Um Dia Perfeito

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Drama 106 min 2015 M/12 09/06/2016 ESP

Título Original

A Perfect Day

Sinopse

<div>Uma equipa de cooperantes de uma ONG encontra-se algures nos Balcãs, imediatamente após a Guerra da Bósnia. Os experientes Mambrú e B, e os seus companheiros, deparam-se com um cadáver no único poço de água potável de uma aldeia. No meio do caos causado pelo conflito, encontrar uma corda para que o corpo possa ser retirado, de modo a que a população possa voltar a ter abastecimento de água, torna-se uma missão bastante mais complicada do que seria de esperar. Pelo caminho, vão deparar-se com todo o tipo de pessoas, umas mais bem-intencionadas do que outras: militares, burocratas, milícias, bandidos...</div><div>Adaptação do romance "Dejarse Llover", de Paula Farias, uma tragicomédia com realização do espanhol Fernando León de Aranoa ("Às Segundas ao Sol", "Amador"). O argumento é de Aranoa em colaboração com Diego Farias. O elenco conta com Benicio Del Toro, Tim Robbins, Olga Kurylenko, Mélanie Thierry e Fedja Stukan, entre outros. PÚBLICO</div><div><br /></div>

Críticas Ípsilon

Os canalizadores da guerra

Jorge Mourinha

Não há nada de errado com esta comédia negra e cínica sobre a guerra nos Balcãs, mas também não há nada de particularmente entusiasmante.

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Os Balcãs ao sol

Luís Miguel Oliveira

Parece verdadeiro dizer que Fernando Leon de Aranoa não quis bem fazer (mais) um filme sobre os Balcãs e o seu interminável labirinto.

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Críticas dos leitores

2 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

A acção deste "Um Dia Perfeito", do espanhol Fernando León de Aranoa, decorre no coração dos Balcãs no período pós-guerra (ano de 1995). Apesar disso, não versa directamente sobre a tradicional denúncia do(s) horror(es) deste conflito, sendo antes uma espécie de comédia (anti)bélica que, recorrendo a um tom irónico e satirico, critíca sobretudo o(s) aproveitamento(s) e a ineficácia das agências (pseudo)humanitárias internacionais que operam no terreno (apesar da boa vontade que porventura possa existir por parte de alguns dos seus voluntários). Fá-lo contando-nos as desventuras de um grupo de colegas que "corre seca e meca" com o objectivo de arranjar uma corda que permita retirar um corpo em putrefacção do interior do único poço de água potável de uma aldeia. E se é verdade que esta história base, em teoria, até tinha pés para andar, e tornar-se num interessante produto absurdo, na prática a montanha pariu um ratinho, por ser tratada de forma algo simplista e com recurso a piadas demasiado básicas e ligeiras, que não poucas vezes roçam o ridículo, em detrimento do almejado registo burlesco (e nem a presença do Benicio del Toro é suficiente para salvá-la).
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