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O Abraço da Serpente
Título Original
El abrazo de la serpiente
Realizado por
Elenco
Sinopse
Theo (Jan Bijvoet) é um explorador alemão que, em 1909, procura a ajuda do xamã Karamakate (Nilbio Torres/Antonio Bolivar), o último sobrevivente conhecido da tribo dos Cohiuanos, para servir de guia no percurso do rio Amazonas. Gravemente doente, Theo busca a yakruna, uma planta sagrada com poderes curativos. Quase quatro décadas depois, o norte-americano Evans (Brionne Davis) lê os diários de Theo e resolve percorrer o mesmo trilho, de forma a descobrir e estudar a planta medicinal. Para isso, encontra-se com Karamakate. Durante todos estes anos, muita coisa mudou na paisagem amazónica e mais ainda no coração do velho índio…
Realizado pelo colombiano Ciro Guerra ("La Sombra del Caminante", "Los Viajes del Viento"), um filme a preto e branco que se baseia nos diários de Theodor Koch-Grunberg (1872-1924), um explorador alemão que contribuiu para o estudo da mitologia, etnologia e antropologia dos povos indígenas da América do Sul (em particular dos Pemon, da Venezuela, e dos índios brasileiros da região da Amazónia). "O Abraço da Serpente" foi nomeado para o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro (Colombia). PÚBLICO
Críticas Ípsilon
Críticas dos leitores
Gostei!
Alexandre
Ótima sintese entre antropologia, história e cinema! Tem uma crítica em www.artigosdecinema.blogspot.com/2016/07/o-abraco-da-serpente-el-abrazo-de-la.html
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Ainda não viram este filme?
S. Ramos
Urge ir ver este filme. Situa-se, claro, do lado de fora dos circuitos dos filmes com coisas a a rebentar e estrondos por todo o lado que hoje em dia parece que é tudo o que há nas salas de cinema. Não é verdade. Há pérolas destas. Um filme que requer reflexão. que requer que saibamos do que estão a falar. E se por acaso não conhecemos ainda a realidade amazónica e a luta dos seus povos indígenas a uma existência digna (fora das reservas e campos da miséria) também não faz mal. Ficamos a perceber um bom bocado. E as interpretações são muito fortes. E a fotografia hipnotizante. <br />Vão ver.
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5 estrelas
JOSÉ MIGUEL COSTA
"O Abraço da Serpente" é uma experiência cinematográfica única, que transpira exotismo por todos os poros - ao nível do melhor que visionei nos últimos anos. Pura poesia em movimento (que regala os olhos e a alma), muito graças à estonteante beleza estética de uma fotografia de excelência (numa sucessão de autênticos quadros em movimento, pincelados num magnifico preto e branco). Constitui uma verdadeira viagem histórica, sociológica, antropológica, ecológica, espiritual (... e podia aqui arranjar mais uma infinidade de "qualificações") ao seio da sua personagem principal, a enigmática e exuberante Amazónia. <br /> <br />A narrativa do filme, que é conduzida de modo não linear (oscilando, de forma inteligente, entre o "presente" e o passado), tem por base os diários de expedição reais de dois cientistas que na 1ª metade do século XX exploraram este território em dois momentos distintos (com um intervalo de mais de trinta anos a separá-los), sendo que o único elo de ligação entre ambos foi um xamã indígena (o último sobrevivente de uma tribo dizimada pelos colonos), ao qual recorreram com o objectivo deste os ajudar a encontrar uma planta rara e sagrada, com poderes curativos. <br />
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