A Comuna

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Drama 111 min 2016 M/14 25/08/2016 SUE, DIN

Título Original

Kollektivet

Sinopse

Dinamarca, década de 1970. Erik e Anna (Ulrich Thomsen e Trine Dyrholm, respectivamente) mudam-se com a filha para uma enorme casa pertencente à família dele, num dos bairros mais chiques de Copenhaga. Considerando o tamanho da habitação e um desejo antigo de viver em comunidade, o casal resolve criar uma comuna onde poderá partilhar não apenas o espaço, mas também ideias e formas de estar. É assim que vão conhecendo novas pessoas, diferentes de si em muitos aspectos mas idênticas no modo como anseiam levar a vida. Com o tempo, a casa torna-se um espaço comum, onde a amizade, a solidariedade e a tolerância predominam. Tudo corre como o esperado até ao momento em que Erik, com a autorização de Anna, traz a sua jovem amante para viver com eles…
Em competição no Festival de Cinema de Berlim – onde Trine Dyrholm arrecadou o Urso de Prata de Melhor Actriz –, um filme dramático com realização do dinamarquês Thomas Vinterberg ("A Festa", "Querida Wendy", "A Caça"), segundo um argumento seu e do compatriota Tobias Lindholm (realizador e argumentista de "Uma Guerra" que, em 2015, mereceu uma nomeação para o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro).
 

Críticas Ípsilon

A comunidade

Luís Miguel Oliveira

A Comuna é outro filme de Thomas Vinterberg sobre dinâmicas de grupo

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A dona da casa

Jorge Mourinha

O dinamarquês Thomas Vinterberg conta a história de uma mulher à procura de si mesma pelo meio de uma utopia colectiva: A Comuna.

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Críticas dos leitores

3 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

Thomas Vinterberg é o pai de duas obras que considero de culto, "A Festa" (filme saído da fornada do Dogma 95 - movimento cinematográfico dinamarquês, do qual foi um dos fundadores, em conjunto com Lars Von Trier) e "A Caça", pelo que as expectativas em relação ao seu último trabalho só podiam ser (muito) elevadas. <br /> Talvez devido ao seu currículo de excelência, este "A Comuna" (cuja trama gira em redor de um grupo de amigos adultos de Copenhaga que, nos idos anos 70 do séc. XX, decide dar forma à utopia da vivência/partilha comunitária numa casa em cuja gestão todos os intervenientes participavam) acaba por desapontar. Não que seja mau (pelo contrário - afinal quem tem "predicados" nunca os perde) e, em determinados momentos, até consegue "atingir o ponto" (com magníficas cenas de tensão - daquelas que se esperava nos oferecesse em maior quantidade, ou não fosse ele um manipulador exímio das emoções humanas, elevando-as quase ao limite do insuportável). Todavia, a introdução de inúmeros episódios paródicos/anedóticos retira-lhe uma certa carga dramática (e, não poucas vezes, devido a esta opção narrativa, quase transforma este produto –desnecessariamente heterogéneo - numa espécie de feel good movie). <br /> <br />Acresce que o realizador não desenvolve devidamente todos os personagens integrantes do enredo, a generalidade é utilizada como simples adereço, sendo que o Viterberg preferiu focar-se quase exclusivamente no processo de formação de um trio amoroso. Talvez se tivesse explorado as idiossincrasias dos restantes membros (alguns deles com características bastante interessantes), bem como a interacção entre si, o resultado final tivesse sido mais satisfatório. <br />
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Uma comuna de burgueses

EC

“A Caça” não é uma referência para este filme. Este filme é um amontoado de clichés. As dificuldades da narrativa, em torno do triângulo amoroso sob o mesmo tecto, são simplesmente resolvidas à martelada. Em último recurso, fazem-se rolar mais umas lágrimas ou acrescenta-se mais uma gritaria. Tudo navega num sentimentalismo bacoco onde não faltam umas musiquinhas de puxar ao coração.
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