Táxi Sófia

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Drama 103 min 2017 M/12 30/11/2017 Macedónia, BUL, ALE

Título Original

Posoki

Sinopse

<div>Sófia, Bulgária. Um taxista vê-se a braços com um aumento injustificado da sua prestação bancária. Ao perceber que, para o ajudar, o funcionário lhe exige um suborno, fica fora de si e dá-lhe um tiro. Esse incidente origina um debate nacional sobre como o desespero dominou a vida do cidadão comum. Enquanto isso, seis taxistas e os seus passageiros, cada um com a sua origem e as suas histórias para contar, fazem um retrato colectivo de uma sociedade em crise. O que se conclui é simples: "apesar de tudo, a Bulgária é um país de optimistas, uma vez que todos os pessimistas e realistas já partiram para longe dali".</div><div>Escrito e realizado por Stephan Komandarev ("O Mundo é Grande e a Salvação Espreita ao Virar da Esquina"), um filme sobre a crise económica, a emigração e a estratificação social na Bulgária actual, mas também sobre a necessidade do sentido de humor, da esperança e da solidariedade.  PÚBLICO</div><div><br /></div>

Críticas dos leitores

Táxi Sófia

JF

O fim do socialismo foi um desastre pavoroso para os povos da Europa do Leste. O mesmo é bem retratado no filme Táxi Sófia , agora em exibição em Lisboa. Reflecte a triste situação actual da Bulgária capitalista – mas aquilo que mostra poderia aplicar-se a quase todos os países do antigo CAME. O filme merece ser visto. <br />
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Táxi Sófia

Ana Maria Morais

<p>Cruzamento de vidas que usam o táxi nas ruas da Bulgária para fazerem as suas viagens. Fala-se de amor, de divócio, de trabalho, da morte....</p><p>Personagens que expressam os seus sentimentos sobre si e sobre o país-natal. A conversa de fundo nessas viagens é a noticia da morte de um condutor de táxi que se suicida...</p>
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4 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

"Táxi Sófia", escrito e realizado por Stephan Komandarev, tem como "protagonista" a capital da Bulgária, através da qual vislumbramos, de forma realista e visceralmente crua, a crise económica, social e (acima de tudo) de valores que grassa neste país (que parece resignado à sua sina), e que tem levado a uma sangria brutal da sua população para o estrangeiro (a determinado momento um dos seus intervenientes verbaliza "a Bulgária é hoje um país de optimistas, depois de todos os pessimistas e realistas terem partido para outros lugares). <br />É um retrato esmagador (um quase anti-cartão de visita"), carregado de um feroz humor negro, que nos é dado a conhecer através do cruzamento de múltiplos episódios de cidadãos anónimos (representantes de vários estratos da sociedade búlgara - cujo conjunto das suas narrativas compõe um retrato colectivo desolador e desesperançoso) em diferentes viagens nocturnas de táxi pelas ruas decrépitas (e sem alma) da pouco fotogénica urbe. Talvez a escuridão da noite (filmada com câmara de mão - maioritariamente no interior dos veículos - e com recurso a planos-sequência longos) pretenda apresentar-se-nos como uma metáfora à "negritude" na qual o país está mergulhado - ironicamente a única iluminação intensa é a referente às salas de jogos e às lojas de penhores com o sugestivo nome "Generosity". <br />As histórias, de natureza diversificada - medos, decepções, angústias, (de)amores, indiferença, solidariedade ...), apesar de não estarem directamente ligadas entre si, jamais soam a um "puzzle desconjuntado", na medida em que estão inteligentemente conectadas por um qualquer "fio condutor" (por mais téneu que seja) - e invariavelmente todas elas confluem em direcção a uma conclusão genérica, mencionada por diversas vezes, "o Estado está morto, não existe".
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