O Grande Fusí

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Drama 94 min 2015 M/12 18/08/2016 Islândia, DIN

Título Original

Fusí

Sinopse

Fúsi é um quarentão pacato e introvertido que chegou à idade adulta sem nunca ter amadurecido verdadeiramente. A morar em casa da mãe, sente consolo nas pequenas rotinas da sua vida, que pouco ou nada mudaram ao longo dos anos. Um dia, ao tentar a sua primeira aula de dança, conhece Sjöfn, uma mulher que, apesar de perturbada, o vai obrigar a quebrar velhos hábitos, alterando, para sempre, a monotonia em que sempre viveu.
Estreado na 65.ª edição do Festival de Cinema de Berlim, esteve também em competição no Festival de Tribeca (EUA), onde arrecadou os prémios para melhor filme, actor e argumento. A realização e argumento são da responsabilidade de Dagur Kári ("Nói, o Albino", "O Bom Coração"). A dar vida às personagens estão actores como Gunnar Jónsson, Ilmur Kristjánsdóttir ou Sigurjón Kjartansson.
PÚBLICO
 

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Críticas dos leitores

Depressão: autocomiseração com preguiça à mistura

J.F.Vieira Pinto

O “Bullying” já faz parte da vida do “bonacheirão” Fusí. situação semelhante a tantos outros obesos como ele. Quando enceta amizade com a menina de 8 anos – filha do novo vizinho – coloca-se a jeito para a inevitável suspeita de “abusos”. Inevitável a semelhança com o fabuloso filme de Thomas Vinterberg “A Caça” (2012). A histeria coletiva vence a razão quando o assunto tem o nome de pedofilia. <br /> <br />Mas a vida de Fusí parece querer mudar, quando frequenta as aulas de dança de “country”. Vemos o “metaleiro” a (tentar) dançar “Islands in the Stream” (Dolly Parton/Kenny Rogers). Aí conhece a mulher que vai mudar a sua vida: a perturbada Sjofn que sofre uma depressão. Fusí vai substituí-la, durante algum tempo, no seu trabalho, após a anuência do seu chefe que tem uma sui generis definição para a depressão: autocomiseração com preguiça à mistura! A coisa promete. Será que o “grande” Fusí vai dar a volta a tudo isto? <br /> <br />Dagur Kári, evita quase sempre o “coitadinho” tão comum nos filmes do género. Rejeita o final feliz – ou talvez não – entre outras “balelas” tão omnipresente em filmes do género e tão “repetitivo” nos modelos inspirados em Hollyhood. E esta é uma das grandes virtudes do filme. O fabuloso desempenho de Gunnar Jónsson, eleva (e muito) a classificação final. (****)
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