As Sufragistas

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Drama 106 min 2015 M/12 05/11/2015 FRA, GB

Título Original

Suffragette

Sinopse

Início do século XX. Apoiadas pelos conceitos iluministas de igualdade e liberdade, as mulheres passaram a reivindicar o direito de participação na política e a exigir leis mais justas que as incluíssem nas decisões parlamentares. Apesar do importante papel social, principalmente no que se refere à educação, até então elas nunca eram vistas como capazes de escolher os governantes. No Reino Unido, o movimento começou com a fundação da União Nacional pelo Sufrágio Feminino. De modo a expor as leis sexistas e mudar a forma como eram olhadas, um grupo de mulheres da classe operária juntam as suas vozes à de Emmeline Pankhurst, uma mulher à frente do seu tempo que há muito lutava pelos direitos das mulheres. Assim, desistindo do protesto pacífico de simples manifestações de rua ou greves de fome que nunca as levou a lado algum, estas mulheres desafiam o Estado e partem para formas de luta cada vez mais radicais, enfrentando tudo em prol da igualdade de direitos e oportunidades…
Com realização de Sarah Gavron (“Brick Lane”) segundo um argumento de Abi Morgan, um filme dramático sobre um importante momento da História que conta com a participação de Carey Mulligan, Helena Bonham Carter, Meryl Streep, Ben Whishaw, Brendan Gleeson e Anne-Marie Duff. PÚBLICO

Críticas dos leitores

Entre o passado e o futuro

Piedade Lalanda

Este filme é de visionamento obrigatório, porque mais do que as imagens, retrata uma página da história, com referências históricas, contextos sociais e, sobretudo, (des)constrói visões estereotipadas que fazem diferença de sexo, uma justificação para a desigualdade social (de género). O sufrágio universal é apenas um lado da democracia. Muitas outras dimensões estão ainda por resolver, em prol de uma sociedade mais justa, para homens e mulheres.
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trabalho

ARIANE

Preciso saber quem foram as principais personagens desse movimento e a história delas. Alguém me pode ajudar?

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Lutas

Pedro Jorge Pereira

Aquilo que temos como "adquirido" foi, vezes sem conta, obtido através de um tremendo esforço e sacrifício de outras pessoas... os direitos que as mulheres têm vindo a adquirir não são excepção mas, pelo contrário, fruto de uma luta repleta de violência, agressão e humilhação contra essas mesmas mulheres que tanto sacrificaram para ter acesso a direitos fundamentais que deveriam ser evidentes... apesar de ainda tão longínquos em tantos locais do planeta ...
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Paulo, o que puder detalhar da informação que conhece, agradecia muito!!

Ana Caldas

Bom dia. Não conseguindo contactar a pessoa diretamente, peço por aqui: caro Paulo, antes de mais, obrigada pelo interesse numa causa que não é diretamente sua (indiretamente, claro que é de todos). <br /> <br />Mesmo com muito interesse no tema, com certeza que há sempre inúmeras lacunas para entender um fenómeno de sucesso na repressão de mais de metade da Humanidade. E esse estudo sociológico dos discursos pareceu-me bem interessante de conhecer. <br /> <br />Se puder nomear alguns, agradecia imenso! <br /> <br />Ana Caldas
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Quererem que respeitemos a Lei...

Luís Raúl

...torna a Lei mais respeitável?...queremos ser "quebradores" das Leis, sermos nós a fazê-las! <br />Na "regra" "És minha esposa, foi para isso que nasceste..." qual o sentido? <br />Um filme em que a palavra de ordem é: a Lei...mas que Lei? <br />Palavra de ordem sim: "nunca desista de uma luta"! <br />A não perder...e tornar a ver!
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A não perder

Gmaria

Muito bom. E relembra que muitos dos avanços sociais em prol da melhoria de vida, neste caso da mulher que mesmo no nosso país está longe de ser conseguida. Falamos das quotas na política, na violência doméstica e no modo como a justiça pune os agressores, no duplo trabalho que muitas mulheres têm, dentro e fora de casa, dos salários mais baixos em muitas profissões. Não esquecendo que se trata de um filme e não de um tratado de história, mas que recorda as mulheres que lutaram pela simples dignidade de quererem ser iguais perante a lei! Com um excelente elenco!
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3 Estrelas mas é obrigatório ver

Paulo

Retrato autêntico com um lençol branco como pano de fundo. <br /> <br />Este filme é obrigatório para todos quantos precisam de ver o que era a realidade da mulher há tão só um século numa das sociedades mais avançadas da época. Obrigatório porque a emancipação feminina foi, de longe, o maior avanço social na história do progresso humano. Avanço social que, como bem sabemos, está longe de ter sido alcançado em muitas sociedades da actualidade e ainda tem muito para alcançar em sociedades como a portuguesa. <br />O retrato da condição feminina é perfeito e só peca pela parcialidade do que conta (ou do que pode contar), pois muito mais haveria a revelar. <br />No entanto, sob o ponto de vista da Sociologia, o filme tem um senão grave: os autores não tiveram a coragem de revelar o pano de fundo, deixando em branco toda e qualquer referência aos discursos simbolicamente violentos que legitimaram ao longo de milénios as desigualdades de género. Ou seja, em momento algum o filme se atreve a expor as instituições que, ao longo de milénios, fizeram a apologia da superioridade do homem e da inferioridade da mulher, pelo que o filme não tem a capacidade de ir além da mediania enquanto objecto crítico - critica a realidade sem ter a coragem, a veleidade ou a ousadia de expor aqueles que criaram, fundamentaram, legitimaram e justificaram as desigualdades de género durante milénios. <br /> <br />A ver se nos entendemos: a emancipação da mulher não caiu do céu. Mas a opressão, essa sim, caiu. Nesta obra cinematográfica, não houve coragem para afrontar os responsáveis. <br /> <br />Em todo o caso, recomendo vivamente a visualização.
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