Sítio Certo, História Errada

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Drama, Comédia 121 min 2015 M/12 14/01/2016 Coreia do Sul

Título Original

Jigeuemeun Matgo Geuttaeneun Teullida

Sinopse

Duas variações de um mesmo encontro romântico entre duas pessoas. Na primeira parte do filme, o realizador Ham Cheon-soo chega à cidade de Suwon (Coreia do Sul) para marcar presença numa mostra dos seus filmes. Por lapso, o evento só acontece no dia seguinte. Com um dia inteiro livre de compromissos, ele decide conhecer o local. É assim que conhece Yoon Hee-jeong, uma jovem e bela artista plástica, com quem sente uma empatia quase imediata. Depois de uma longa conversa, os dois passeiam-se pela cidade. Ela leva-o a conhecer o seu estúdio, jantam juntos e, ao fim da noite, reúnem-se com alguns amigos. Nesta sucessão de acontecimentos, a relação entre ambos estreita-se. Porém, no final daquele dia, uma revelação inesperada vai alterar a forma como ambos se vêem um ao outro. Na segunda parte do filme, o encontro deste casal repete-se, mas desta vez com pequenas variações que desviam o rumo dos acontecimentos.<br />Um filme sobre as múltiplas possibilidades na vida de alguém que se busca a si mesmo e que conta com argumento e realização do sul-coreano Hong Sang-soo (“Noite e Dia”, “Hahaha”, “Noutro País”). Os actores Jeong Jae-yeong e Kim Min-hee dão vida aos protagonistas. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

E depois da bebedeira

Jorge Mourinha

Uma nova e amável comédia de enganos de um realizador ainda pouco visto entre nós.

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Críticas dos leitores

Boa sessão de cinema

Miguel Tolda

Olá Meninos ingleses! Fui ver este filme hoje e gostei muito por isso recomendo. <br />Beijinhos
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Vermelho e Verde

J.F.Vieira Pinto

E da Coreia “Ocidental” , Hong Sang-soo, regressa ao provavelmente, “seu” Alain Resnais, embora, sem qualquer presença no casting de um ator europeu - não temos Isabelle Huppert, a atriz principal de “Noutro País” para abanar esta incipiente história (ou histeria) de (sobre) o amor. <br />Quando for editado em DVD, este “Sítio Certo, História Errada” terá com “bónus”, a possibilidade de ver a 2ª. parte de início, que não notará, praticamente, qualquer diferença, se exceptuarmos o pormenor em que Yoon – a pintora - afina as cores: a primeira parte, o vermelho; a segunda, o verde, sobra muito pouco a este (fraquinho) argumento que dá vida(?!) a este filme. Sang-soo repete-se e, já não aceitamos mais uma cópia de “Fumar/Não Fumar” além de não ser uma bonita forma de homenagear o (verdadeiro) mestre – leia-se Resnais. <br />Falta aqui muita coisa, especialmente nos diálogos, para que possamos usufruir com mais prazer, este filme oriundo da Coreia do Sul – e, eles são tão poucos a cá chegar. O que falhou aqui? Claramente a direção de atores. O “Sr Realizador”, interpretado por Jung Jae-Young, é um perfeito desastre! É claro que em cinema, não existe histórias “perfeitas”. A subjetividade é fascinante nesta arte, e quando é pedido ao “Senhor Realizador” para definir Cinema numa frase, este rejeita: "não pode ser verbalizado por palavras"... Já vi coisas muito piores, apesar de tudo.(**)
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1 estrela

JOSÉ MIGUEL COSTA

Fazendo uma tentativa de trocadilho com o título desta nova obra do Hong Sang-Soo (com o qual não consigo, em definitivo, encarrilhar - já havia odiado a sua anterior película de 2012, "Noutro País"), esta história errada não tem um sitio certo onde possa ser contada. De facto, é um teste à paciência do mais paciente dos espectadores e eu, possivelmente por ser um cinéfilo da tanga, chumbei-o com distinção (pois, não aguentei até ao fim). <br /> <br />Basicamente este "Lost in Translation" sul coreano (perdoe-me a Sofia Copolla, pela triste comparação) pode resumir-se do seguinte modo: um desinteressante realizador, que se encontra numa qualquer cidade inócua para dar uma conferência sobre o seu último filme, enquanto está a apanhar um solinho mete-se à conversa com uma jovem pretendente a pintora que se senta a seu lado. Por ali se ficam num diálogo de chacha, que não interessa nem ao menino Jesus, até que ela lhe pergunta se este quer ir encontrar-se com uns seus amigos. Este acede, e nós lá levamos com mais um trecho de tagarelice de circunstância. Nisto passaram-se 60 minutos ... e eis que abruptamente "cerra-se o pano", iniciando-se, de imediato, a 2ª parte, que no fundo se limita a aturarmos mais 1 hora de repetição na integra de tudo o que acábamos de visionar até então, com variações mínimas e quase imperceptíveis, numa espécie de "descubra as diferenças" (diz que tem por objectivo analisar a discrepância da perspectiva de um mesmo evento sob o olhar diferenciado dos dois intervenientes - o que até poderia ser um conceito válido e interessante, caso o realizador não tivesse usado e abusado da sua forma de filmar naturalista, bem como dos longos planos fixos povoados por uma narrativa pobre e intelectualmente mediocre).
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