<p style="margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri" size="3">Olhos nos olhos com a guerra na Syria no e no Curdistão. A vida abaixo da linha dos direitos e garantias mínimas que merece qualquer ser humano. A bestialidade dos homens contra o sofrimento lancinante até dos gatos. Aquilo de que, os refugiados que ai vem, fogem. Tão longe de nós e simultaneamente tão perto. Quando vi as imagens dos manifestantes mortos a tiro, veio-me à ideia que há cerca de 30 anos, no actual regime democrático, num raio de 1 km do Rivoli a polícia disparou a matar sobre dois manifestantes políticos, um deles afinal nem manifestante era, mas um mero passante. E o tempo nem sempre avança. Por vezes recua e repete-se. Sobre o filme, em tudo que deixa espaço para as pessoas pensarem e interpretarem. Porém na minha visão numa coisa erra num aspecto, que é afunilar as culpas em Assad, nem fazendo qualquer reflexão sobre as muitas partes do conflito ou a situação de neocolonialismo que despoleta o conflito. Até mesmo porque o regime de Assad não personaliza os lados todos do fascismo que se colocam em jogo: O capitalista, o imperialista e o religioso. <br/><br /> Por fim a mensagem de esperança que da coragem e o amor a liberdade de Simav, pelo que será possível que as crianças fiquem no fim, inocentes e alheias à maldade dos adultos a brincar entre os escombros. <br/><br /> Como o fim é de esperança VIVAM OS SIRIOS E OS CURDOS, COM PAZ E LIBERDADE!</font></p>

QUANDO A CÂMARA É UMA ARMA ... <br />"Água Prateada" é um "filme documentário" que tem por objectivo colocar a nu as atrocidades cometidas pelo regime de Bashar Assad na Síria, fazendo-se valer para o efeito do poder das imagens reais disponibilizadas por centenas de vitimas através do Youtube (pelo que não será descabido apelidar esta obra de "FILME-YOUTUBE"), o que resultou numa espécie de puzzle das "lamentações de todo um povo". <br /> <br /> <br /> A ideia base subjacente a este projecto é, sem dúvida, original, e causa um forte impacto inicial (pela impossibilidade de ficarmos indiferentes à extrema dureza das imagens), mas com o decorrer da exibição a "novidade dilui-se" e torna-se algo monótono, pois, grosso modo, "limita-se" a desfilar de modo contínuo um autêntico "circo de horrores", sem qualquer fio condutor e/ou "mensagem coesa" -e digo isto sem pretender desprestigiar a importância desta película como "grito de revolta/alerta para o exterior"-, pelo que a partir de determinado momento fica-se com a sensação de "simples" colagem aleatória de vídeos (com a agravante de que muitos destes têm uma péssima qualidade, dado terem sido filmados por amadores e em "situações-limite").