Ana, Meu Amor

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Drama, Romance 125 min 2017 M/12 16/08/2018 FRA, ROM, ALE

Título Original

Ana, Mon Amour

Sinopse

<div>Ana e Toma amam-se desde que se conheceram, quando eram ainda dois jovens estudantes de literatura. Com o tempo, devido à instabilidade emocional dela, a relação entre ambos tornou-se cada vez mais difícil. E, apesar de ele fazer os possíveis para a ajudar a superar as suas fragilidades, o seu amor é levado ao limite. Quando, anos depois, ela se torna finalmente capaz de enfrentar o mundo, Toma sente-se agastado e vazio…</div><div>Urso de Prata para Melhor Contribuição Artística no Festival de Cinema de Berlim, um filme dramático com assinatura do romeno Calin Peter Netzer (“Mãe e Filho”, galardoado com o Urso de Ouro em 2013) que reflecte sobre o amor e manipulação. PÚBLICO</div><div><br /></div>

Críticas Ípsilon

Amor e ansiedade

Luís Miguel Oliveira

Nada é linear no filme de Netzer, mas ansiedade é real.

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Críticas dos leitores

2 estrelas

José Miguel Costa

O romeno Cãlin Peter Netzer, que em 2013 surpreendeu com o magnifico filme “Mãe e Filho”, regressa aos ecrãs com “Ana, Meu Amor”. No entanto, esta sua nova obra (menor), cujo enredo, de forte cunho psicanalítico, incide sobre o dramático “ciclo de vida” de um jovem casal com um relacionamento amoroso desestruturante (caracterizado por uma interdependência obsessiva e relações de poder desequilibradas), é apenas uma ténue sombra daquela que o colocou sob a mira dos cinéfilos mais exigentes. <br /> Tal deve-se sobretudo ao facto de ter por base uma narrativa monótona (sem oscilações de ritmo e recurso a uma excessiva repetição de situações/eventos similares), facto que tenta “disfarçar” através da disposição em “mosaico” dos diferentes períodos do arco da relação (com constantes avanços e recuos cronológicos). Todavia, esta tentativa de “complexificação”/não linearidade apenas resulta numa fragmentação da pelicula, em que as diferentes peças do “puzzle” não encaixam (e a confusão/distracção é tal que, por vezes, apenas conseguimos “situar-nos” graças à oscilação do corte de cabelo dos personagens). <br /> <br />Valha-nos o recurso (competente) à típica estética ultra-realista (que tão bem caracteriza a interessante “nova vaga do cinema romeno”), com filmagem frenética com câmara de mão, constantes close-up dos rostos dos actores, fotografia fria e “som sujo”, que (ainda) dotam este “Mãe e Filho” de alguma “identidade”.
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Amor e dependência

Raul Gomes

O amor de Toma por Ana era o suporte emocional de que ambos precisavam um do outro para se manterem unidos. A fragilidade de Ana, os seus traumas, eram um elo de ligação muito forte, mais para ele do que para ela. Quando Ana consegue ultrapassar os seus medos e literalmente consegue enfrentar a vida como ela é, Toma sente-se orfão, por sentir que a sua vida já não faz sentido, nem o seu amor por Ana, em virtude da independência dela, e que ele tomava como uma adição, cuidar dela. Diálogos fabulosos, num belo filme dramático, sobre a vida, o amor e o quanto por vezes nos transcendemos para agradar e tornar melhor a vida do(s) outro(s), em detrimento da nossa própria existência. Como que nos apagamos, para dar luz e horizonte à pessoa que amamos.
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