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A Lagosta

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Comédia Dramática 118 min 2015 M/16 12/05/2016 IRL, HOL, GRE, FRA, GB, EUA

Título Original

The Lobster

Sinopse

<div>Neste mundo as regras são simples: nenhum adulto pode estar solteiro mais do que 45 dias. Assim, de cada vez que alguém perde um parceiro – seja por divórcio ou viuvez –, é levado para um hotel especial para que volte a encontrar um par. Caso não seja bem-sucedido, é transformado num animal previamente escolhido por si e levado para uma floresta. Depois de ser abandonado pela mulher, que o trocou por outro homem, David chega ao hotel com o seu irmão, recentemente transformado em cão. Quando percebe que não há maneira de achar quem se interesse por si e que em breve será transformado em lagosta (o animal que escolheu), decide escapar para a floresta, onde vai deparar-se com outros fora-da-lei que, tal como ele, continuam solteiros e que querem manter a sua identidade humana. Ali vai conhecer uma mulher especial que lhe mostrará o caminho do verdadeiro amor…</div><div>Vencedor do Prémio do Júri no Festival de Cinema de Cannes, "A Lagosta" marca a estreia em língua inglesa do realizador Yorgos Lanthimos, anteriormente distinguido pelo filme "Canino" (2009), vencedor do prémio Un Certain Regard no festival de Cannes e do Grande Prémio do Estoril Film Festival, e nomeado para o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro. O elenco internacional conta com os actores Colin Farrell, Rachel Weisz, John C. Reilly, Léa Seydoux, Jessica Barden, Olivia Colman, Angeliki Papoulia e Ashley Jensen, entre outros. PÚBLICO</div><div><br /></div>

Críticas Ípsilon

Lanthimos permite ao espectador instalar-se no seu universo surreal

Jorge Mourinha

Lanthimos sabe usar a seu favor o elenco de luxo que reuniu para este seu primeiro filme em inglês, e permite ao espectador instalar-se no seu universo estranho e surreal.

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Sozinhos dentro da alegoria

Luís Miguel Oliveira

Depois da aspereza de Canino, Yorgos Lanthimos regressa com um filme sentimentalista que entrega tudo de bandeja ao espectador.

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Críticas dos leitores

Abstrato

João Paiva

É um filme abstrato, escabroso, sem emoção. Nem sei como aguentei até ao fim...
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Descubra as semelhanças

Luís

Não é um filme fácil. Como refere LMO, o problema das alegorias é que nos é difícil disfrutar do filme sem estarmos constantemente a questionar-nos sobre o significado ulterior desta ou daquela cena (ainda que, em certas situações, não exista qualquer significado além do exigido para a compreensão da narrativa primária/estória). E esta é de facto uma crítica <br /> válida que se aplica à "Lagosta" - ficamos sempre com a sensação de não estarmos a "ver o filme" todo. No entanto, quando "entramos no jogo" é com algum deleite que vamos encontrando as tais "semelhanças" entre a "realidade social" que o realizador quer comentar, <br />e a forma alegórica como o faz. Mas além de jogar "descubra as semelhanças", o que podemos ver? O filme aborda o tema das "relações"e as pressões, pulsões que enformam as mesmas. Para mim (que desconheço o realizador), constituiu uma forma "original" de retratar o tema, o que, por si, já justificou o bilhete. Apreciei particularmente a apresentação da violência psicológica que exercemos/sofremos e suas sequelas. <br />Quanto às "categorias" técnicas e representação nada a apontar, competente. Termino com uma das falas do filme (IMDB) <br />Loner Leader: Where were you? <br />David (Colin Farrell): I was masturbating behind those trees over there.
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A perseguição ao amor

Ramiro Esteves Ferreira

Um filme intenso, perturbador e profundo sobre as relações humanas e amorosas, assim como os condicionamentos sociais e os preconceitos que interferem com as mesmas. A excelente banda sonora reforça o ambiente, por vezes claustrofóbico e até apocalíptico do filme. Vi algumas pessoas abandonarem a sala de cinema a meio, no entanto, considero a realização de Yorgos Lanthimos muito boa, assim como as interpretações de Colin Farrell e Rachel Weisz e esta parábola exacerbada à sociedade, que nos faz lembrar um pouco Franz Kafka, deixa-nos a pensar e não sei se daqui a alguns anos, não será um verdadeiro filme de culto.
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4 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

Depois do magnifico "Canino" (2010), o grego Yorgos Lanthimos volta a encantar com a sua mais recente obra, "A Lagosta". Uma surreal fábula futurista, gerida com criatividade e inteligência, carregada de humor negro e distorção social hiperbolizada, que constitui uma metáfora ácida e satírica à superficialidade das modernas relações humanas (cada vez mais desindividualizadas) - isto sob a minha perspectiva, uma vez que o filme, fruto da sua não linearidade e excentricidade, poderá dar azo a múltiplas interpretações. <br /> <br />A história tem por base uma sociedade que criminaliza os indivíduos solteiros. Deste modo, todos os que se encontrem nesta situação são de imediato encaminhados para uma espécie de hotel com o objectivo de confraternizarem com outros hóspedes portadores da mesma "doença". Poderão permanecer no mesmo até um máximo de 45 dias, sendo que se durante esse período não conseguirem arranjar um parceiro para toda a vida serão transformados em animais (que os próprios escolhem previamente). Em contrapartida, na floresta em redor encontra-se um grupo de rebeldes anti-matrimónio, tão opressivo e fascizante quanto a seita contra a qual se degladeiam, que proibe qualquer tipo de relacionamento amoroso entre pares (promovendo a tese de que o ser humano depende exclusivamente de si mesmo). <br />Esta alucinação cinematográfica só não é totalmente arrebatadora porque após a primeira hora de exibição começa a perder algum ritmo e capacidade de continuar a surpreender, tornando-se, inclusive, algo repetitiva.
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