Aliados
Título Original
Allied
Realizado por
Elenco
Sinopse
Ano de 1942. Max Vatan (Brad Pitt) é um espião ao serviço dos Aliados que se encontra em Casablanca (Marrocos) para eliminar uma alta patente do Exército de Hitler. Ao seu lado está Marianne Beausejour (Marion Cotillard), da Resistência Francesa. Depois de cumprida a missão, os dois aproximam-se e tornam-se amantes. Quando chega a hora da partida, decidem ir juntos para Londres, onde se casam, têm uma filha e vivem felizes. Mas tudo muda quando ele é avisado de que os oficiais ingleses suspeitam que Marianne possa ser uma agente dupla com ligações aos nazis. As ordens que tem são simples: se ela estiver de facto do lado inimigo, ele terá de a executar com as suas próprias mãos ou será enforcado por traição. Vatan tem agora 72 horas para descobrir se o que eles dizem é verdade ou se tudo não passa de um teste à sua lealdade…
Um drama de guerra escrito por Robert Zemeckis ("Regresso ao Futuro", "Forest Gump", "O Náufrago", "Polar Express") e com argumento de Steven Knight, responsável pelos argumentos de "Promessas Perigosas" (de David Cronenberg) ou "Estranhos de Passagem" (de Stephen Frears) e, mais recentemente, pela realização e argumento de "Locke", distinguido nos British Independent Film Awards 2013.
PÚBLICO
Críticas dos leitores
Aliados
Fernando Oliveira
São cada vez mais raros, mas este é um belo exemplo de um filme embrenhado por um sentir nostálgico em que a memória imprescindível da história do Cinema Americano define a narrativa, e sendo um filme absolutamente fora de moda não deixa de ser fulgurantemente moderno.
Robert Zemeckis realiza um melodrama de guerra, com um notável argumento de Steven Knight, e com duas estrelas a protagonizarem: Marion Cotillard (magnífica), e Brad Pitt (infelizmente os seus trejeitos começam a parecer sempre iguais). Lembramo-nos de “Casablanca” e é nesta cidade que a história destes dois personagens começa. Max é um oficial canadiano a trabalhar para os serviços secretos britânicos que é enviado para Marrocos para assassinar o embaixador alemão em Casablanca, o seu contacto é Marianne Beauséjour que pertence à resistência francesa. Enquanto esperam, vão ter de representar os papéis de marido e mulher, e nestes momentos entre os dois, quando encenam um sentimento que ao mesmo tempo vai realmente nascendo entre eles, neste fingimento duplo – fingem para os outros o seu amor, fingindo para eles que não é verdade o que realmente sentem – estão os mais bonitos momentos do filme.
Aceitam este amor antes do atentado e já em Londres, incessantemente bombardeada pela aviação alemã, casam e têm uma filha. Até que um dia Max é informado pelos serviços secretos britânicos que Marianne pode ser na verdade uma agente alemã. Se o for, as regras ditam que terá de ser Max a assassiná-la…. Volta assim ao jogo das simulações: Max tem de fingir para Marianne, enquanto finge para os seus superiores numa procura proibida da confirmação de que a sua vida é muito mais que uma mentira.
Como o personagem interpretado por Ben Affleck em “Gone girl” de David Fincher, Max procura desesperadamente conhecer a verdade da pessoa com quem partilha a vida e o amor. É portanto um filme de máscaras, mas onde estas se desfazem perante a intensidade dos sentimentos. E se é verdade que Zemeckis é muitas vezes incapaz de sublimar a exaltação romântica, a urgência daquele amor, “Aliados” não deixa de ser por isso um belíssimo filme romântico, onde a narrativa dos amantes é “esmagada” pela narrativa da história. Tal e qual como em “Casablanca”. (em "oceuoinfernoeodesejo.blogspot.com")
Gostei da envolvência
Miguel
Aliados
José Barros
2 estrelas
José Miguel Costa
Bom filme de guerra e de espionagem
Paulo Lisboa
Adorei
Nuno
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