Quatro Casamentos e Um Funeral

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Comédia Romântica 113 min 1994 01/01/1998 GB

Título Original

Four Weddings and a Funeral

Sinopse

É a história de um homem que não consegue manter nenhuma relação amorosa enquanto vê todos os seus amigos a casarem. "Quatro Casamentos e Um Funeral" foi um inesperado sucesso do cinema britânico e criou culto do outro lado do Atlântico, onde foi nomeado para os Óscares. É uma tentativa de conciliar a tradição da comédia romântica americana com resquícios do realismo social britânico, numa história cheia de bom humor britânico e excelentes diálogos. O enredo gira em torno de Charles (Hugh Grant), o único de um grupo de amigos de infância que continua solteiro. Até ao dia em que, num casamento (o primeiro do filme), conhece a mulher da sua vida: uma americana chamada Carrie (Andie MacDowell). Foi a consagração de Hugh Grant como actor neste género cinematográfico. O filme recebeu duas nomeações para os Óscares (melhor filme e melhor argumento original), Mike Newell ganhou o César de melhor filme estrangeiro em França e Hugh Grant o Globo de Ouro de melhor actor de comédia. PÚBLICO

Críticas dos leitores

Acefalia Total

Thomas

1994 foi o ano idiossincrásico da década de 90, em que todos os que viveram esse tempo guardam recordações memoráveis de acontecimentos que marcaram a história. Foi também, não surpreendentemente, um ano de grandes filmes ("Forrest Gump", "Os Condenados de Shawshank", "Ed Wood", "O Grande Salto", "Vermelho", "A Loucura do Rei George", etc), mas também de alguns grandes equívocos. Este badalhoco "Quatro Casamentos e Um Funeral", infelizmente pertence ao segundo grupo. A culpa é toda do argumentista, Richard Curtis, que nos oferece aqui uma comédia supostamente romântica, com pouco ou nada de romântico, de uma acefalia total, pontuada de piadas e de referências de um mau gosto, por vezes, erótico, atroz (vejamos a promiscuidade do interesse romântico do protagonista, apresentada como se fosse normal ou divertida). As referências à grande tradição da comédia britânica e do humor britânico desaparecem aqui. Algo estranhamente o filme seria um grande sucesso de bilheteira e venceria, de forma muito caseira, o Prémio dos BAFTA para o Melhor Filme do Ano. Um perfeito disparate, tanto mais que se era para apostar numa produção britânica, estava disponível o brilhante "A Loucura do Rei George", de Nicholas Hytner, de deixa de rastos esta vulgaridade. Classificação: 0/5.

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