O Segredo da Câmara Escura

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Drama, Fantasia 131 min 2016 M/14 17/05/2018 BEL, FRA, JAP

Título Original

Le Secret de la Chambre Noire

Sinopse

Stéphane é um fotógrafo reconhecido que vive com Marie, a sua única filha, num velho palacete dos subúrbios de Paris. Ainda perturbado com a morte da mulher, recria incessantemente retratos dela usando Marie como modelo. Na sua atenção ao detalhe, e para que tudo fique rigoroso, obriga a rapariga a ficar imóvel durante longos períodos, presa a uma máquina que tem a simples função de a imobilizar. Quando Jean é aceite como seu aprendiz e ajudante, fica fascinado com os rituais criativos de Stéphane e depressa se apaixona por Marie. À medida que o tempo passa, o rapaz acaba por se sentir profundamente incomodado com o sacrifício ao qual ela se submete para que as fotos fiquem perfeitas. Os dois jovens tentam encontrar então um modo de se libertar da obsessão de Stéphane e criam um plano. Mas infelizmente, nada corre como o esperado…
Com Tahar Rahim, Constance Rousseau e Olivier Gourmet nos papéis principais, uma história de terror com assinatura do aclamado realizador japonês Kiyoshi Kurosawa ("Cure", "Castigo", "Sonata de Tóquio", "Rumo à Outra Margem"). PÚBLICO
 

Críticas Ípsilon

A imagem e os seus fantasmas

Luís Miguel Oliveira

Kiyoshi Kurosawa, cineasta japonês que a distribuição ainda não tornou presença regular em Portugal, num filme centrado no aparato do cerimonial.

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Críticas dos leitores

4 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

"O Segredo da Câmara Escura", do aclamado mestre japonês Kiyoshi Kurosawa, é um filme de terror psicológico que não assusta, mas inquieta, sobretudo pela sua aproximação (subtil) ao sobrenatural (cuja fronteira com a realidade se encontra esbatida) e pelo constante recurso à "sugestão". <br />É uma obra que encanta pelo rigor estético dos seus planos geométricos (como que milimetricamente desenhados com "régua e esquadro" - e amplificados por um competente jogo de luzes/sombras e uma banda sonora que "encaixa" na perfeição) num ambiente contemporâneo deliciosamente retro, bem como pela sensibilidade (algo poética) com que a narrativa (cujo enredo - que até possui algumas inconsistências "difíceis de engolir"- se desenvolve em torno de um obsessivo/perfeccionista fotografo que vive assombrado pela memória da falecida mulher) vai sendo "desmontada" sem pressas (e "escorregando" gradualmente do realismo para o fantástico). <br />
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