Diário de Uma Criada de Quarto

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Drama 96 min 2015 M/12 31/12/2015 BEL, FRA

Título Original

Journal d'une femme de chambre

Sinopse

<div><br /></div><div>Célestine deixa Paris e vai trabalhar como criada de quarto para a casa dos Lanlaire, uma família endinheirada de uma zona rural francesa. Jovem e muito bela, vai evitando os avanços do patrão, que usa da sua posição de poder para seduzir as empregadas. É então que conhece Joseph, um homem que guarda os seus próprios segredos e que a ajuda a lidar com a senhora da casa, uma pessoa autoritária e caprichosa que inveja a sua juventude e beleza…</div><div>Adaptação cinematográfica do romance homónimo do escritor, crítico de arte e jornalista Octave Mirbeau – já anteriormente filmado por Jean Renoir (1946) e por Luis Buñuel (1964) –, conta com realização e argumento do francês Benoît Jacquot (“Sade”, “Adeus, Minha Rainha “, “3 Corações”). PÚBLICO</div><div><br /></div>

Críticas Ípsilon

A criada malcriada

Jorge Mourinha

Léa Seydoux é extraordinária numa adaptação inteligente mas indecisa do romance que Renoir e Buñuel também já filmaram.

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Críticas dos leitores

2 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

O "Diário de Uma Empregada de Quarto" é uma mescla de filme de época (cuja acção decorre na França rural do inicio do século XX) com cariz politico/social (debruçando-se sobre a temática da luta de classes, com o principal foco a incidir na relação entre um casal de aristocratas em decadência - ela uma frustrada insuportável, ele um panhonha inútil cujo única ocupação consistia em engravidar serviçais - e uma criada novata - que também não era "flor que se cheirasse") que termina numa espécie de triller. No entanto, esta "junção" de estilos cinematográficos não foi propriamente bem sucedida, tendo resultado num "hibrido" sem garra. Mas não é a única falha a apontar ao realizador, há ainda a salientar a narrativa desconexa e sem objectivo aparente, que vai "deambulando" (com recurso a múltiplos flashbacks, inseridos sem subtileza) e perdendo-se em múltiplas subtramas indevidamente exploradas (embora tivessem potencial); bem como, os personagens incongruentes, cujos traços de personalidade se alteram num ápice, sem que se perceba o porquê de tal transição. E como cereja no topo do bolo, a conclusão apressada e raquitica. <br /> <br />Salva-se a actuação da sedutora Léa Siedoux (a próxima Bond girl) e a excelente fotografia. 
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Diário de uma Criada de Quarto

Virgílio Ribeiro

Embora muito aquém do livro no qual se baseou este filme, não desgostei de ver esta adaptação. As interpretações são sóbrias e convincentes. O "Diário", talvez demasiado sintetizado, acho que não foi inteiramente "espremido" e Léa Seydoux, de notável beleza e elegância, assemelha-se mais a uma dama de alta sociedade do que a uma criada... O ambiente intimista, no qual decorre a ação é agradável e ajuda a digerir com certo prazer o filme.
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