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Deusas em Fúria

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Comédia Dramática 115 min 2015 M/12 16/06/2016 Índia, ALE

Título Original

Angry Indian Goddesses

Sinopse

<div>Frieda, uma conhecida fotógrafa de moda, resolve organizar a sua festa de casamento e convida para uma semana em Goa (Índia), na sua casa de família, algumas das suas melhores amigas. De idades e mundos diferentes, encontram-se em momentos muito específicos das suas vidas. Estes dias servirão para celebrar a amizade, a união e a liberdade possível numa sociedade marcadamente patriarcal. Porém, esta festa de despedida será o também o palco de revelações inesperadas, onde as alegrias se vão misturar com tristezas, desgostos e alguns desenganos.</div><div>Apresentado no Festival de Cinema de Toronto (Canadá), um filme sobre a amizade feminina numa cultura onde elas ainda lutam pela igualdade de direitos. O argumento e realização fica a cargo de Pan Nalin ("Samsara", "Valley of Flowers"). O elenco conta com Sandhya Mridul, Tannishtha Chatterjee, Sarah-Jane Dias, Anushka Manchanda, Amrit Maghera, Rajshri Deshpande, Pavleen Gujra e Adil Hussain. PÚBLICO</div><div><br /></div>

Críticas Ípsilon

Cenas de um casamento

Jorge Mourinha

Um casamento junta seis amigas em Goa nesta comédia dramática que quer seguir as fórmulas ocidentais e questionar o estatuto da mulher na Índia moderna.

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Críticas dos leitores

Foi o título que me levou

Rafael Prata

Eu queria distrair-me com um filme de belas paisagens (Goa), belas mulheres (deusas indianas) e uma comédia leve (o "angry" do título original fazia prever uma boa zaragata) quando os passados de todas se fossem revelando. <br />O filme deu-me isso, de uma forma rápida, mas o realizador ousou trocar a comédia de acção pela reflexão que nos chega sobre as desigualdades sociais (marcadas na Índia, como afinal no Mundo todo) por castas, classes de riqueza e de instrução, pronúncias regionais e preferencias sexuais. <br />O final, perturbador para muitos, não deve ser tomado como "mais um filme de violação e vingança", mas como uma desobediência civil não violenta (cristã, mas podia ser de Mahatma Ghandi) contra um sistema de justiça que adia mais de 8 anos a sentença de homens violadores e assassinos. Um sistema de justiça que mantém formas legais de opressão como o Artigo 377 do Código Penal... <br />Além de 7 jovens e belas deusas, há duas presenças fugitivas e notáveis: a de uma mulher centenária que revela a sua adesão ao inconformismo das jovens, e a de uma menina de 10 anos que usa de forma notável o seu ipod para fotografar flores belas e (para o climax do filme) "flores do mal".
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