Uma Nova Amiga

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Drama 108 min 2014 M/12 26/05/2016 FRA

Título Original

Une nouvelle amie

Sinopse

<div>Laura e Claire sempre foram amigas inseparáveis. Quando a primeira morre devido a uma doença prolongada, deixando Davis, o marido, totalmente desconsolado e com uma filha bebé a seu cargo, Claire promete que os apoiará em tudo o que puder. Para isso, resolve ir a casa de David o máximo de vezes que conseguir para ajudar a cuidar da criança. Um dia, ao entrar sem aviso em casa dele, depara-se com uma desconhecida com a bebé ao colo. Há anos que ele guarda um segredo que está agora pronto para revelar. Entre eles nasce assim uma nova cumplicidade que decidem manter em segredo.</div><div>Com realização e argumento do aclamado realizador francês François Ozon ("Sob a Areia", "Swimming Pool", "O Tempo Que Resta", "Potiche - Minha Rica Mulherzinha", "Dentro de Casa"), um melodrama que adapta ao grande ecrã o conto homónimo da escritora inglesa Ruth Rendell (1930-2015). O protagonismo está entregue aos actores Romain Duris, Anaïs Demoustier, Raphaël Personnaz e Isild Le Besco. PÚBLICO</div><div><br /></div>

Críticas Ípsilon

Ozon, o manipulador indiscreto

Luís Miguel Oliveira

Permanecemos frios na contemplação do mecanismo, sem um real envolvimento. Hitchcockiano, Ozon nunca será Hitchcock, nem será, sequer, Chabrol.

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Críticas dos leitores

Uma Nova Amiga | 2*

Frederico Daniel

Uma Nova Amiga: 2* <br /> <br />Este filme tem uma história interessante, contudo isso não chega e fica-se por ser apenas razoável.
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Uma nova amiga

Marilucia

Nojento esse filme, detestei...
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Uma nova amiga

Marilucia

Nojento esse filme, detestei...
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Palhaçada

Rui

Uma palhaçada assente na ideia de que se se baralhar tudo, se se puser tudo de pernas para o ar até conseguir criar as coisas mais estranhas, então, faz-se arte e intervenção social. Mas não, apenas se faz, mesmo, uma salgalhada.
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Palhaçada

Rui

Mais uma palhaçada em que tudo é metido de pernas para o ar em nome da beleza da transgressão...
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Sensibilidade, beleza e transgressão

Ramiro Esteves Ferreira

Filme belíssimo de François Ozon que deita por terra convenções e estereótipos, de género ou seja do que for. Com uma fotografia fantástica, cenários lindíssimos e uma noção de estética exemplar, o que me ocorre é que ao ver um filme assim só podemos SENTIR, algo que fazemos pouco e que quando acontece, ficamos como que em estado de transe e levitação. Pessoalmente, senti várias emoções durante esta película de uma sensibilidade e bom gosto extremos, uma quietude, uma paz, tristeza dado ser uma história sobre a perda e o luto e como lidar com algo tão profundo, e cada um liga à sua maneira, como é dito por um dos personagens. Romain Duris está divinal, enche o grande écran, acho que não ninguém com sensibilidade pode ficar indiferente a este filme.
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2 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

François Ozon raramente desilude (e por mim falo, que sou fã confesso dos seus filmes, nomeadamente, de “Jovem & Bela”, “Dentro de Casa”, “Swuimming Pool”, “8 Mulheres”, “O Tempo que Resta” e “5x”). Todavia, com este seu novo projecto, “Uma Nova Amiga” (um mix de drama com comédia romântica e uns pózinhos de trillher de suspense, que versa sobre sobre perturbações de identidade de género e novos conceitos de família), a "coisa" descamba (opinião não compartilhada pela generalidade da critica especializada, que o eleva aos píncaros), de tal modo que, por vezes, quase roça o ridículo. E afirmo-o porque, embora tenha a ousadia de abordar uma temática sensível de modo diferenciado da norma (ao juntar melodrama e humor, sem recurso a estereótipos fáceis), fá-lo com uma certa leveza (quebrando a necessária tensão psicológica resultante das ambiguidades sexuais, dos desejos ocultos, dos sancionamentos da sociedade ...) e de forma excessivamente hollywoodesca (tanto a nível da estrutura narrativa quanto de montagem), resultando num produto pouco ousado (a antítese daquilo a que o realizador nos habituou) e morno/banal (para não dizer piroso - atingindo o seu êxtase no final de "bradar aos céus"). Além do mais, para tentar manter-nos numa expectativa constante, Ozon vai "mexendo" em demasia nos seus personagens (tornando-os algo inverosímeis). <p> Claro que um Ozon nunca poderá ser completamente "mau", pelo que, apesar desiludido e chateado, ainda consigo ser imparcial q.b. para encontrar-lhe virtudes, sobretudo ao nível da excelente fotografia e cenografia. Não podendo ainda deixar de mencionar a soberba dupla de actores (a revelação Anais Demoustier e Romain Duris) que joga, com sensibilidade e mestria, com as nossas percepções (que vão oscilando ao longo do período de projecção - nunca temos certezas absolutas sobre a sua verdadeira natureza). </p>
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2 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

François Ozon raramente desilude (e por mim falo, que sou fã confesso dos seus filmes, nomeadamente, de “Jovem & Bela”, “Dentro de Casa”, “Swuimming Pool”, “8 Mulheres”, “O Tempo que Resta” e “5x”). Todavia, com este seu novo projecto, “Uma Nova Amiga” (um mix de drama com comédia romântica e uns pózinhos de trillher de suspense, que versa sobre sobre perturbações de identidade de género e novos conceitos de família), a "coisa" descamba (opinião não compartilhada pela generalidade da critica especializada, que o eleva aos píncaros), de tal modo que, por vezes, quase roça o ridículo. E afirmo-o porque, embora tenha a ousadia de abordar uma temática sensível de modo diferenciado da norma (ao juntar melodrama e humor, sem recurso a estereótipos fáceis), fá-lo com uma certa leveza (quebrando a necessária tensão psicológica resultante das ambiguidades sexuais, dos desejos ocultos, dos sancionamentos da sociedade ...) e de forma excessivamente hollywoodesca (tanto a nível da estrutura narrativa quanto de montagem), resultando num produto pouco ousado (a antítese daquilo a que o realizador nos habituou) e morno/banal (para não dizer piroso - atingindo o seu êxtase no final de "bradar aos céus"). Além do mais, para tentar manter-nos numa expectativa constante, Ozon vai "mexendo" em demasia nos seus personagens (tornando-os algo inverosímeis). <p> Claro que um Ozon nunca poderá ser completamente "mau", pelo que, apesar desiludido e chateado, ainda consigo ser imparcial q.b. para encontrar-lhe virtudes, sobretudo ao nível da excelente fotografia e cenografia. Não podendo ainda deixar de mencionar a soberba dupla de actores (a revelação Anais Demoustier e Romain Duris) que joga, com sensibilidade e mestria, com as nossas percepções (que vão oscilando ao longo do período de projecção - nunca temos certezas absolutas sobre a sua verdadeira natureza). </p>
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