A Vida de Uma Mulher

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Drama 119 min 2016 M/12 10/08/2017 FRA, BEL

Título Original

Une Vie

Sinopse

França, séc. XIX. Jeanne, uma jovem aristocrata, regressa a casa dos pais após concluir os estudos num convento. Com uma existência limitada à vida em clausura e a cabeça cheia de sonhos, ela tem uma visão pueril e romanceada sobre as relações humanas. Pouco preparada para a vida adulta, aceita casar-se com Julien de Lamare, por quem se apaixona e com quem espera viver uma grande história de amor. Contudo, após o casamento, ele revela-se distante, avarento e infiel. Assim se vai passando, ao longo de três décadas, a vida desta mulher. A solidão, a dor e o desencanto tornam-se as suas únicas companhias.
Em competição pelo Leão de Ouro no Festival de Cinema de Veneza – onde foi galardoado com o Fipresci - Prémio da Crítica Internacional –, um filme realizado por Stéphane Brizé ("Mademoiselle Chambon", "Quelques Heures de Printemps", "A Lei do Mercado"). O argumento, da autoria de Brizé e de Florence Vignon, adapta o primeiro romance de Guy de Maupassant (1850-1893), um dos mais importantes escritores em língua francesa. PÚBLICO

Críticas dos leitores

Trilha Sonora

Arthur

Alguém teria como me disponibilizar os links ou arquivos ou áudios da trilha sonora desse filme? <br /> <br />PS> agradeço e aguardo resposta(s)
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2 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

Após em 2015 nos ter brindado com "A Lei do Mercado", um realista e humanista drama contemporâneo sobre a crise laboral que afecta os desempregados não diferenciados franceses de meia-idade, Stéphane Brizé, numa espécie de inflexão de percurso de "cento e oitenta graus", retorna aos ecrãs de cinema com "A Vida de Uma Mulher", uma intimista tragédia amorosa de época cuja acção decorre na Normandia do século XIX. <br /> <br />Numa abordagem naturalista, e socorrendo-se de uma narrativa (deliberadamente) "pouco palavrosa" e sem "fôlego" (mesmo as cenas com maior potencial dramático são tratadas com economia, limitando-se ao "estritamente necessário"), segue durante um período de três décadas os principais eventos de (não) vida duma ingénua, inútil e "boazinha apática" aristocrata rural educada sob os ditames da igreja católica que se "limita a ser mulher" (o que à data significava ... nada!) subjugada/desprezada/abusada pelo marido e filho (apesar de recusar-se a reconhecê-lo). <br />Em suma, um (quase) aborrecimento (agravado pelo facto de nem sequer a protagonista - Judith Chemla - conseguir criar o mínimo de empatia naquele contexto de total monotonia e apatia), que apenas é minorado pelo uso ardiloso dos flasbacks, bem como por algumas opções estéticas do realizador (o ecrã em formato quadrado, que reforça o desejado sentimento de claustrofobia; o oscilar de cor entre tonalidades escuras ou claras, como modo de realçar a dualidade "episódios felizes versus tristes"; e a predominância de grandes planos e planos de pormenor). <br /> <br />BRIZÉ, RETOUR AUX DRAMES CONTEMPORAINS, S'IL VOUS PLAIT!
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