Vale de Amor

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Drama 91 min 2015 30/03/2017 FRA, BEL

Título Original

Valley of Love

Sinopse

<div>Apesar de separados há vários anos, Isabelle e Gérard (Isabelle Huppert e Gérard Depardieu, respectivamente) viveram, durante os anos de juventude, uma grande história de amor. Agora, o reencontro dá-se devido a um último desejo de Michael, o filho de ambos, um fotógrafo que cometeu suicídio há seis meses. Ainda a atravessar a terrível fase de luto e com muitas dificuldades em lidar com a perda, aceitam o desafio do filho e fazem uma longa viagem até ao Vale da Morte, na Califórnia.</div> <div>Em competição pela Palma de Ouro no Festival de Cinema de Cannes, um filme dramático realizado por Guillaume Nicloux ("O Concílio de Pedra", "La Religieuse", "O Rapto de Michel Houellebecq"). PÚBLICO</div>

Críticas Ípsilon

Ele e ela

Jorge Mourinha

Huppert e Depardieu são o motivo único para ver Vale de Amor. Mas isso não chega.

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Isabelle e Gérard à espera de que aconteça

Vasco Câmara

É a delicadeza de Vale de Amor e das suas duas criaturas sexagenárias, Huppert e Depardieu: à espera de que o filme aconteça.

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Críticas dos leitores

2 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

Há um autêntico/agradável duelo entre dois gigantes da cinematografia francesa (Isabelle Huppert e Gérard Depardieu) no sofrível "Vale do Amor", de Guillaume Nicloux. Todavia, o filme resume-se a pouco mais que essa peculiaridade, e é quase exclusivamente "Eles" (subsistindo graças ao seu carisma, virtuosismo e à quimica que lhes está subjacente), pelo que efectivamente apenas merece o visionamento devido à sua presença (e, para ser completamente justo na apreciação critica, também pela fotografia, que consegue captar o desejado clima metafisico do árido Parque Nacional Norte Americano, Vale da Morte, onde foi integralmente filmado). <br /> <br />Em boa verdade, o filme até parte de uma permissa interessante e com um bom potencial dramático (um ex-casal, divorciado há vários anos, recebe duas cartas distintas do filho falecido que solicitam que os mesmos se dirijam ao Vale da Morte numa data especifica, pois irá "aparecer-lhes" no local em apreço), no entanto, o realizador não tem imaginação q.b. para encaixar um evento impossível numa narrativa realista (e nunca foi sua intenção entrar no campo do esoterismo). De igual modo, embora reconhecendo-lhe a capacidade de não enveredar na lógica do "drama de lágrima fácil" (injectando-lhe, inclusive, uma (interessante) dose de humor), acaba por exagerar na tentiva de "fuga desse formato", resultando o Vale do Amor numa simples obra minímalista, contemplativa, sem emoção/sentimentos e, a partir de determinado momento, entediante (por falta de novas soluções). Tudo isto esbater-se-ia caso tivesse a mestria de brindar-nos com um final elaborado, o que não se verificou (bem pelo contrário).
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Vale de Amor

Maria Isabel Pignatelli Megre C de Almeida

Esquizofrénico!!! Intelectualóide (eu sei que a palavra não será correcta, mas eu uso-a)!!! Boas interpretações? É óbvio!!! Era o que faltava que não fossem!!! E não tenho mais nada a acrescentar.
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2 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

Há um autêntico/agradável duelo entre dois gigantes da cinematografia francesa (Isabelle Huppert e Gérard Depardieu) no sofrível "Vale do Amor", de Guillaume Nicloux. Todavia, o filme resume-se a pouco mais que essa peculiaridade, e é quase exclusivamente "Eles" (subsistindo graças ao seu carisma, virtuosismo e à quimica que lhes está subjacente), pelo que efectivamente apenas merece o visionamento devido à sua presença (e, para ser completamente justo na apreciação critica, também pela fotografia, que consegue captar o desejado clima metafisico do árido Parque Nacional Norte Americano, Vale da Morte, onde foi integralmente filmado). <br /> <br />Em boa verdade o filme até parte de uma permissa interessante e com um bom potencial dramático (um ex-casal, divorciado há vários anos, recebe duas cartas distintas do filho falecido que solicitam que os mesmos se dirijam ao Vale da Morte numa data especifica, pois irá "aparecer-lhes" no local em apreço), no entanto, o realizador não tem imaginação q.b. para encaixar um evento impossível numa narrativa realista (e nunca foi sua intenção entrar no campo do esoterismo). De igual modo, embora reconhecendo-lhe a capacidade de não enveredar na lógica do "drama de lágrima fácil" (injectando-lhe, inclusive, uma (interessante) dose de humor), acaba por exagerar na tentiva de "fuga desse formato", resultando o Vale do Amor numa simples obra minímalista, contemplativa, sem emoção/sentimentos e, a partir de determinado momento, entediante (por falta de novas soluções). Tudo isto esbater-se-ia caso tivesse a mestria de brindar-nos com um final elaborado, o que não se verificou (bem pelo contrário).
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