O Senhor Juíz

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Comédia, Crime 98 min 2015 M/12 19/05/2016 FRA

Título Original

L'hermine

Sinopse

<div>Michel Racine (Fabrice Luchini), um juiz com muitos anos de experiência, é conhecido pela honradez das suas decisões, mas também pela intransigência no que diz respeito à lei e ordem. Todos sabem que, com ele, nenhum criminoso apanha menos de dez anos de prisão. Quando, durante o julgamento de um caso de homicídio particularmente violento, Racine descobre o nome de uma antiga paixão (Sidse Babett Knudsen) na lista dos membros do júri, fica sem saber o que fazer. Anos antes, viveram uma intensa história de amor mas, devido a uma série de equívocos, perderam o rasto um do outro. Este reencontro vai mudar, em muito, a forma como ele olha o mundo…</div><div>Com argumento e realização de Christian Vincent ("Quatro Estrelas", "Haute Cuisine - Os Sabores do Palácio"), o filme foi apresentado em competição no Festival de Cinema de Veneza, onde recebeu os prémios de Melhor Argumento (Vincent) e Melhor Actor (Luchini). PÚBLICO</div><div><br /></div>

Críticas Ípsilon

O renascimento do magistrado

Luís Miguel Oliveira

Fabrice Luchini, antigo “regular” de Eric Rohmer, faz com que este filme valha a pena.

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Críticas dos leitores

Oportunidade perdida

Pedro Brás Marques

O ditado popular adverte que “ninguém é bom juiz em causa própria”, mas esta sentença não pode abranger, claro está, questões de consciência. Aí, somos nós com a nossa circunstância, parafraseando Ortega y Gasset. <br />Em “O Senhor Juiz”, somos apresentados a Michel, o magistrado do título, juiz com vasta carreira e ainda maior experiência, bastante pesado nas sentenças o que faz com que muito mais do que respeitado, seja temido pelos colegas. Num julgamento onde se discute uma agressão grave dum pai a uma filha menor, Michel encontra entre os membros do júri, uma antiga paixão. Ele está divorciado, ela também, e chama reacende-se décadas depois. <br />O realizador Christian Vincent centra toda a dinâmica do filme na personagem principal, exibindo-a quer na sua face profissional, de julgador, quer na mais pessoal, do homem que procura um pouco de felicidade. Fabrice Luchini é o juiz, papel que lhe proporcionou o prémio de interpretação no Festival de Veneza. Escapa-me o porquê desta distinção. A sua composição toca as raias da patetice, a insegurança do personagem que interpreta confunde-se com palhaçada e a própria dimensão de juiz inflexível é muito pouco palpável. E Luchini até é um excelente actor, como se comprova em filmes como “Depois, escolheram a dinamarquesa Sidse Babett Knudsen para par romântico, mas ela está de tal forma “typecasted” no papel da Primeira-Ministra Birgitte Nyborg que se torna difícil vê-la a representar personagens sem grande energia, como é este o caso. Aliás, isto era ainda mais evidente no papel lésbico que compôs em “The Duke of Burgundy”. É louvável tentar fugir de um papel icónico mas, pelo caminho, sempre longo, muitos filmes se estragam – Sean Connery que o diga. <br />A realização nada acrescenta, perfeitamente banal, ao nível do telefilme. Para compor o ramalhete e encerrar o julgamento crítico, não podia deixar de referir o desinspirado título português perante o original “L’Hermoine/O Arminho”, que se refere à indumentária do magistrado. “A Toga” teria sido uma escolha muito mais feliz.
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O Juiz, o Advogado e o Jornalista.

Roberto Moreno

Gostei do filme. Mostra o lado humano de um Juiz, o que é raro, principalmente em Portugal. - Este filme, servirá de referência para um filme documentário, que estou a começar a produzir sobre a "Santíssima Trindade da Justiça" - O Juiz, o Advogado e o Jornalista (escreva no Google estes três nomes e verá do que estou a falar).
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