Geada

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Drama 132 min 2017 M/14 01/03/2018 POL, Lituânia, FRA, Ucrânia

Título Original

Frost

Sinopse

Rokas e Inga são um casal lituano que se voluntaria para levar um camião de ajuda humanitária até à bacia do Donets, no extremo leste da Ucrânia. No percurso, vão conhecer várias pessoas. Entre elas estão alguns repórteres de guerra que os ajudarão a compreender o verdadeiro significado do conflito entre as forças separatistas.
Estreado no Festival de Cinema de Cannes, um filme dramático realizado pelo lituano Sharunas Bartas ("Três Dias", "Corredor", "Freedom"). Conta com a participação dos actores Mantas Janciauskas, Lyja Maknaviciute, Andrzej Chyra e Vanessa Paradis. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

No coração das trevas

Luís Miguel Oliveira

Geada acaba em alta – acaba nas alturas. Seja bem regressado ao nosso convívio, Sr. Sharunas Bartas.

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Críticas dos leitores

Péssimo

Rui

Chato, com más representações, diálogos pretensiosos (aquela parte do hotel é do piorio)... <br /> <br />Pior do que o filme, só a habitual estupidez dos títulos: de "Frost" ("gelo"), passamos a "Geada".
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3 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

Não é todos os dias que podemos celebrar a estreia comercial de um filme lituano (em co-produção com a Polónia, Ucrânia e França). "Geada" é um enigmático drama com um tom algo documental, no qual o realizador Sharunas Bartas nos relata a espécie de road trip encetada por um jovem casal (sem quaisquer motivações ideológicas) que decide efectuar uma longa viagem (suicida) entre Vilnius e o leste da Ucrânia, com o objectivo de proceder à entrega de ajuda humanitária. Vamos acompanhando, sem pressas (e ao som de silêncios), o percurso por paisagens melancólicas assoladas pelo inverno, a industrialização e a guerra (presenteando-nos, deste modo, com uma magnífica fotografia "dark e soturna), "povoadas" por alguns personagens pontuais (cujo elo de ligação entre si é a presença omnipresente da guerra), que são expostos perante nós através de avassaladores enquadramentos fechados dos seus rostos (enquanto "despejam o que lhes vai na alma"). <br /> <br />Apesar deste contexto, não estamos perante uma obra de denúncia ou panfletária (pelo menos de forma explicita - embora se abordem "face to face" questões relacionadas com o patriotismo ucraniano e a militarização russa), acabando o cineasta por utilizar este caso concreto (que lhe é próximo) como uma metáfora para todos os conflitos bélicos (que são apoiados - ou não - por determinados países consoante os seus interesses económicos/geopolíticos e que atraem ao seu seio mercenários - quer guerrilheiros sem causas quer profissionais da ajudazinha humanitária - , bem como jornalistas vampiros que apenas visam "a" notícia). <br />E mesmo que não tenha sido este o intuito do cineasta, prefiro percepcioná-lo sob esta perspectiva, caso contrário soar-me-á completamente inverossímil, uma vez que o casal assentimental e amorfo em questão, que anda por ali a deambular "aos caídos" sem quaisquer motivações e/ou rumo definido, "não lembra ao menino Jesus" (apesar de magnificamente interpretado por ambos). <br /> <br />Realce-se ainda, com toda a justiça, a divinal cena de encerramento.
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