Manifesto

Imagem Cartaz Filme
Foto
Votos do leitores
média de votos
Imagem Cartaz Filme
Foto
Votos do leitores
média de votos
Drama 95 min 2015 M/12 05/04/2018 ALE

Título Original

Manifesto

Sinopse

Com realização do artista plástico Julian Rosefeldt e com Cate Blanchett como protagonista, um filme onde 13 personagens questionam o papel do artista através de 13 textos da autoria de Rosefeldt, a partir de cerca de 60 originais de artistas, arquitectos, filósofos e realizadores dos séculos XIX e XX. Com cenários contemporâneos, foram filmados monólogos que vão buscar influências tão diversas como o "Manifesto Comunista" (1848), de Karl Marx e Friedrich Engels, ou as "Golden Rules of Filmmaking" (2004), do cineasta Jim Jarmusch. Blanchett dará assim corpo a uma pivô de telejornal, uma professora, um operário fabril, uma viúva ou um sem-abrigo. Será também a voz de futuristas, surrealistas e dadaístas, de artistas e outros criadores como Sol LeWitt, Kazimir Malevich, Claes Oldenburg, Yvonne Rainer, Werner Herzog, Lars von Trier ou Wassily Kandinsky.

Críticas Ípsilon

Cacofonia

Luís Miguel Oliveira

Cate Blanchett muda de pele de cena para cena, recitando dezenas de textos, do manifesto do Partido do Comunista ao manifesto do Dogma 95. Um pequeno tratado sobre como a sobranceria conceptual pode arruinar uma boa ideia.

Ler mais

Críticas dos leitores

Blanchett vs. Crass

Caliban da Catrineta

Não é complicado perceber que um crítico não precisa de ter a nossa opinião e que não se deve levar isso contra ele. Nem que, se um crítico devesse ter a nossa opinião, não era preciso crítico. Era o que faltava que fôssemos obrigados a concordar com o que quer que seja. E, para que conste, dizer "eu sou um zé-ninguém e gosto, o crítico não gosta porque está a fingir que é intelectual" é uma espécie de treta passiva-agressiva sem sentido. De acordo com a sensibilidade de cada um, não é nenhuma heresia achar em maior ou menor grau que este filme é um projecto conceptual falhado, um 'vanity project', um conjunto pouco coerente, etc., etc. Eu por acaso gostei bastante. <br /><br />O que me enerva :) é a parafilia deste crítico em volta do "autêntico": é o filme do Hazanavicious que é culpado de reduzir o filme mudo a uma caricatura empobrecedora (mais ou menos no mesmo grau em que o Astérix é culpado de lançar enormes mal-entendidos sobre a ocupação da Gália?), é o segmento punk em que a Cate está perdida... <br /><br />Este crítico é especialista em tudo, inclusive a forma correcta de fazer de punk mocado a declamar manifestos. Não se limita a não gostar, a achar tosco ou exagerado: a miúda está perdida. Era melhor, talvez, ter usado uma actriz profissional em vez da prima do realizador. Vê-se que o crítico teve longas conversas com o Cassavettes e o Malkovich sobre a melhor forma de fazer tostas de frango, as vantagens de usar boxers em vez de slips e a única forma de filmar um grande plano de uma amêijoa a fazer o pino, que é a que o Bergman usou ao filmar aquários. É por isso que o público passa a maior parte das suas críticas de filmes sem falar de filmes, a tentar chatear os críticos, desmenti-los ou gozar com eles.
Continuar a ler

Inculta anónima!

Maria João Leite

Adoro a Blanchett e todo o seu polimorfismo em pele e osso digno de vénia!
Continuar a ler

Envie-nos a sua crítica

Preencha todos os dados

Submissão feita com sucesso!