Verdade

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Biografia, Drama 125 min 2015 07/04/2016 EUA, Austrália

Título Original

Truth

Sinopse

<div>Em Setembro de 2004, Dan Rather, "pivot-vedeta" da CBS News e um dos nomes mais conhecidos do jornalismo televisivo norte-americano, e a produtora Mary Mapes viram-se envolvidos num escândalo de informação falsa, a que os media norte-americanos deram o nome "Rathergate". Uma história do programa "60 Minutos", que foi para o ar no dia 8 de Setembro desse mesmo ano – dois meses antes da reeleição de George W. Bush –, denunciava o facto de o Presidente ter conseguido evitar cumprir o serviço militar entre 1968 e 1974. A peça referia ainda que tinha tido tratamento privilegiado no seu serviço militar na Texas Air National Guard, durante a Guerra do Vietname, e que raramente aparecia na base. A notícia, produzida por Mary Mapes e a sua equipa de investigadores, era uma história aparentemente sem falhas. Porém, no dia seguinte, começaram a pairar dúvidas sobre a autenticidade dos documentos em alguns blogues norte-americanos. Durante os meses seguintes, um painel independente foi encarregue de avaliar o caso para determinar se teriam ou não sido cometidos erros no decurso da investigação. Tanto Mapes como Rather ficaram desacreditados e com as carreiras arruinadas. A CBS, por sua vez, foi acusada de ter apressado a publicação da história – com prejuízo para a qualidade do trabalho jornalístico – com vista a prejudicar a candidatura de Bush.</div> <div>Estreia na realização do argumentista James Vanderbilt (conhecido pelos argumentos de "Terror na Escuridão", "Zodiac" e "O Fantástico Homem-Aranha"), um docudrama que tem por base o livro de memórias "Truth and Duty: The Press, the President and the Privilege of Power", da autoria de Mary Mapes. O elenco inclui Cate Blanchett, Robert Redford, Dennis Quaid, Topher Grace, Elisabeth Moss e Stacy Keach. PÚBLICO</div> <div> </div>

Críticas Ípsilon

Mais um caso do jornalismo

Luís Miguel Oliveira

À parte um interesse na questão jornalística que serve de base ao filme - a história dos documentos forjados sobre o passado militar de George W. Bush - a única razão para recomendar o filme seria o elenco.

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Críticas dos leitores

Verdade

Isabel Gentil P.Ferreira

O fraco poder da verdade diante dos interesses instalados... a história repete-se "n" vezes. O filme é muito bom, muito interessante e... desesperante! Quem nos dera ter aqui jornalistas a sério. (E que bonita que está a Cata Blanchett!!)
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A verdade...

Rita Mendes

Talvez esta seja mesmo a grande questão dos nossos dias... quanto vale uma pergunta? <br />Robert Redford e Cate Blanchett, grande dupla, bonitos e fantásticos actores. <br />Muito Bom!
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verdade

Carlos Ferreira

Um filme interessante, sem ser nenhuma obra-prima.
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Verdade

Royam

Muito bom, prende-nos à cadeira.
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Repor a verdade histórica

Ramiro Esteves Ferreira

Filme ensaio que vale sobretudo, como o título refere, pela verdade, ou o repor da verdade, sobre uma investigação jornalística a um dos piores presidentes que os E.U.A. já tiveram e a inconcebível intromissão do poder instituído, para desacreditar a investigação e a jornalista Mary Mapes, prodigiosamente interpretada por Cate Blanchet e que leva uma figura mítica da televisão norte-americana como Dan Rather, interpretado por Robert Redford, a reformar-se e a colocar a estação CBS em tribunal. Tudo isto se passou antes das eleições para a presidência dos Estados Unidos, fazendo com que George W. Bush ganhasse a John Kerry, com base na mentira e no medo, sendo o resto história, infelizmente, uma história triste e lamentável.
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3 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

Ao que parece os clássicos filmes sobre os bastidores do jornalismo de investigação voltaram a estar na berra, pelo que, depois do "Spotlight", eis que chega às salas de cinema “Verdade” (que está uns furos acima daquele que arrecadou o Óscar de melhor filme de 2015). De facto, trata-se de mais uma história baseada em factos verídicos, desta feita sobre o escândalo que, em 2004, abalou a credibilidade do insuspeito programa de informação 60 Minutos do canal CBS, após ter emitido uma reportagem, tendo por base documentação alegadamente forjada, sobre o então Presidente George Bush, na qual se insinuava que este no passado havia utilizado os seus altos contactos políticos para fugir ao destacamento para a guerra do Vietname. <p> O filme, para além de didáctico, possuí um óptimo ritmo e uma atmosfera envolvente/cativante (apesar de apresentar uma estrutura demasiado esquemática e uma narrativa algo novelesca). Destaque-se ainda a excelente prestação da cada vez mais influente Cate Blanchett (já o Robert Redford, como sempre, faz de Robert Redford - e é pena que a importância dos restantes actores secundários tenha sido sobrevalorizada). Todavia, o grande mérito desta obra encontra-se na crítica ao jornalismo espectáculo, bem nos questionamentos que levanta em relação à função dos jornalistas nos media cada vez mais sedentos de lucros imediatos em detrimento de critérios jornalísticos que busquem constantemente a verdade. </p><p> Nota: é deprimente pensar que, se a reportagem em questão tivesse ido para o ar antes da eleição do Bush, tal como estava inicialmente agendado, este, possivelmente, nunca ganharia as eleições (ainda mais quando apenas o conseguiu por uma margem de 537 votos), e o mundo estaria infinitamente melhor (E ASSIM SE VÊ A FORÇA... DA TV!) </p>
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Maçada das maçadas

Raul

Talvez os americanos gostem. Exclusivo consumo interno. Uma das melhores interpretações de Cate Blanchet, merecedora de um óscar.
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