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Todo o Dinheiro do Mundo

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Thriller, Drama 132 min 2017 08/02/2018 EUA

Título Original

All the Money in the World

Sinopse

<div>A 10 de Julho de 1973, John Paul Getty III, de 16 anos, é raptado em Roma, Itália. Um resgate é imediatamente exigido: 17 milhões de dólares em troca da vida do rapaz. Desesperada, Gail Harris, a mãe, pede ajuda ao ex-sogro, J. Paul Getty, considerado o homem mais rico do mundo. Contra todas as previsões, o patriarca recusa-se a ceder aos raptores. Perdida e sem saber o que fazer, Gail encontra em Fletcher Chase, braço direito de J. Paul Getty, o aliado de que precisa para resgatar o seu filho…</div> <div>Um "thriller" de acção realizado pelo veterano Ridley Scott ("Blade Runner: Perigo Iminente", "Thelma e Louise", "Gladiador","Perdido em Marte", "Alien: Covenant"), segundo um argumento de David Scarpa. Baseia-se no livro biográfico "Painfully Rich: The Outrageous Fortunes and Misfortunes of the Heirs of J. Paul Getty", escrito por John Pearson, em 1995. Michelle Williams, Christopher Plummer, Mark Wahlberg, Romain Duris, Charlie Plummer, Andrew Buchan e Timothy Hutton dão vida às personagens. PÚBLICO</div>

Críticas Ípsilon

Soma zero

Jorge Mourinha

Não é o primeiro passo em falso de Ridley Scott, mas é o maior — e vai ficar na história pelos motivos errados.

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Críticas dos leitores

3 estrelas

José Santos

Foi má a decisão de retirar Kevin Spacey mas foi bom o desempenho de Christopher Plummer.... é algo que se diz deste filme e que não faz sentido... afinal em que ficamos? <br /> <br />O filme cumpre a sua missão, ainda que pareça por vezes um filme/documentário. Mas todos ficamos a saber o que aconteceu e como aconteceu. 3 estrelas. <br /> <br />O Ridley Scott, que está permanentemente na mira dos fãs de Alien e Blade Runner, esteve bem (muito melhor que em Exodus ...)
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1 estrela

JOSÉ MIGUEL COSTA

Ridley Scott é (provavelmente) o realizador mais irregular de todo o sempre, conseguindo surpreender-nos com o melhor (e já há muito tempo que não revela essa sua faceta) e o pior (na generalidade dos casos). E, fazendo uma rápida "listagem de memória" dos seus filmes, facilmente depreendemos que as suas obras maiores estão relacionadas com o universo sci-fi (excepto "O Gladiador") e para confirmá-lo basta relembrar o "Blade Runner' e "Alien - O Oitavo Passageiro". Deste modo, porque motivo continua a insistir noutros registos cinematográficos?! Ok, é verdade que as suas recentes tentativas dentro deste género ("Perdido em Marte" e "Prometheus") também não saíram de feição, mas não deixam de estar muitos "furos acima" do sofrível "Todo o Dinheiro do Mundo" (essa espécie de manta de retalhos, consequência de um descontrole narrativo e de um deficiente trabalho de edição, que não conseguiu unir com êxito o mix de drama familiar, triller de acção, suspense e biografia - pelo que parecem existir vários filmes, que não comunicam entre si, dentro de um só). <br />Nem o "filmar bonitinho" consegue disfarçar o facto de estarmos perante um produto desconexo, artificial e pouco convincente (algo tão mais grave se considerarmos tratar-se de uma história baseada em factos verídicos - sobre as peripécias em torno do rapto, ocorrido em 1973, do jovem neto do homem mais rico do mundo). <br /> <br />Poder-se-ia alegar em sua defesa que a película, após encontrar-se concluída, teve que ser novamente filmada e refeita ao nível da sua estrutura (num curtíssimo período de nove dias), devido à absurda decisão de apagar o Kevin Spacey de todas as cenas (motivo pelo qual este filme menor acabará, inadvertidamente, por não cair no esquecimento nos anos vindouros). No entanto, esse argumento cai por terra se considerarmos que um dos (pouquíssimos) aspectos positivos desta obra reside na performance do actor que o substituiu, Christopher Plummer (que, inclusive, foi nomeado para um óscar na categoria de melhor actor secundário - possivelmente, só para chatear ainda mais o Spacey e, em simultâneo, agradar aos sensores do movimento #Metoo).
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Muito dinheiro, pouca arte

JR

Este filme cheira a nota. Desde o título, passando pela colossal fortuna do velho Getty até chegar aos 10 milhões gastos para refazer as cenas onde entrava um dos novos excomungados de Hollywood. Se há massa com fartura, escasseia a arte cinematográfica. Ridley assinou, talvez, o seu pior filme. Anémico, pasteloso, sonolento. Os atores não estão melhores com a exceção de Christopher Plummer que chegou atrasado ao filme mas demonstrou que podia muito bem ter sido a primeira escolha.
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Perdido em Itália

Raul Gomes

Era desnecessário este filme no excelente currículo deste realizador. Filme menor, mal representado, actores em piloto automático, e o que poderia dar-lhe uma outra perspectiva no papel de Getty, pela sua presença, dualidade e carisma, seria Spacey, e nas cenas em que entra Plummer, perde em todas, porque nos vem a memória o que poderia ser a cena, no perfil psicológico se o actor fosse o inicial. Não se pode canibalizar as obras, porque se tem algo contra o artista. Se assim fosse sempre, muitas das obras primas não estariam expostas. Pode-se e deve discordar das atitudes da pessoa, nunca do artista e da sua obra. Pena do(a) director(a) de casting e até do realizador que lhe mutilaram a obra. <br />Michelle Willians irreconhecível e Mark Wahlberg uma vez mais como um zombie, de filme em filme cada vez pior.
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