Uma Pastelaria em Tóquio

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Drama 113 min 2015 28/07/2016 JAP, ALE, FRA

Título Original

An

Sinopse

<p>Em Tóquio (Japão), uma septuagenária com mãos deformadas quer trabalhar numa pastelaria que vende dorayaki – uma espécie de panqueca japonesa. O homem de meia-idade que é dono da loja, que não é propriamente o maior sucesso da cidade, rejeita-a, até provar a pasta de feijão que ela faz e é vastamente superior à que ele compra. Juntos, acabam por tornar a pastelaria um sucesso. Um filme de Naomi Kawase, realizadora que, em 2014, assinou "A Quietude da Água". PÚBLICO</p>

Críticas Ípsilon

Naomi Kawase: sabor a nada

Luís Miguel Oliveira

Uma Pastelaria em Tóquio é a grande tradição do cinema japonês dissolvida em água e açúcar, servida numa embalagem vistosa, e com gosto a nada.

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Críticas dos leitores

Uma pastelaria em Toquio

Maria Garrido

Grande filme, grande realizadora, grandes os actores e a actriz principal. A tradução do título é aquele disparate de sempre das nossas traduções.
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Muito bonito!

Filomena

Um filme muito bonito. A tradução do título é completamente desadequada.
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Um filme sobre a solidão dos afetos e a beleza nas coisas mais simples da vida

Nelson

Há muito tempo que não assistia um filme em que quase todas as pessoas esperaram pelo término dos créditos finais, tendo mesmo uma das presente não resistido a bater palmas em apreço pelo que viu. Foi uma agradável e diria mesmo inesperada surpresa. <br /> <br />O filme tem duas partes completamente distintas: na 1ª temos o que é sugerido no trailer do filme. Sentaro dirige uma pequena pastelaria especializada em dorayaki (pequenas panquecas japonesas) e coloca um anúncio para trabalho em part-time. Tokue apesar de ter mais de 70 anos consegue o lugar, ao demonstrar que melhor que ninguém, sabe o segredo para fazer as darayki perfeitas. Desenvolve-se uma relação espacial entre eles, a que se junta Wakana uma jovem adolescente que diariamente frequenta aquela pastelaria. Tokue é uma pessoa especial, conseguindo revelar a Sentaro e Wakana a beleza nas coisas mais simples da vida. <br /> <br />A 2ª parte do filme principia com uma terrível relevação sobre o passado de Tokue. A partir daqui deixamos de ter uma história sobre uma idosa simpática que ensina a um pasteleiro como fazer as panquecas perfeitas. Agora temos a história de alguém, que por motivos de força maior não pode ter uma vida normal e que quer libertar Sentaro e Wakana das “prisões imaginárias” em que se encontram e que lhes impedem de serem felizes enquanto seres humanos. <br /> <br />Em resumo é um filme sobre rotinas que dia após dia de forma cega e inquestionável seguimos. É um filme sobre a solidão nas grandes cidades, das crescentes distâncias entre gerações de idosos, adultos e jovens, e do consequente défice de afetos. Finalmente é um filme sobre os fardos pesados que assumimos ao longo da vida, muitas vezes de forma involuntária, mas aceites pessoalmente como uma fatalidade, até aparecer alguém que nos revela um caminho alternativo.
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3 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

A realizadora Naomi Kawase cozinhou um dos mais belos filmes de 2014, "A Quietude das Águas". Todavia, "Uma Pastelaria em Tóquio" saiu-lhe demasiado agridoce. <br />É verdade que consegue encantar-nos com a delicadeza desta sentimental/humanista (e algo modesta) fábula sobre o florescer de uma amizade improvável entre uma simpática e sábia/enigmática idosa (mestre na confecção artesanal de pasta doce de feijão), um carrancudo pasteleiro de meia-tigela responsável por um "quiosque de rua" (ambos com cicatrizes de histórias passadas, que os isolam do mundo) e uma adolescente (que nunca chegamos a perceber que vinculo mantém com o elemento masculino). <br />De igual modo, continua deliciar-nos com os seus planos (alguns dos quais constituem pura poesia em movimento). No entanto, também não deixa de ser verdade que a narrativa é detentora de uma significativa colecção de clichés lamechas (com o intuito único de apelar à lágrima fácil), com um elevado índice de previsibilidade e uma duração excessiva sem qualquer justificação estrutural ou formal (embora confesse que não me entediei minimamente, pois aprecio a calma contemplativa e o rigor classicista com que os cineastas orientais filmam os rituais diários dos seus personagens). <br /> <br />Apesar destes “handicaps” é impossível não empatizar com o filme, muito graças à afectividade da interpretação da actriz sénior (que irradia uma luz indiscritível).
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