Freeheld - Amor e Justiça

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Biografia, Drama 103 min 2015 M/12 24/03/2016 EUA

Título Original

Freeheld

Sinopse

<div>EUA, 2005. A agente Laurel Hester pertence ao departamento da polícia de New Jersey. Para além de ser uma profissional respeitada, ela mantém uma relação conjugal com Stacie Andree, 19 anos mais jovem. Mas a tranquilidade da sua vida altera-se quando é diagnosticada com cancro nos pulmões em estado avançado. Plenamente consciente do fim que irremediavelmente se aproxima, Laurel deseja que Stacie herde a casa onde ambas vivem e que receba os benefícios de viuvez para que possa ficar numa situação económica mais confortável. Porém, a relação lésbica não é legalmente reconhecida para efeitos de herança. Decidida a marcar posição e a defender os seus direitos e os da comunidade homossexual, ela vai lutar até ao fim para que a lei seja alterada e Stacie receba o que é seu por direito…</div> <div>Um drama biográfico baseado na corajosa história de Laurel Hester (1956-2006) – já antes contada no oscarizado documentário de Cynthia Wade – que conta com a realização de Peter Sollett e argumento de Ron Nyswaner. Julianne Moore, Ellen Page, Steve Carell, Luke Grimes e Michael Shannon dão vida aos protagonistas. PÚBLICO</div> <div> </div>

Críticas Ípsilon

Um caso da vida

Luís Miguel Oliveira

Freeheld: Amor e Justiça é o relato de uma “cause célebre” na luta pelos direitos LGBT na sociedade americana, dirigido com a moleza dos telefilmes sobre “casos da vida”.

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Críticas dos leitores

Freeheld

Fernando Oliveira

Há aqueles filmes que são movidos apenas pelo desejo de nos contar uma história, filmes que querem apenas que nos emocionemos com as alegrias e as tristezas dos personagens que por lá evoluem.

“Freeheld” realizado em 2015 por Peter Sollett é um desses filmes. Parece ser um filme com vários aspectos que o poderiam aproximar da lógica produtiva dos mais banais modelos narrativos na televisão ou no Cinema: a inspiração num caso verídico, um drama familiar e um conflito com os poderes políticos; mas a inteligência com que são filmadas algumas cenas, o comedido realismo, ou a excelência do trabalho dos actores (Julianne Moore, Ellen Page e Michael Shannon), aproximam o filme dos melhores valores do Cinema clássico americano.

Laurel Hauster é uma detective de New Jersey, é lésbica mas esconde-o dos seus colegas; ela e Stacie Andree apaixonam-se e começam a viver juntas numa casa que compraram. Quando a Laurel é diagnosticado um cancro terminal, percebe que Stacie, vinte anos mais nova e mecânica de profissão, não vai ter condições para manter a casa das duas. Há uma dezena de anos as leis ainda não eram iguais para casais homossexuais e heterossexuais e começa assim uma “luta” com os vereadores da cidade para que a pensão resultante da morte de Laurel pudesse beneficiar Stacie.

O filme balança entre a história de amor entre as duas mulheres e a casa como símbolo desse amor, e a discussão da alteração da lei prestando particular atenção às reacções dos colegas de Laurel, a evolução da doença, mas também ao folclore que se associa a estas causas.

O debate tornou-se nacional e a pensão acabou por ser atribuída a Stacie. Já tinha sido realizado um documentário premiado sobre as duas mulheres e a sua história, e a ideia de um filme ficcionado era uma ideia de anos da actriz Ellen Page e do escritor Ron Nyswaner, que resultou num emocionante drama romântico, que é bonito até às lágrimas. (em "oceuoinfernoeodesejo.blogspot.com")

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