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O Herói de Hacksaw Ridge

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Biografia, Drama 131 min 2016 10/11/2016 EUA, Austrália

Título Original

Sinopse

O sonho do jovem Desmond T. Doss de se tornar médico é adiado devido aos escassos meios financeiros da família. Empenhado em salvar vidas, alista-se no Exército norte-americano para cumprir o que considera ser sua obrigação: ajudar os combatentes da Segunda Grande Guerra, mesmo sabendo que as suas convicções pessoais e religiosas o impossibilitam de possuir uma arma ou matar um inimigo. Como pode um soldado lutar pelo seu país sem protecção? Doss tenciona dar o seu contributo integrando a unidade médica e salvando as vidas dos soldados feridos em combate. Apesar do desdém e preconceito de alguns dos seus colegas, que vêem a sua atitude como um acto de cobardia, será durante a batalha de Okinawa (no Japão), sem pegar em armas ou disparar um tiro, que mostrará a sua bravura. Sozinho, quando todos aguardam pelo nascer do dia, ele salva 75 homens abandonados à morte em território inimigo. Esse feito fará dele o primeiro opositor de consciência a receber a Medalha de Honra do Congresso norte-americano.
Estreado no Festival de Cinema de Veneza (fora de competição), um filme de guerra sobre o pacifismo, realizado por Mel Gibson – "Braveheart" (1995), "A Paixão de Cristo" (2004) –, que conta a história real de Desmond T. Doss (1919-2006) num argumento escrito por Andrew Knight e Robert Schenkkan. Os actores Andrew Garfield, Vince Vaughn, Sam Worthington, Luke Bracey, Hugo Weaving, Ryan Corr, Teresa Palmer, Richard Pyros e Rachel Griffiths dão vida aos personagens. PÚBLICO
 

Críticas Ípsilon

Carne para canhão

Vasco Câmara

A história de alguém que veementemente se opôs à violência – Desmond Doss, objector de consciência que recebeu a Medalha de Honra do Congresso americano por actos heróicos, sem disparar um tiro, em Okinawa – é violentada com o fascínio pela violência de Mel Gibson.

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Críticas dos leitores

Ótimo filme

Tatiana

Eu adoro esse filme, até chorei.
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Excelente

Joana

Um excelente filme, com uma excelente história que merecia ser contada. <br />Grandes efeitos que deram uma realidade extraordinária ao filme.
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Calvários

Pedro Brás Marques

Como é que a extraordinária e verídica história de Desmond Doss demorou quase setenta anos a chegar ao cinema é algo que deixa qualquer cinéfilo perplexo! Porque é daqueles argumentos em que há um pouco de tudo: romance, humor, carisma e alma, muita alma. <br />Doss é um jovem da Virgínia rural que se alista no exército porque ficou chocado com o ataque nipónico a Pearl Harbour. Até aqui nada de novo, não se desse o caso de ele ser um convicto crente da Igreja Adventista e por ter usado uma arma para ameaçar o pai que estava a agredir a mãe, jurou nunca mais pegar numa. É, portanto, um objector de consciência. Haverá espaço num exército para alguém com tão enraizado sentimento anti-bélico? Há verdade é que há e Doss vai assumir o papel de enfermeiro no campo de batalha. Ou seja, vai estar na linha de fogo, mas sem qualquer arma. Este aparente paradoxo só é explicável porque Doss acredita mesmo que tem um papel a desempenhar e o seu destino foi traçado por Deus. <br /><br />Aliás, todo o filme tem ressonâncias religiosas, como o calvário que o jovem cadete atravessou para ser reconhecido pelos seus superiores e, até, por alguns dos seus pares. Aguentou todas as violências, todas as sevícias, todos os insultos, para sair do outro lado imaculadamente limpo! Doss é o epiteto de herói, mas dos heróis verdadeiros de carne e osso, alguém que, debaixo de fogo pesado e armado apenas com as suas convicções, consegue salvar dezenas de companheiros. Mas o filme vai mais longe. É um monumento ao patriotismo e aos valores que fundaram os EUA, como a lealdade e a fraternidade e que, infelizmente, estão desde Novembro a sofrerem profundos ataques nas mãos daqueles que não servem a América, antes se servem dela. <br /><br />Andrew Garfield, no seu segundo desempenho de uma personagem em duelo com a sua dimensão espiritual, depois do memorável “Padre Ferreira”, em “O Silêncio” de Martin Scorcese, está seguro e o seu olhar passa bem a bondade e a firmeza das suas convicções. Mas a verdade é que o grande aplauso terá de ir para Mel Gibson. Não me lembro, desde “O Resgate do Soldado Ryan”, de um filme que mostrasse a guerra em toda a sua crueza e brutalidade. Todo o horror físico e mental dos conflitos bélicos e suas consequências humanas está retratado pela mão daquele que alcançou a imortalidade cinéfila ao realizar e interpretar “Braveheart – O Desafio do Guerreiro” e com o qual venceu o Óscar de Melhor Realizador. Tal como Doss, mas noutra dimensão, também Mel Gibson atravessou um calvário nos últimos dez anos, regado por muito álcool e colorido por afirmações controversas, algumas delas anti-semitas, um verdadeiro suicídio numa Hollywood assente sobre dinheiro judeu. <br /><br /> “O Herói de Hacksaw Ridge” pode muito bem ser a sua redenção, pelo menos enquanto realizador. É certo que depois de vermos cenas paradigmáticas como a da recruta em “Full Metal Jacket”, de Stanley Kubrick, ou as de combate no citado filme de Spielberg, torna-se quase impossível fazer melhor. Mel Gibson foi inteligente ao não as querer mimetizar. Claro que tinha de as mostrar, mas não o fez como meras referências militares, antes como etapas na caminhada de Doss, como estações da sua via sacra. Afinal, temos um filho que se liberta do pai e vai salvar almas para o campo de batalha… Estamos perante o regresso dum realizador que nunca será extraordinário, mas que consegue obras dignas e com uma profundidade que escapa a muitos realizadores ditos de sucesso.
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Aquém das espectativas.

Barrica

No início do filme parece que vamos assistir a uma grande obra. A desilusão vem com a ação. O desenrolar da cena da escarpa no meu entender está aquém das espectativas.
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Fantástico

Betty

Tudo bom neste filme. <br />A não perder.
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Fantástico

Ofélia Aires

Excelente realização e extraordinária história real que merecia ser contada.
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Filme O Herói de Hacksaw Ridge

Inês Ferreira

Visto que Desmond T. Doss foi um adventista do sétimo dia cumpridor, relata-se, ao logo do filme a sua integridade e fidelidade na sua comunhão com Deus, ao obedecer à Sua Lei.
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Filme O Herói de Hacksaw Ridge

Inês Ferreira

Visto que Desmond T. Doss foi um adventista do sétimo dia cumpridor, relata-se, ao logo do filme, a sua integridade e fidelidade na sua comunhão com Deus, ao obedecer à Sua Lei.
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Integridade, Fé, Humanidade, Consciência

Isabel David

Romance sempre há num filme mas, por ser baseado numa história verídica, o filme tem muito valor pelos sentimentos humanos ali representados, que demonstram a integridade de carácter do personagem principal.
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Sem preconceitos críticos

Pedro Barros

Excelente realização e interpretação, o filme prende-nos do princípio ao fim nas várias nuances da história baseada em factos verídicos. As imagens da guerra pura e dura na última parte impressionam mas não são de modo algum gratuitas.
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