A Linguagem do Coração

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Comédia 95 min 2014 M/12 25/12/2014 FRA

Título Original

Marie Heurtin

Sinopse

<div>França, final do século XIX. Cega, surda e muda de nascença, a jovem Marie é incapaz de comunicar com o mundo. Aos 14 anos, e depois de uma existência fechada sobre si mesma, é enviada para Instituto Larnay, perto de Poitiers (França), onde um grupo de freiras cuida de jovens com deficiência auditiva. Lá, ela vai conhecer a jovem irmã Marguerite, que decide dedicar-lhe todo o amor e atenção. Juntas, elas vão encontrar uma forma de comunicar que libertará a pequena Marie da "escuridão" de onde nunca tinha sido capaz de sair.</div><div>Realizado por Jean-Pierre Améris ("Românticos Anónimos"), um filme dramático sobre a força do amor e a capacidade de superação, que se inspira na verdadeira história de Marie Heurtin. PÚBLICO</div><div><br /></div>

Críticas dos leitores

A linguagem do coração

Rafael Braga

Um filme clássico, apesar de novo! Sensibilidade e amor à flor da pele! Maravilhoso em todos os sentidos!
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Fantástico!

ROSANE LUCAS

O filme é de uma grande delicadeza, abrange a determinação de uma freira a tirar Marie do silêncio profundo e escuro em QUE vive! <br />Vale a pena assistir!
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O libertar de uma alma aprisionada

Nelson

Das dezenas de filmes que estreiam anualmente nas salas portuguesas, existem alguns que apesar da sua extrema qualidade, acabam por não ser devidamente publicitados e estão disponíveis num número muito reduzido de salas de cinema, cabendo ao espetador o esforço de os descobrir no emaranhado de oferta disponível. O filme “A Linguagem do Coração” leva ao limite esta ideia, tendo estreado (no passado dia de Natal) em apenas uma sala de cinema no país (Amoreiras). <p> O filme baseia-se na história verídica de Marie Heurtin que nasceu cega, surda e muda no final do séc. XIX, numa sociedade ainda não preparada para acolher este tipo de crianças. Os pais apesar do carinho e atenção que lhe dedicaram na infância, já não sabem como a podem ajudar mais. Voltam-se para o Instituto Larnay, dirigido por freiras, especializado no acolhimento de jovens surdas. Inicialmente rejeitam Marie, pelo seu elevado grau de deficiência, mas a irmã Marguerite sente uma enorme empatia e compaixão por Marie e convence a madre superiora a acolhe-la. A irmã Marguerite sente que é a vocação da sua vida “libertar” Marie da sua prisão dos sentidos. </p><p> É uma jornada difícil, experimentalista e dura e vão ser precisos muitos meses para que Marguerite consiga explicar a Marie que os objetos que ela só pode sentir com mãos ou cheirar com o nariz, pode ser expressos abstratamente por linguagem gestual. A partir daqui dá-se uma explosão cognitiva em Marie, ao sentir que pode comunicar com as pessoas à volta de uma forma completamente diferente, se souber como expressar em linguagem gestual os objetos que não pode ver. </p><p> Usando as palavras da irmã Marguerite dá-se o “libertar de uma alma aprisionada” e Marie longe de estar condenada a uma vida num asilo e tratada como um animal irracional (como muitas que a precederam), pode ser reconhecida como ser humano de pleno direito. Marie agora pode aprender tudo sobre a vida que a rodeia, inclusivamente que esta não é eterna e que todas as pessoas terão de partir um dia, inclusivamente Marguerite, que sofre de uma grave doença respiratória. </p><p> É um filme emocionalmente intenso e realista, nem sempre simpático para espetador. Mas ao mesmo tempo é belo em pequenos detalhes que o realizador mostra de Marie (excelentemente interpretada pela jovem Ariana Rivoire que é surda na vida real), como o prazer que ela demonstra ao sentir com as mãos os raios de Sol, a água de um rio ou os flocos de neve. A relação forte que se forma entre a irmã Marguerite e Marie foi brilhantemente concretizada na cena final do filme (que ficará certamente na memória de quem viu o filme), e Marie pode finalmente transmitir em linguagem aquilo que sente no coração: amor. </p>
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Buuuuuu

ffff

Muito irritante.
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