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Deus Branco
Título Original
Fehér isten
Realizado por
Elenco
Sinopse
Para inverter a miscigenação entre raças caninas, é criado um imposto para quem possua um cão que não esteja registado como puro-sangue. Por essa razão, muitos donos abandonam os seus animais, levando à sobrelotação dos canis e ao consequente abate de milhares de animais. Lili, de 13 anos, faz o que pode para que Hagen, o seu adorado rafeiro, seja poupado a essa sorte. Quando o pai o deixa no meio da rua, Lili entra em desespero, passando dias e noites à sua procura. Lutando para sobreviver, Hagen junta-se a um grupo de cães desamparados que, tal como ele, sentem a raiva a aumentar a cada dia. Até que, após uma fuga ao canil, milhares de vadios se agrupam, decididos a dar início a uma rebelião contra os que os abandonaram. O seu desejo de justiça é desmedido e parece que nada poderá atenuar a sua sede de vingança. A não ser, talvez, Lili, a jovem que nunca desistiu do seu melhor amigo…<br /> Um filme dramático, realizado pelo húngaro Kornél Mundruczó ("Tender Son: The Frankenstein Project"), que reflecte sobre a desigualdade e as injustiças entre raças. Em Cannes, "Deus Branco" recebeu o prémio Un Certain Regard e os cães que participaram na obra foram galardoados com o Palm Dog Award (melhor actuação canina num filme). PÚBLICO
Críticas Ípsilon
Críticas dos leitores
Deus Branco
Carlos Alberto Pilatti
Foi um dos melhores filmes que assisti até na minha vida. Fantástico, chorei de emoção
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Deus Branco
Carlos Alberto Pilatti
Foi um dos melhores filmes que assisti até na minha vida. Fantástico, chorei de emoção
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2 estrelas
JOSÉ MIGUEL COSTA
Era uma vez o dia em que os cães rafeiros se revoltaram perante os constantes maus-tratos infligidos pelo seu "melhor amigo" (o Homem), transformando-se no seu pior pesadelo - um verdadeiro "mundo cão". Tendo esta premissa por base, o realizador (de nacionalidade húngara) parece tentar construir uma metáfora (à la "Triunfo dos Porcos" de George Orywell) em relação à paisagem política/social do seu país (no qual os movimentos/partidos radicais de cariz nacionalista vão ganhando terreno de forma inequívoca/assustadora) e, deste modo, reflectir/satirizar sobre as injustiças decorrentes das "desigualdades entre raças". Todavia, na minha modesta opinião, falha esse objectivo, uma vez que o filme (uma espécie de “thriller”) é algo "bipolar", oscilando entre alguns belos momentos (poucos, infelizmente) de "cinema de autor" com muitos outros em que pisca o olho, de modo quase intermitente, aos blockbusters americanos de animaizinhos. E quem quer agradar a (espectadores) "gregos e troianos" acaba por perder ambos - o que é pena, na medida em que a película até é detentora de algumas virtudes, nomeadamente, ao nível das técnicas de filmagem utilizadas).
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