Corações de Pedra

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Drama 129 min 2016 M/14 25/05/2017 Islândia, DIN

Título Original

Hjartasteinn

Sinopse

Thor e Christian são amigos inseparáveis. Quando o Verão se inicia, percorrem a pequena aldeia piscatória onde vivem, em distracções e brincadeiras próprias da adolescência. Enquanto um tenta conquistar o coração de uma amiga por quem se apaixonou, o outro desperta para sentimentos homoeróticos inesperados. Mas, com a chegada do Outono, que vem modificar a paisagem em redor, vão dar-se conta de profundas transformações dentro de si, num súbito – mas inevitável – despertar para a idade adulta…
Vencedor do prémio Queer no Festival de Cinema de Veneza, um filme dramático sobre a juventude e as turbulências do crescimento, que marca a estreia na realização de longa-metragem do islandês Guðmundur Arnar Guðmundsson. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Iniciação carnal

Jorge Mourinha

Uma curiosa primeira obra islandesa, atenta ao mal-estar da adolescência mas demasiado espartilhada pela suas próprias ambições.

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Críticas dos leitores

4 estrelas

José Miguel Costa

"Corações de Pedra", a 1ª longa metragem do islandês Guomundur Amar Guomudsson, é um drama contido e realista sobre o desabrochar da adolescência e as crises existenciais inerentes. A acção decorre numa aldeia piscatória, algures no Norte da Islândia, e a sua narrativa incide sobre dois best friends inseparáveis provenientes de famílias disfuncionais (sendo que um deles, a partir de determinado momento, descobre que nutre pelo outro algo mais que pura amizade). <br /> <br />Esta temática do amor impossível (e as problemáticas interligadas, nomeadamente, o bullying) não é propriamente original ou disruptiva, no entanto, o realizador consegue inovar, ao demarcar-se dos clichés (tal como também resiste à tentação da militância ou maniqueismo), quer pela delicadeza/sensibilidade com que transpõe a intimidade (sem expôr os seus intervenientes consegue transmitir uma intensa carga hormonal - e que miúdos "não actores" espectaculares!), quer pelo recurso a dualismos/metáforas e atenção ao(s) significado(s) dos mais pequenos pormenores, brindando-nos, desse modo, com pura poesia (tragédia e a beleza surgem sempre de "mãos dadas"). <br /> <br />E claro ... a paisagem avassaladora (rude e, em simultâneo, "pura") também reforça (e de que maneira!) o nosso sentimento de encantamento (melancólico). <br />
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