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A Fábrica de Nada

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Musical, Drama 177 min 2017 21/09/2017 POR

Título Original

A Fábrica de Nada

Sinopse

<p>A história de um grupo de operários que tenta salvaguardar os seus postos de trabalho e evitar o encerramento de uma fábrica através de um sistema de autogestão colectiva. Quando se apercebem que a administração está a roubar máquinas e matérias-primas, os trabalhadores decidem organizar-se para impedir o deslocamento da produção. Como forma de retaliação, enquanto decorrem as negociações para os despedimentos, os patrões obrigam-nos a permanecer nos seus postos, sem nada que fazer.<br />Entre o ensaio e o musical, “A Fábrica de Nada” conta com assinatura de Pedro Pinho (“Bab Sebta”, co-realizado com Frederico Lobo em 2008; “Um Fim do Mundo”, 2013; “As Cidades e as Trocas”, co-realizado com Luísa Homem, em 2014). O argumento, escrito por Pinho, Luísa Homem, Leonor Noivo e Tiago Hespanha, parte de uma ideia de Jorge Silva Melo: adaptar a peça de Judith Herzberg e fazer um musical para crianças. Apesar de Silva Melo ter desistido do projecto, Pedro Pinho resolveu transformá-lo em filme. PÚBLICO</p>

Críticas Ípsilon

Um filme que recusa dogmas e acredita nas possibilidades

Jorge Mourinha

E se fosse este o grande filme sobre a crise nacional? Obra-prima, Fábrica de Nada? Estamos convencidos que sim.

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Críticas dos leitores

Um filme sério

João

Expõe as contradições do nosso mundo de forma que julgo intelectualmente honesta. <br /> <br />As 3 horas passaram sem dar por isso mas é preciso ir para lá de mente aberta e sem preconceitos. <br /> <br />Mais me admirei quando informam no fim que é baseado no caso verídico que aconteceu em Portugal.
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Crise

Francisco

História verosímil, realização boa, mas, tal como o peixe espada, chato e comprido.
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Viva o cinema portugues!

António Vaz

Ao contrário de alguns eruditos e snobes que gostam de se exibir escravinhando e revelando o que realmente são..., eu, pelo contrario, dou os parabéns aos realizadores e sobretudo aos atores profisionais e amadores. O cinema português revela-se mais uma vez. Estou certo que os prémios não vão ficar por aqui e o povo (não os "fazedores de opiniao") vai apreciar ainda mais. Continuem a contar histórias como estas, que a gente gosta.
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Se a pornografia é cinema para adultos, este deve ser o melhor porno de sempre

Mobutu Simplex Arriaga

Um filme para quem gosta de ver o potencial do cinema para além das fórmulas. Para quem acha a vida das "pessoas normais" um assunto digno de interesse. Para quem dá valor a um cinema com ideias, e que não as quer vender mas as discute. Para quem não tem medo de histórias compridas e lentas. E digo isto porque vi o filme, o que nem sempre é o caso de quem comenta... <br />É claro que não é um filme de amor, que não é um filme de acção, que não é mais uma sequela da Marvel, que não é mais um livro de "sobrenatural" para adolescentes e, não tendo essas categorias em si nada de errado, não é recomendável ver este filme se só se concebe o cinema como a eterna repetição da mesma coisa com actores diferentes. <br />Não é, de todo, também, um filme para pessoas cujo único critério é ideológico e começam logo a ficar com sezões, asma e eczema no escroto assim que se deparam com qualquer tipo de exploração de arte ou pensamento contrária às suas ideias (é um filme que se pode considerar "de Esquerda").
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É assim....

Pedro Arriaga

Só comento que é por classificacões como esta que a opinião dos críticos de cinema é levada tão pouco a sério.
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3 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

A multi-premiada obra de Pedro Pinho, "A Fábrica do Nada", é um exercício cinematográfico híbrido quase inclassificável (que mistura uma mescla de registos, ideias e géneros), uma espécie de docuficção musical surrealista (?!?), que tendo por base a crise económica portuguesa disserta sobre os limites do capitalismo, bem como dos ideais de esquerda que o contestam (recorrendo para o efeito quer ao discurso de senso comum debitado pelos actores e não autores que por lá deambulam, quer à inserção "à papo-seco" no interior da narrativa desconexa de discussões teóricas levadas a cabo por intelectuais versados na matéria). <br />A história segue a rotina/dramas de um grupo de operários de uma fábrica de elevadores de Póvoa de Santa Iria que tenta segurar os seus postos e impedir a deslocalização da produção da empresa, através de uma solução de autogestão colectiva. <br /> <br />O filme possui momentos hilariantes (de puro delirio), todavia, não se me "entranhou" e, inclusive, nalguns momentos achei-o quase aborrecido (o realizador deveria ter optado por efectuar alguns cortes - as suas 3 horas de duração são excessivas se considerarmos que, sobretudo na sua primeira metade, anda-se a "repisar" o mesmo assunto sem quaisquer evoluções de monta).
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