Félicité

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Musical, Drama 123 min 2017 01/06/2017 Líbano, BEL, FRA, ALE, Senegal

Título Original

Félicité

Sinopse

<div>A viver na cidade de Kinshasa (República Democrática do Congo), Félicité esforça-se por criar Samo, o filho de 16 anos. Os dois sobrevivem do pouco dinheiro que ela consegue obter cantando em bares. Um dia, Samo sofre um acidente grave e é internado no hospital. Para que possa ser operado, exigem-lhe uma grande quantia de dinheiro. Sem recursos de que possa dispor de imediato, Félicité vasculha a cidade em busca de amigos, conhecidos e desconhecidos que a possam ajudar a salvar a vida do filho…</div> <div>Em competição pelo Urso de Ouro no Festival de Cinema de Berlim, onde arrecadou o Grande Prémio do Júri, um drama social escrito e realizado pelo senegalês Alain Gomis ("Aujourd'hui"). O elenco é composto por uma equipa de actores estreantes: Véro Tshanda Beya Mputu, Gaetan Claudia, Nadine Ndebo e Papi Mpaka. PÚBLICO</div> <div> </div>

Críticas Ípsilon

As noites de Kinshasa

Luís Miguel Oliveira

Uma corrida através de Kinshasa, entre a urgência do quotidiano e a sensualidade das noites de música e álcool.

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Críticas dos leitores

3 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

"Félicité" é uma película de baixo orçamento, idiossincrática e algo indefinível (uma espécie de "viagem" musical que interlaça realismo social e realismo mágico, resultando num quase produto documental metafísico), filmada pelo senegalês Alain Fomos (através de uma co-produção entre a França, Senegal, Bélgica, Alemanha e Líbano) nas difíceis ruas de Kinshasa (República Democrática do Congo). <br />Tal peculiaridade, que lhe concede identidade cultural, é suficiente para aguçar a curiosidade de qualquer cinéfilo que se preze. E verdade seja dita, não saí insatisfeito da sala de cinema, apesar das inúmeras debilidades técnicas do filme, quiçá, por este ter a capacidade de envolver-nos pela aura de um certo místicismo (fruto das tradições, ritos e mitos que vão desfilando perante os nossos olhos), que se nos "entranha", e acaba por conferir-lhe uma dimensão épica. Fazendo-nos até esquecer o aborrecimento que se apodera de nós à medida que a linearidade da narrativa despretensiosa (sobre a saga incessante duma mulher no intuito de arranjar o dinheiro que lhe permita pagar a cirurgia do seu filho que foi vítima de um acidente de moto) vai perdendo fulgor (o filme carecia de cortes significativos que lhe limitassem o tempo de duração). <br /> <br />E claro ... a grande mais valia deste filme acaba (também) por advir da genuinidade dos seus não-actores (captada ininterruptamente por uma "câmara próxima" que lhes suga o "íntimo"/alma).
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