Cuidar dos Vivos

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Drama 103 min 2016 M/14 22/06/2017 BEL, FRA

Título Original

Réparer les Vivants

Sinopse

Depois de uma tarde a surfar com os amigos, Simon, de 19 anos, sofre um acidente. Internado no hospital com um traumatismo craniano grave, depressa o seu estado evolui para morte cerebral. É então que, ainda incapazes de aceitar o trágico desfecho, os pais se vêem obrigados a tomar uma difícil decisão: permitir a doação de órgãos. Mesmo sabendo que nada há a fazer para salvar o filho, aceitar retirar-lhe os órgãos que o mantêm preso à vida revela-se um acto de coragem e abnegação quase insuportável…
Adaptação cinematográfica da obra homónima da francesa Maylis de Kerangal, um filme dramático com realização de Katell Quillévéré ("Un Poison Violent", "Suzanne"), segundo um argumento seu e de Gilles Taurand. O elenco inclui Tahar Rahim, Emmanuelle Seigner, Anne Dorval, Bouli Lanners e Kool Shen. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

História de um coração

Cuidar dos Vivos soçobra pela sua vontade “panorâmica” de filmar um conjunto (de personagens e de situações) sem abandonar nada nem ninguém.

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Críticas dos leitores

3 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

"Cuidar dos Vivos" é um drama sereno (se atendermos a que aborda com distanciamento/frieza uma temática sensível facilmente manipulável e/ou dada a "lamechices de faca e alguidar") que posso adjectivar, sem quaisquer pudores, como magnífico/colossal ... nos primeiros 15 minutos (que cinematograficamente são de uma beleza esmagadora). <br />No entanto, inesperadamente, quando a narrativa propriamente dita começa a ser explorada (acompanhando, através de duas partes estruturalmente distintas, a família do jovem doador falecido e a do receptor do coração), transforma-se num produto convencional quase monótono, algo asséptico (faltando-lhe fulgor), com múltiplas pontas soltas e inúmeras personagens sub-aproveitadas. E a "coisa só volta a compor-se (ao nível da fotogenia, não da dramaturgia) nos 15/20 minutos finais, ao tornar-se num quase documentário sobre procedimentos cirúrgicos (pouco aconselhável a espectadores facilmente impressionáveis).
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