e assassinadas pelos nazis). Só que as instalações do Jardim são também utilizadas pelo exército alemão para criar bois para alimentar as tropas.

O filme faz-nos olhar para o horror da guerra pelo olhar daquela mulher que procura uma possibilidade de segurança para a sua família colaborando com os alemães na criação dos animais, mas que quando ajuda toda aquelas pessoas, e especialmente a rapariga que tinha sido violada pelos soldados, recupera uma paz interior que lhe dá a força perante o horror da guerra.

As visitas do marido ao gueto; porque mostram as pessoas a tentarem ter uma vida normal, em condições grotescas, sabendo nós o fim que quase todos eles vão ter; são uma das visões mais cruéis que vi sobre a banalização do mal.

Realizado por Niki Caro (autora dos muito interessantes “A domadora de baleias”, “Terra fria” e “McFarland, USA”), o filme tem uma interpretação extraordinária de Jessica Chastain: na sua personagem habitam tanto a percepção da enorme complexidade que define todo o ser humano, como uma espécie de leveza que a parece fazer flutuar através da história. Uma actriz que desaparece na personagem, mas que ao mesmo tempo nos consegue mostrar a sua imensa qualidade na arte de representar. Um filme muito interessante, e de uma beleza sensível, ou para além do que conta. (em "oceuoinfernoeodesejo.blogspot.com")

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Sem esperança

António Carvalho

Apenas mais um filme sobre a temática da Segunda Guerra Mundial. Uma história que poderia ser muito interessante acaba completamente desperdiçada. <br />Argumento fraco, narrativa pastosa, representação medíocre. Para esquecer por quem vê. Para lembrar por quem fez para aprender com os erros.
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O Jardim da Esperança

Eduardo Tavares Costa

É um filme que recomendo vivamente. Baseado em acontecimentos reais, narra-nos uma parte da muito corajosa resistência polaca ao nazismo hitleriano, racional e de uma crueldade sem limites. <br />Pena que pague uns juros ao anti-sovietismo em moda, deixando a sugestão que foram as forças soviéticas que acabaram por arrasar Varsóvia.
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